Aeroporto de Lisboa: Sistema de controlo de passageiros apenas lê a mão
Quem viaja de avião tem plena noção do tempo "que se perde" em filas. Os sistemas de segurança usados já são evoluídos, mas é preciso mais.
No Aeroporto de Lisboa, está atualmente a ser testado um sistema inovador. O sistema recorre a tecnologia biométrica que permite aos passageiros que viajam para fora da Europa uma passagem mais rápida pelos controlos fronteiriços.
Biometrics on the Move: O sistema que apenas lê a mão
No Aeroporto de Lisboa agora é "sempre a andar". De acordo com as informações, está neste momento instalado um projeto piloto cujo objetivo é reduzir as filas. Com o nome "Biometrics on the Move" (BOM), este sistema permite agilizar a passagem pelos controlos fronteiriços.
De acordo com a inspetora Erica Santos, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)...
O passageiro chega ao aeroporto, dirige-se ao quiosque na zona das partidas, que lê o passaporte, os dados são recolhidos temporariamente [e guardados numa base de dados durante 12 horas, nesta fase-piloto], é feita a validação em relação à nacionalidade do passageiro, que tem que ser europeu, ter mais de 18 anos e viajar para um destino fora da Europa
Uma vez obtidos os dados, estes são confrontados com a lista internacional em que estão sinalizados passageiros com algum impedimento, como sempre, e "são feitas as validações de segurança".
O sistema piloto está a ser aplicado há três semanas e os passageiros em condições de o usar são abordados por agentes do SEF que lhes pedem se estão dispostos a usá-lo, voluntariamente, recebendo em troca um vale para a via "Fast Track" de acesso rápido ao embarque.
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Este artigo tem mais de um ano
É preciso mais? Mais quê? Mais Big Brother?
Acho que é mas é preciso é mais reparações das infiltrações que o aeroporto inteiro possui….
Videowalls, self check ins etc etc a levar com agua da chuva porque os senhores engenheiros não querem gastar uns tostões a reparar os buracos da infraestrutura inicial…
Mas pronto.
Bora dar banho a monitores e máquinas de milhares de euros
Bela maneira de “inocentemente” recolher dados biométricos dos passageiros. E quem garante que os dados estão seguros ou são sequer apagados?!
Mais vale terem a funcionar todos os gates automáticos, o que é raro já agora.
Sobre este aspecto a questão da tecnologia que permite o passaporte electronic e os seus dados biométricos deviam ser reavaliados finalmente lá se arranjou forma de partido ao chip presente no passaporte !
Somos obrigados a seguir este processo ou podemos fazer a validação de forma manual como habitualmente?
Resposta encontra se no fim do artigo
este sistema “inovador” esta atrás do que a mesma empresa (portuguesa que deviam adicionar ao artigo já agora) já fez e instalou noutros países, uso exclusivo da cara (após enrolment inicial com o passaporte) para acesso aos lounge, gates, etc.
Em resposta as perguntas do é preciso mais big brother e se é preciso mais recolha de informação biométrica das pessoas. Não há dados recolhidos por estes equipamentos. Estes dados já foram recolhidos na altura de fazer o cartão de cidadão e do passaportes. Nessa mesma altura deram os dados biométricos necessários para se realizar este tipo de transações. E esses dados não são guardados. Até porque não é necessário porque esses dados já estão dentro dos CC e passaportes e só são usados como método de autenticação durante o processo. Mas infelizmente com tanto problema a nível mundial de “Big Brother” do qual tb não sou fã, é totalmente compreensível o receio.
“Estes dados já foram recolhidos na altura de fazer o cartão de cidadão e do passaportes.”
Nim, o sistema compara os dados que já estao no rfid e dados visuais do passaporte, no caso do CC é outra conversa.
A DB do sistema é diminuta e e as entradas com tempo limitado, deve ser sempre feito o enrolment inicial, juntamente com a cara/dedo mediante o sistema, esses dados ficam depois em BD para serem comparados ao longo do dia.