A importância do e-learning na educação
Por João Nascimento para o PPLWARE
Hoje, com o avanço das novas tecnologias, ouve-se cada vez mais falar no conceito e-learning. Através do e-learning (ensino à distância) os alunos/formandos não necessitam de se deslocar para conseguirem ter acesso as aulas. Mas o que é o e-learning e qual a sua importância na educação de hoje?
O e-learning corresponde a um modelo de ensino não presencial, onde a falta de presença física por parte do aluno pode ser compensada com recurso às novas tecnologias para acesso a conteúdos disponibilizados online nas plataformas da instituição de ensino. Desta forma o acesso ao conhecimento esteja disponível a qualquer hora, a partir de qualquer lugar.
Além do e-learning existe também o conceito de b-learning que corresponde ao processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância, utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias”.
Muitos tem sido os que criticam o e-learning, afirmando que a ausência de contacto directo com humanos e as deficiências geradas por essa ausência são enormes. Mas os seus defensores, afirmam que a aprendizagem baseada nas novas tecnologias compensa essa ausência, pois são criadas comunidades virtuais, com chats, fóruns, redes sociais etc… o que leva a que possam muitas vezes ser partilhados conhecimentos e opiniões entre várias pessoas para além do professor e do aluno.
Algumas das vantagens do e-learning:
- o ritmo de aprendizagem pode ser definido pelo aluno;
- flexibilidade de horários;
- os conteúdos estão disponíveis permanentemente;
- os custos são mais baixos para os alunos e para as entidades que os suportam (alimentação, transporte, etc…);
- pode-se formar um grande numero de pessoas ao mesmo tempo;
- desenvolvimento de capacidades de auto-estudo e auto-aprendizagem;
Algumas desvantagens:
- problemas técnicos, se tivermos um problema com a ligação a Internet ou no computador;
- dificuldade de adaptação as ferramentas;
- a fobia a tecnologia ainda está presente na maior parcela da população;
- necessidade de esforço extra para motivação dos alunos;
- o aluno tem de se esforçar mais e organizar-se de melhor maneira;
- problemas de nível relacional com professor e restantes colegas;
Muitas são as instituições de ensino portuguesas que dispõem de plataformas de e-learning e que oferecem cursos à distância. Como plataformas de e-learning destacamos o Moodle (ver aqui), Blackboard, TelEduc, Formedia, Sigarra, entre outros.
Na minha opinião, o e-learning pode ser o futuro/presente da educação, pois, para além de baixar os custos para os governos e famílias permite, por exemplo, que um professor coloque uma apresentação com voz e o aluno possa tirar as suas notas à vontade e mesmo que não se adopte este sistema a tempo inteiro, o aluno pode levar as duvidas para a aula e poupa-se tempo. Por outro lado, este tipo de ensino permite o debate de ideias através de fóruns, chats, wikis, etc.. onde para além dos alunos da turma podem até mesmo participar especialistas da área para troca de ideias.
Acha que o e-learning poderá ser uma alternativa viável ao ensino tradicional?
Artigo em formato pdf: aqui
Este artigo tem mais de um ano
Eu gostava de saber qual o melhor tablet para me divertir e para fazer trabalhos escolares? Eu acho que é o ipad mas não tem entrada usb, por isso acham que devo esperar pelo ipad 3 ou haverá algum melhor agora?
Se estiveres a pensar esperar pelo ipad3 acho que o melhor nessa altura será mesmo um tablet com win8 que não será muito depois, terás sempre a hipótese de correr o desktop normal para ferramentas tipo office etc…
Asus EEEPC, mas os tablets não são ferramentas de produção, para isso arranja um netbook.
Asus tranformer era o que eu queria dizer no que toca a alternativas ao Ipad.
Respondendo à pergunta acho que o e-learning é uma alternativa viável e que nos próximos anos verificar-se-á um enorme acréscimo de opções de formação nesse método de ensino, mas não vislumbro que, mesmo a médio prazo, possa superar, em termos de formação superior, o ensino tradicional.
