Ariston constrói uma casa sustentável sem impacto ambiental no Ártico
Há cada vez mais projetos e investigações ligados à criação de infraestruturas que sejam sustentáveis e que tenham impacto zero no ambiente. São pequenos passos que podem ajudar a combater um rumo destrutivo do nosso planeta. Desta vez foi fabricada uma casa sustentável no coração do Ártico.
Num projeto apoiado pela Ariston, com participação de um grupo de cientistas da Universidade de Copenhaga que investiga a mudança climática na Gronelândia, foi criado o desafio Ariston Comfort Zone.
No coração do Ártico nasce a sustentabilidade
O desafio é criar uma casa que seja o refúgio de um grupo de cientistas da Universidade de Copenhaga. A ideia é tornar este edifício altamente eficiente. Para isso foi construída, em colaboração com a Leapfactory (fabricante de casas modulares com impacto zero no meio ambiente), um edifício tecnologicamente avançado e com uso de materiais que são amigos da natureza.
O projeto está pronto e a Ariston apresentou o resultado como sendo um projeto de design ambicioso que consistiu em construir uma casa modular inovadora, aquecida e sustentável no coração do Ártico, numa área conhecida como Ilha Disko, na costa oeste da Gronelândia.
A ilha, que tem cerca de 8578 km² de área, situada no remoto enclave do planeta, foi o local escolhido pela equipa de cientistas da Universidade de Copenhaga para a recolha de amostras para investigar a mudança climática.
Na falta de uma infraestrutura adequada para se refugiar, era impossível permanecer o tempo necessário para elaborar um trabalho de vários dias seguidos, principalmente porque as temperaturas e o solo não são em nada convidativos a outras formas de pernoitar.
Ariston... desafio aceite
A empresa de eletrodomésticos, ao ficar a saber, aceitou o desafio de construir uma casa equipada com os sistemas necessários a todo o conforto, com total sustentabilidade e impacto zero no ambiente. Esta casa ecológica, equipada com a máxima eficiência energética e sustentabilidade, foi apelidada de Ariston Comfort Zone, e é capaz de suportar as condições climatéricas mais extremas.
Os investigadores têm assim um refúgio para que não tenham de interromper os trabalhos, num local onde as temperaturas no inverno descem a -50 ° C. Para dar o conforto necessário, a empresa equipou a Ariston Comfort Zone com produtos de última geração e alta tecnologia.
O processo começou na fábrica de Osimo (Itália) e continuou em Aaborg, no norte da Dinamarca, onde todas as máquinas foram colocadas dentro de um contentor. Após três semanas de viagem, o contentor chegou à ilha de Disko. Uma vez lá, o material foi descarregado e transportado em motos de neve e trenós puxados por cães até à zona de construção.
Referiu Massimiliano Fugini, gestor da Ariston.
Ariston Comfort Zone: zero impacto na natureza
A estrutura obedeceu a critérios rígidos de proteção ecológica, escolhendo materiais usados e testados pela Ariston em colaboração com a Leapfactory. A casa foi fabricada com engenharia de qualidade para alcançar alta eficiência com design italiano de primeira classe.
A construção foi pensada e fabricada para ter um espaço longitudinal que oferece uma magnífica vista panorâmica para apreciar a paisagem espetacular oferecida pela natureza da Ilha de Disko. A empresa deixou a sua marca ao construir o edifício na forma do seu logótipo, ficando patente a marca Ariston.
Design que produz resultados na experiência de vida
A ideia não foi só colocar um edifício sustentável e funcional. A ideia foi fabricar uma casa que fosse acolhedora e intimista, onde os pilares e vigas da estrutura são visíveis a partir do interior, o que dá ritmo ao espaço, que incorpora mobiliário funcional de design minimalista.
Cada detalhe é integrado na sua totalidade com o objetivo de reforçar a qualidade e a estética da casa, adaptando-se perfeitamente às necessidades específicas da equipa de investigadores, que ficarão muitas horas fechados no meio de nada.
