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Amazon lança carrinhos de compras que eliminam passagem pela caixa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. David Guerreiro says:

    O problema é o custo de investimento de um carrinho desses. Não estou a ver a grande distribuição portuguesa a investir em algo assim. No Continente por exemplo, o simples facto de se querer inserir NIF numa fatura numa das caixas self-service, implica interação da operadora. O mesmo para retirar algum produto.

    • scp says:

      No Lidl é fácil inserir o NIF em self-service sem chamar o funcionário, só usei a fatura simples por isso não sei sobre os outros tipos de faturas.

      Preferia muito mais um carrinho automático que máquinas self service, porque mesmo assim há filas.

      Já era tempo de a amazon vir para portugal a sério, tanto com as suas lojas online como físicas. Mas desde que dê o completo contributo dos impostos ao estado.

      Se está ligada à conta Amazon de certeza que se isto for implementado em Portugal haverá maneira de ter o NIF ligado às faturas deste tipo de lojas.

  2. Samuel Carreira says:

    O sistema do continente e similares é completamente arcaico comparado com este. O custo do carrinho não será algo demasiado elevado após ser produzido em massa. Aliás a fatia maior no custo de qualquer tecnologia high tech está no R&D, não na sua produção. Depois a nível de electrónica não tem nada por aí além (sensores para a massa são baratos e as câmaras também o são), o custo maior está no software (o tal R&D).
    E basta depois fazer as contas com o custo de um funcionário full-time ao longo de um ano… são milhares de dólares nos EUA! Mesmo que cada carrinho ficasse em 5k inicialmente, em poucos meses esse valor era abatido. Além de se eliminar toda a infraestrutura de pagamentos nas caixas tradicionais que também tem custos.

    • Fantasma says:

      “O sistema do continente e similares é completamente arcaico comparado com este…”
      A sério?

      Início: usar a app para digitalizar um qrcode e registam carrinho tecnológico para iniciar compras vs lançar aplicação Continente/whatever

      Compras: colocar compra no carrinho (resta saber como, com que tecnologia, é feito o registo : tag sem contacto, qrcode, barcode, what?) vs um dificílimo scan do código de barras do produto com o smartphone. Mais trabalhoso, pesar o produto numa balança exterior e registar código de barras com o smartphone

      Anulação: ? vs com o smartphone apagar o item em causa (não me recordo se pode ser feito com base em scan do código de barras)

      Pagamento: ? Não sei se há algum tipo de amostragem que é feita por funcionários vs pagamento na caixa automática em self-service ou pagamento na aplicação do smartphone , mostrando um qrcode a funcionário para confirmação de saída

      Chamar a estas diferenças arcaicas é um claro exagero. O carrinho até poderá ir à lua, servir cafés, medir tensão arterial, cheio de tecnologia sofisticada. Não é isso que, comparativamente, faz que os outros sejam arcaicos!

      Mas la está, vem do estrangeiro…Amazon…ahhhh….fantástico! Mágico!!!

      • Samuel Carreira says:

        ‘E preciso ser parolo para comparar um tecnologia de CV com uma simples leitura de codigo de barras e ir buscar a parolice do argumento do complexo de inferioridade dos Portugueses.
        Qualquer “burro” consegue fazer um sistema com leitura de codigo de barras num terminal. Mas usar CV para detetar produtos e accoes de uma forma super eficiente ‘e uma tecnologia avancada que nao est’a ao alcance de qualquer um. Em portugal lembro-me que existe uma startup com optimos engenheiros que andava a desenvolver um sistema concorrente ao da Amazon com multiplas camaras na loja para reconhecer as accoes do cliente ao colocar o produto no cesto ou carrinho

        • batatas says:

          Existe sim, e por acaso, se não estou em erro andavam a tentar obter apoios das empresas portuguesas.
          Este tipo de interactividade e o que o utilizador acima fala é como comparar um carrinho de linhas com um carro a eléctrico autónomo de nivel 5.
          So quem nunca pensou ou sequer fez um projecto de brincar com CV é que pode fazer as comparações acima descritas.

        • Fantasma says:

          É preciso é ser parolo para não perceber o que quer dizer ARCAICO! Eu não disse que é ou não tecnologia superior. Contestei o exagero do arcaico.

          La por se usar uma tecnologia superior não quer dizer que comparativamente outra solução , menos avançada, seja arcaica.

          Está entendido? É que nem percebeste o “exagero” de o carrinho poder ir à lua? Irra!

          Bom exemplo, o da condução autónoma nível 5! Para além de ainda “Estar a caminho”, se um carrinho de linhas conseguisse fazer uma parte do que a condução autónoma, apenas um pouco, ligeiramente, mais lento com resultados finais equivalentes (ir do ponto A ao ponto B, sem intervenção humana)…(espero de não ter de explicar a analogia)

          Engenharia não é fazer a coisa mais complexa possível, e ser maravilha tecnológica. É fazê-lo de forma eficaz e com a maior eficiência possível.