Acho que o mais importante será mesmo dar o passo Universidades->escolas
João Nascimento, antes demais, os meus parabens pelo artigo.
Na minha opinião, os pontos “o aluno tem de se esforçar mais e organizar-se de melhor maneira” e “necessidade de esforço extra para motivação dos alunos”,podem (e devem) ser encarados como vantagens. Isto porque, um dos défices da nossa educação é a falta de organização, motivação e esforço, por parte dos alunos.
Pena não teres falado na khan academy.
Isso sim, uma revolução na educação. Já fazem testes piloto a dar aulas com base nesse site/software nos USA e corre muito bem.
Pena que ainda não esteja tudo legendado ou até traduzido em PT.
Sobre o e-learning, ainda não existe muita formação nesse formato mas acho uma excelente alternativa ao ensino tradicional.
Vai haver dentro de pouco tempo um congresso na Universidade de Aveiro a falar sobre TIC na educação.
E como é obvio o e-learning está sempre presente.
Eu também lá vou lá estar a falar 🙂 juntamente com a Apple e a Microsoft.
Apesar do congresso ser principalmente vocacionado para professores acho que todos são bem vindos.
Mais info aquí:
http://cms.ua.pt/ICEM-SIIE2011/
É muito em cima da hora, se não até me colava a alguém para ir!
🙂
EU só sei que dada a qualidade dos meus professores, a internet tem sido o que me tem safado.
Eu acho que a Internet é um meio importante de aprendizagem mas acho que vai ser sempre necessário uma instituição credível para te certificar. Para verificar o que sabes ou não fazer.
Obrigado a todos pelas opiniões, e ao Pedro Pinto pela excelente adaptação e ajuda.
Da minha parte obrigado 🙂 Ficamos a espera de outro artigo da tua parte 🙂
Esta já a ser planeado uma segunda fase do: “Aplicações grátis que substituem aplicações comerciais”
https://pplware.sapo.pt/linux/aplicaes-grtis-que-subtituem-aplicaes-comerciais/
Bom artigo. Embora não possa deixar a minha opinião sobre os métodos de E-Learning para a educação convencional (Secundário / Universitário), posso afirmar sem qualquer dúvida que o E-learning poderá representar o futuro nalgumas áreas de formação profissional. Como aprendiz de Carpinteiro e Marceneiro tenho utilizado a Internet para aprender esta Arte com certo sucesso. Até à pouco tempo era necessário encontrar alguém disposto a acolher-nos na sua oficina, mas hoje, cada vez mais existem escolas virtuais que nos ensinam passo a passo como trabalhar com madeira. Cada vez mais, nos Estados Unidos existem estas escolas, os “Guilds”, bastante especializadas, que contam não só com formadores mas com a colaboração dos seus formandos para ajudarem a aprender e a realizar tarefas. Tutoriais, sessões em vídeo pré-gravadas, vídeo-conferências, formações teóricas e práticas em directo, etc. Naturalmente é preciso disciplina e perseverança. É necessário ter ferramentas, um sitio para trabalhar e tempo. Mais importante, é preciso estar disposto a errar e voltar ao início. Não existe o “tal” contacto humano, mas o mesmo pode ser compensado pela atenção quase individual que podemos conseguir através deste tipo de formação. Se quiserem ter uma ideia podem visitar estas duas escolas, as mais conhecidas e bem sucedidas da área.
The Wood Whisperer Guild em:
http://thewoodwhisperer.com/
e
The Renaissance Woodworker Guild em: http://www.renaissancewoodworker.com/hand-tool-school-intro/
Autênticos programas de trabalho, avaliações, etc. Como nota de pesar, é com tristeza que procurei (em vão) quem me ensinasse este trabalho não só onde moro mas nas redondezas. Infelizmente ao fim de 20 anos de trabalho numa área técnica tive de mudar radicalmente de vida e encontrei todas as portas fechadas. Podem ter muitos defeitos por lá, mas não fecham as portas a quem quer aprender. Aqui aos 40 já somos velhos para começar outra vez.
Falta a fonte na definição de e-learning!
“o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância, utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias”.