Russo quer fazer a solo a primeira travessia do Oceano Pacífico com energia solar
Fyodor Filippovich Konyukhov é um sobrevivente russo, viajante, explorador aéreo e marítimo, designa-se como um artista. A sua excentricidade desafia-o a fazer a primeira travessia a solo do Oceano Pacífico, a bordo de um catamarã movido a energia solar.
Em dezembro deste ano, o aventureiro russo embarcará numa viagem de 4 meses entre Concon (Chile) e Brisbane (Austrália). Esta será uma travessia solitária pioneira do Oceano Pacífico, de continente a continente, a bordo do Nova.
Esta aventura tem duas componentes importantes. Por um lado, será um teste tecnológico, destinado a observar o desempenho de uma embarcação movida a energia solar que apresenta células fotovoltaicas inovadoras. Por outro lado, será uma experiência ecológica, baseada na monitorização diária dos níveis de poluição do microplástico no Oceano.
11 metros de catamarã movido a energia solar
O catamarã de classe oceânica de 11 metros de comprimento foi desenvolvido pelo designer britânico Phil Morrison. O Nova será equipado com 2 motores elétricos e 24 baterias, cada uma pesa 22 kg.
Os principais módulos solares, colocados horizontalmente no convés superior, cobrem uma superfície de 51 metros quadrados, com uma capacidade estimada de geração de 32 kWh por dia. E, além disso, os módulos solares angulares, instalados nos cascos, numa superfície de 15 metros quadrados, irão acrescentar 4 kWh por dia.
Catamarã terá células fotovoltaicas inovadoras
De acordo com os fabricantes, os painéis solares, que cobrem uma superfície total de 66 metros quadrados, fornecerão energia suficiente para que os motores funcionem 24 horas. E, em caso de tempo nublado, a capacidade da bateria de 60 kWh pode manter o barco em movimento durante 40 horas.
Esta expedição testará não apenas o módulo solar e a energia da bateria, mas também as células fotovoltaicas inovadoras desenvolvidas no Centro Científico e Técnico de Hevel, em São Petersburgo, que são projetadas para resistir ao corrosivo ambiente aquático, bem como à radiação ultravioleta, sendo, em simultâneo, leves.
Pronto para passar mais de 100 dias completamente sozinho no oceano, contando apenas com energia solar e baterias, Konyukhovmanter irá detalhar a viagem num diário em vídeo, onde fará as suas observações ecológicas.
Os resultados desta expedição experimental serão utilizados para o futuro projeto Albatross, que é uma viagem ao redor do mundo movida apenas por energia solar.
Este artigo tem mais de um ano
Este Fyodor tem um palmarés impressionante e ao alcance de poucos. Se a memória não me trai, detém o recorde de circunavegação à vela e a solo à Antárctida com 102 dias, e ao mundo em balão pelo sul em 11 dias. Entre outros. Acho muito lenta esta embarcação para tardar 120 dias na distância anunciada mas não deixa de ser uma nova grande aventura.
100 dias sozinho … será que aquele barquinho tem uma casa de banho decente …
O barco nas fotos é a remos. Remou nele durante 154 dias entre a Nova Zelândia e o extremo sul da América, não faz muito tempo. É russo. Deve mover-se a vodka e um grande par de… bem, não deve precisar de casa de banho para nada 😀
A solo não dá, não tem solo seco
/s
Tenho pena dele…
Bem q pode se preparar pra um naufrágio
Se naufragar faz o resto a nado. Ou agarra-se a um tubarão branco com 8 metros e diz que lhe arranca as barbatanas à dentada caso não o leve para o havai. Daqui a 10 anos quando tiver 80 ainda volta a escalar os 7 cumes mais altos em 5 temporadas só pelo gozo do desafio.