ANACOM: Preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 6,4%
Os serviços de telecomunicações são de enorme importância, ainda mais agora que os portugueses se encontram confinados. Os valores dos pacotes não são propriamente baratos em Portugal e a ANACOM revelou novamente que os preços das telecomunicações em Portugal superou em 16 pontos percentuais a redução observada na União Europeia.
Conheçam os resultados apresentados pela Autoridade Nacional das Comunicações nacional.
Segundo a ANACOM, entre o final de 2009 e janeiro de 2021, os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 6,4%, enquanto na União Europeia (UE) diminuíram 9,9%. A diferença, que é de 16,3 pontos percentuais, estreitou-se com a entrada em vigor no dia 15 de maio de 2019 das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intra-UE.
Comparando a evolução dos preços em Portugal com alguns países de dimensão semelhante, verifica-se que os preços das telecomunicações aumentaram 6,4% em Portugal e 3,9% na Hungria, enquanto na Áustria e Países Baixos diminuíram no mesmo período 2,3% e 21,7%, respetivamente.
No primeiro mês do ano os preços das telecomunicações em Portugal, medidos através do sub-índice do Índice de Preços do Consumidor (IPC) diminuíram ligeiramente, 0,1%, face ao mês anterior.
Em comparação com o mês homólogo do ano anterior, sobressaem as seguintes variações de preços:
- a mensalidade mínima do serviço telefónico móvel com Internet no telemóvel diminuiu 33,3%, graças à diminuição da mensalidade da oferta da NOWO de 7,5 euros para 5 euros (com oferta da primeira mensalidade);
- a mensalidade mínima da banda larga fixa (BLF) individualizada aumentou 4,3%, devido ao fim da oferta da primeira mensalidade do serviço base da NOWO.
MEO, NOS e Vodafone... as subidas e as descidas dos preços das telecomunicações
- A MEO diminuiu a mensalidade mínima de dois serviços/ofertas em relação ao mês homólogo do ano anterior e aumentou a mensalidade em quatro serviços/ofertas.
- Um dos serviços da MEO cuja mensalidade diminuiu significativamente foi a oferta de serviço telefónico móvel com Internet no telemóvel (oferta UZO), que apresenta agora valores próximos da mensalidade mínima (disponibilizada pela NOWO).
- A NOS aumentou as mensalidades mínimas de sete serviços/ofertas.
- A Vodafone aumentou as mensalidades mínimas de quatro serviços/ofertas.
- Destaca-se, em particular, o aumento da mensalidade da oferta triple play da MEO, NOS e Vodafone ocorrido em outubro e novembro de 2020.
Este artigo tem mais de um ano
o meu baixou 11% com renegociação
Ok…confere com o nível do país.
País de altos salários…logo grandes preços.
É dias artistas.
Quando vejo tarifários de outros países até me borro todo.
Ou seja, na União Europeia tem vindo a descer e em Portugal a aumentar! Isto está cheio de ladrões!
Depois é assim que querem combater a IPTV.
Por acaso até estão certos, se tiram o guito todo ao pessoal depois não há como comprar listas, é bem.
Continuem …
Sem forncedor de internet não há IPTV
A malta votou nisto, agora aguentem-se 😀
Pois…
Porque em qualquer Democracia que se preze é o estado que decide o preço dos produtos das empresas.
Santa paciência…
Claro que não existe cartel entre as operadoras.
Também acho!
Cartel, o que é isso!
Por isso é que em casa não tenho nenhum serviço nem tv por cabo, nem telefone e muito menos internet
Tens uma gaiola com pombos correios?
É uma vergonha que em tempo de pandemia e em que quase todos perdem… os que menos precisam são os que nada perdem, pelo contrário, lucram. São os bancos que forçam os clientes a comissões que antes não existiam e que curiosamente surgem quando menos fazem, pois mal recebem clientes nas agências e ninguém faz nada em relação a este abuso. Basta estar atento aos lucros que a banca tem declarado em tempo de crise. Embora noticiem que os preços dos operadores de telecomunicaçõe baixaram, a Anacom diz (e bem) que as tarifas subiram, aliás posso falar por mim e por mais algumas pessoas que conheço que sofri um aumento de preço pelo serviço que agora noto mais lento. Enfim, desemprego, baixos salários, fome, pandemia e morte…nada que afete a banca, operadores de telecomunicações e as chamadas “grandes superfícies”… para quem não acredita em intocáveis…cá está a prova viva de que “eles” existem.
Bem vindo à República Bolivariana da Europa.
Bem dito e com muita verdade.
Eu pago 35.49€ (renegociado) por um serviço ADSL que deixa muito a desejar!
Salários/mensalidades baixas, Comunicações, gasolina, e outras coisas sobe tudo, e ainda somos dos que temos maiores preços da Europa, não está mesmo certo. Temos uma inflação alta em relação ao custo de vida….
Se a ANACOM quer combater isto é fazer com que seja legislado o fim da fidelização!
Assim, como não existe fidelização na luz, podendo o consumidor mudar de prestador a qualquer momento, nas telecomunicações era fazer igual. Ou a existir fidelização que seja com uma duração máxima de poucos meses.
Isto sempre andará na cepa torta. Como podem haver bons preços sentidas as operadoras têm de criar infraestruturas individuais para fornecimento de internet. Nas zonas urbanas até pode ser viável, mas nas rurais……ficamos sujeitos aos caprichos da 1°operadora a lá chegar……
A Anacom faz os gráficos com aq Nowo mas a Nowo não existe em todo o país. É uma pequena empresa regional com 4% do mercado. Tirem a Nowo dos gráficos e aí seríamos o primeiro país na Europa com preços mais caros.
Muitas vezes tenho a sensação que a Altice que detinha a Nowo, antes de comprar a PT, e por isso foi obrigada a vender a Nowo foi uma espécie de favor…
Daí serem os fornecedores de GSM/3G/4G à Nowo…
Têm os preços mais baixos mas não cria estrutura para subir a sua insignificante cota de Mercado, e com isso alimenta os estudos errados dos preços, não serem tão elevados em Portugal, e não sofrer constantes aumentos!
Junte-se há isso a APRITEL e o seu eficazes argumentos e sensibilização do Poder Político para nunca fomentar a concorrência e Milagre somos dos países da UE, com os estudos e paradoxos de Preços face aos estudos mais especiais da Europa!
Esta Direção da Anacom tenta mudar o estado da Arte, mas pergunto-me porque não consegue ser um regulador que consiga impulsionar mudanças à sério…
Não percebo qual o espanto… Bem Vindos à Europa de “leste”…