          Pelo que nem que fosse com sinais de fumo, em vez de código de barras, qrcodes (computer vision, by the way!) e quejandos e que tenha permitido um ganho de tempo tão significativo, quiçá ser pior 3~5 minutos em 1h/1.5h nas compras que o maravilhoso carrinho Amazon…certo, podem chamar de arcaico, mas em termos de eficiência (e, principalmente, custo) dá um bigode!

  3. Samuel Carreira says:

    Como nota final, acho este sistema mais interessante e prático a nível de implementação no mundo real do que os outros que recorrem apenas a câmaras no interior da loja. Infelizmente para algumas pessoas, acho que isto vai ser o futuro do retalho daqui a uns anos

  4. fim do mundo says:

    Quando é que implementam cá isto em Portugal??? ontem já era tarde, melhor ainda era nem sequer precisar de entrar no supermercado, fazer as compras online e pagar e passar lá só para as recolher, tipo drive in, isso é que era.

    mais uns anos e deixa de haver caixas no supermercado, cada vez mais temos as coisas associadas à meios informatizados, que fazem com que certas profissões deixem de existir, há varias décadas que as coisas tem vindo a ser assim.

  5. xnelox says:

    Se os atuais carrinhos de compra são lardados nas periferias dos supermercados, com esse equipamento vai ser ainda mais só para retirarem o display. A não ser que seja requisitado na entrada e depois entregue após as compras

  6. Miguel says:

    A Amazon deve ser das empresas que mais destrói mais postos de trabalho pelo mundo, infelizmente é o futuro.

  7. Rui says:

    Fico parvo com certos comentários aqui… espero bem que isto não chegue nem pegue moda aqui em Portugal. A quantidade de postos de trabalho que iam ao ar… enfim

    • luis says:

      Rui eu percebo e compreendo e até admito que realmente é verdade a situação dos postos de trabalho.
      Por essa ideia não haveria qualquer inovação, pois por norma coloca problemas a montante, mas a jusante (normalmente) há benefícios.
      Exemplo simples: não deveria haver máquinas agrícolas, pois criam desemprego; não deveria haver máquinas de lavar roupa, pois deixam muitos no desemprego; – mas também criam empregos no R&D, criam empregos na produção das mesmas…
      Temos que nos reinventar, é “simples” e sempre foi assim…

      Abraço a todos

      • Rui says:

        Ok mas isto seria uma inovação que não iria criar emprego a ninguém… só iria criar desemprego. Logo aqui em PT em que grupos sonae, Jerónimos etc etc onde puderem cortar eles cortam!! Não vejo onde isto possa ser benéfico, muito pelo contrário…

        • luis says:

          Rui, eu falei em termos gerais… no caso em apreço eventualmente irá criar empregos a quem desenvolve o software, a produção…
          Certamente que se não houvesse as máquinas de caixa de supermercado, teria de existir mais funcionários para fazer o registo em papel… (exemplo)
          and so go on
          Abraço

        • Samuel Carreira says:

          Já os atuais serviços de caixa automática self service estão de certa forma a “roubar” empregos. Um funcionário consegue controlar 6 caixas porque parte do trabalho foi transferido para o cliente. Isto inevitavelmente é a tendência geral no comércio a retalho e esta solução é apenas mais uma evolução natural,

          Lembrei-me agora do exemplo que pouco tem de tecnológico mas demonstra esta opção por transferir funções para o cliente final: a compra de frescos na secção de frutas há muito que é realizada de forma self service. Deixou de ser preciso ter la um funcionário a atender cada cliente individualmente e encher lhe os sacos com x kg de fruta, tal como acontecia dantes nas pequenas mercearias.

  8. Nuno Peixoto says:

    Aqui no Reino Unido e possivel registar todos os artigos com o smartphone, e no final e so fazer scan de um QR Code numa caixa, e por fim pagar. Acho pratico pq regista-se o artigo, e mete-se logo na saca. De vez em quando fazem testes de qualidade aleatorios para validar que se fez scan a todos os artigos. Em relacao a este sistema, nao me parece mal ate. E a balanca ira garantir que nao se coloquem artigos a mais sem registar. Vamos ver como corre.

  9. Rafael says:

    Ai no Uk e aqui em Portugal também tens a mesma coisa. Pelo menos eu já o fiz á mais de 1 ano no Jumbo/Auchan. E fazem igualmente esses testes aleatórios, que embora seja compreensivel 50% das minha compras foram selecionadas para esses testes :/ é irritante

    • Joao says:

      Já fiz muitas no Auchan recorrendo desta forma e posso dizer que não são assim tão aleatórios os testes. Apenas são mais frequentes no início. Neste momento posso dizer que já fiz bastantes compras e este ano ainda não fiz nenhum teste

  10. Emanuel Barros says:

    Basta usar a app do Auchan para ler o código de barras e pagar no final! Praticamente Zero de investimento em material para o Auchan. E funciona bem.

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