Skully AR-1, conheça o capacete mais inteligente do mundo
A tecnologia tem evoluído para patamares que até há pouco tempo seriam considerados inconcebíveis. Em particular as evoluções têm incidido nos gadgets com que nos relacionamos e com quem interagimos todos os dias. Uma recente proposta, completamente embebida em tecnologia, chegou ao mundo dos motociclistas.
O Skully AR-1 é actualmente o mais avançado capacete que pode ser comprado.
O Skully AR-1 é uma proposta completamente inovadora e que pretende trazer para o mundo das duas rodas a maioria das inovações que têm surgido no mundo da tecnologia.
Este capacete tem dentro de si um conjunto de acessórios que o tornam numa proposta quase essencial e com imenso potencial.
Com uma forma de funcionamento similar ao Google Glass, o Skully incorpora um visor integrado no próprio capacete e que dá ao utilizador todo o tipo de informações úteis.
Algo em que o Skully se destaca é na presença de uma câmara colocada na parte posterior e que permite ao motociclista ter uma visão de 180º sobre o que se passa atrás de si, dispensando a utilização dos espelhos retrovisores e cobrindo pontos mortos destes, com a vantagem óbvia dessa imagem estar constantemente a ser projectada no visor.
Existe também um conjunto de funcionalidades que vão poder ser usadas em conjunto com o Skully e que surgem com a possibilidade de emparelhamento deste com qualquer smartphone.
Depois dessa ligação passa a ser possível ao motociclista receber chamadas e SMSs, ouvir música ou ter informações de trânsito e até de navegação, via GPS.
O Skully AR-1 tem uma bateria que, segundo os seus criadores, terá uma duração até 9 horas, podendo o mesmo ser carregado com um simples cabo USB.
As possibilidades do Skully vão ser alargadas com os criadores a disponibilizarem uma SDK que vai permitir a criação de aplicações que vão poder interagir com o capacete e com toda a sua electrónica.
Melhor do que imaginar toda esta tecnologia é vê-la em acção e é isso que o vídeo abaixo nos mostra. Ali vão poder ver o Skully AR-1 em funcionamento e a forma como os motociclistas vão poder ter acesso a um conjunto alargado de informação útil.
Este capacete não será uma compra barata pois o seu preço está, neste momento, em 1399 dólares, durante a campanha de 30 dias que está a ser realizada no Indiegogo para angariar fundos para a sua produção. Após esse período o preço do Skully subirá para 1499 dólares.
A sua aceitação é de tal forma que. em apenas 4 dias, conseguiram mais de 4 vezes o valor pretendido. A compra do Skully não tem qualquer limitação geográfica e as primeiras unidades vão começar a ser enviadas em Maio de 2015.
Se estiverem interessados em comprar o Skully podem fazê-lo já neste site, fazendo desde logo parte da primeira entrega e dos primeiros utilizadores desta obra de engenharia.
Esta é mais uma evolução que a tecnologia permitiu e que conseguirá dar uma maior segurança a quem anda na estrada, principalmente aos motociclistas.
Homepage: Skully
Este artigo tem mais de um ano
brutal…. bom fds
Muito caro.. Tem as suas vantagens é verdade, mas ouvir música enquanto se anda de moto na estrada não é uma vantagem, antes pelo contrário.
Concordo, por mais que pareça ser prazeroso, ouvir música enquanto pilota pode tornar-se perigoso!
Então estás a dizer que os carros não deviam ter radio?
Estás a conduzir, ouvir os putos de trás a gritar por tudo e por nada, a tua mulher a discutir e a ouvir radio, mesmo assim conduzes o carro. Agora por um capacete dar te a possibilidade de ouvir musica é uma desvantagem?
Que raio de comentário.. Obviamente nao tens moto e nao sabes o que é andar de moto. Numa moto o parachoques é o condutor. A audiçao é um sentido muito importante para ser dispensado pelo condutor.
Ou costumas ver condutores de moto que sejam conscientes, com phones a ouvir música enquanto conduzem? Nao me parece ser complicado por ubs phones, no entanto andar de moto nao é praticar ski.
Quem não deve ter moto és tu, ouvir música, como conversar com o pendura com intercomunicadores tornam as viajens longas mais prazerosas.
Parece ser um capacete espectacular 😀
Outra coisa que esperava não ter de ser eu a dizer mas cá vai: se vocês estão a traduzir a palavra ‘embedded’ então há algum tempo que o fazem de forma errada pois deveria ser ‘embutida’ e não ‘embebida’ porque ‘embebida’ é para algo que está dentro de líquidos 😉
E ‘embarcado’, aceitarias?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_embarcado
http://gec.di.uminho.pt/DISCIP/Minf/DSE-0607/DSE0607_T01.pdf
Concordo contigo.
Outro problema que reparo, vez após vez, é o uso indiscriminado da palavra “softwares” (no plural).
Neste contexto são sinónimos. http://www.priberam.pt/dlpo/embebido
Parece me um brasileirismo.
OK, é tudo muito fixe e tal, mas eu tenho uma pergunta muito importante a fazer. Se o condutor tiver um acidente, não vai ficar com aquele mini-ecran espetado no olho? É seguro?
Se for, já estou a ver umas alternativas mais baratas:
http://goo.gl/VmKEvS + http://goo.gl/phcBg4
A ideia é muito boa mas antiga já é utilizado em pilotos de caça, o head up display, e em carros da BMW Série 5. O software é muito fraquinho e o preço muito caro.
Como o Tiago sugeriu, existem alternativas mais baratas e melhores.
Dá pra fazer melhor quem nem o do Homem de ferro.
É um capacete. Ponto.
O mais importante é a proteção da cabeça.
O capacete foi submetido a testes de segurança? Isso é o mais importante, e ainda não via nada sobre esse aspecto. Pagar mais de 1000 euros por um capacete todo xpto, espero que esteja ao nível de um capacete de elite, em termos de segurança.
Todos os capacetes são submetidos a testes de segurança e têm de cumprir requisitos mínimos, caso contrário nem podem ser vendidos como tal.
Claro que isto não quer dizer que todos os capacetes fornecam a mesma segurança.
Não sei se alguém aqui é motociclista mas parece-me que não. Tudo isto é muito giro mas a condução de um veiculo de 2 rodas requer uma concentração muito maior do que a condução de um automóvel. Quanto maior a informação visual que irá aparecer no ecrã, maior a distracção porque, a tendência é tentar decifrar toda a informação desviando a atenção da condução. Imaginem-se a conduzir uma moto a 200Km/h e a tentar decifrar a informação que vai aparecendo no visor…vai acabar mal.
Também me parece serem dados/informações visuais e audio a mais para quem quiser andar rápido. Para passeios relaxantes será bem vindo, excepto o preço.
Já agora também acho perigosa a localização do ecrã.