Ao contrário de outros projetos, o que foi feito na Gronelândia foi uma construção diferente chamada de 'quadro' e que precisa de ser montada no local. O primeiro desafio foi para construir rapidamente um kit industrializado que poderia ser usado mesmo em ambientes muito frios e ventosos. Durante a fase de planeamento cuidámos de cada detalhe, tendo em conta o ambiente em que estaríamos a trabalhar, assim, não pode faltar nada neste projeto. Detalhamos todos os componentes para não esquecer um único parafuso.
Referiu Luca Gentilcore, fundador da LEAPfactory SRL.
Dentro existe aconchego, fora há o ar polar
A casa tem uma sala de estar, um quarto, um WC e duas salas técnicas com capacidade para seis pessoas.
É uma habitação ecológica e sustentável, com uma casca exterior projetada para gerar alta eficiência energética proporcionando conforto e minimizando o consumo de energia, mantendo a rigidez necessária para proteger os seus ocupantes, mesmo em condições meteorológicas mais adversas.
Uma casa segura com temperatura da água perfeita e o necessário conforto, mesmo nos invernos mais difíceis na Gronelândia. A Ariston colocou alguns equipamentos, como umas das suas mais tecnológicas caldeiras de condensação, que representa a combinação perfeita entre o excelente desempenho e design inovador.
Alteas One é um produto que não deve ser escondido, nasceu para ser um dos protagonistas do design de interiores de uma casa. Um produto tão vital que dá conforto às nossas vidas não devem ser apenas funcional, mas também bonito, projetado com materiais sofisticados, com novas formas e atenção aos detalhes e acabamentos, como a estética italiana dos produtos da Ariston.
Destaca Umberto Palermo, chefe de design e fundador da UP Design.
Mais que uma marca, está um documentário que atesta a ação do homem
Este projeto e tudo o que esteve envolvido foi filmado, como demos a conhecer nos vídeos apresentados ao longo do artigo, os pormenores estão expostos no site aristoncomfortchallenge.com, que poderá consultar e obter mais informações sobre o que foi feito e os resultados obtidos.
Foi um complexo processo de construção, toda a logística foi pensada, mas sofreu fortes impactos do rigoroso clima polar.
Sobre a Gronelândia
Ilha dinamarquesa do Atlântico Norte. Tem uma área de 2 175 600 km2 (2004) e situa-se entre o oceano Ártico, a norte, o oceano Atlântico, a sul, o mar da Gronelândia, a este, e a baía de Baffin, a oeste.
Em conjunto com as ilhas adjacentes forma um território autónomo, desde 1979, cuja população é de 56 600 habitantes (2004). A ilha é coberta de gelo com uma espessura que chega a atingir os 2000 m, o que dá origem ao desprendimento de icebergues. Na parte oriental, não há formação de icebergues devido à existência de montanhas de grande altitude. O clima é polar.
Este artigo tem mais de um ano
Como aquecem a casa? Onde vao buscar energia?
Também pensei nisso, o vídeo tem uma produção espectacular, mas de conteúdo não tem muito.
Gostava de perceber a nível tecnico como resolveram… a pequena caldeira é apenas uma pequena parte e mesmo sobre essa não falam muito…
É um acto da Ariston com vista a promover a sua caldeira a gás. Na verdade, se faltar o gás da botija, a casa fica mais fria que o meu congelador. Inovador seria sim transformar a energia do sol para aquecimento da casa…agora usar uma caldeira, qualquer um arranja uma solução dessas! Marketing puro!!!!!
Obrigado PPLWARE por dar a conhecer este projeto fantástico!
Impacto Zero não existe….
Claro, o tal “efeito borboleta”, mas pode ser sustentável ou não? Se for o impacto é esse zero. Vide o exemplo da silvicultura…
Gostei de conhecer. Obrigado people.
Sabem porque levaram um trampolim para lá…?!?