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“Novas forças de produção”: China desenvolve robôs humanoides para substituir trabalhadores

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Aves says:

    Isso dos robots humanóides só pode ser entendido como fetichismo e propaganda – a Tesla mostrou o robot humanoide Optimus, capaz de “mundos e fundos” e os outros copiam. Há anos que se usam robots nas fábricas de automóveis, com a consequente substituição de trabalhadores. Se tiverem forma humanóide, com dois braços, são mais eficientes que os robots com mais e com forma de máquina?

    • Tecnico industrial says:

      Não percebo onde está a querer chegar, isto a grosso modo não se trata de fetichismos ou propagandas nem tão pouco rivalidades de desenvolvimento entre teslas e afins, é a evolução há muito a ocorrer diante nossos olhos…

      Claro que temos robôs industriais e colaborativos há muito nas fabricas de forma a acelerar o processo de fabrico e controlo, abdicando do uso de mão de obra humana em massa como noutros tempos, requer hoje uma pequena fracção do que se usava noutra era.

      Agora o formato humanoide vai permitir fazer as tarefas que só é possível serem feitas pelo humano coisa que os industriais e colaborativos não conseguem fazer face as suas limitações permitindo assim substituir o humano a 100% em todos os processos, passando só mesmo a existir a intervenção humana para manutenção…

      O mundo cada vez mais requer coisas processadas mais rápido e o humano não é de ferro, nestas coisas são profissões de desgaste rápido e acaba-se sempre por haver problemas por mil e um motivos, passando a haver tudo mecanizado desde o inicio de produção há distribuição e entrega deixa de haver as preocupações de alguém hoje não pode ir trabalhar ou teve um acidente, ferias, etc…

      Já mesmo na agricultura ainda existe muita mão de obra humana mas nada comparado com outras eras, e aos poucos são cada vez menos pois as maquinas hoje já fazem o trabalho quase todo, quando passarem a fazer tudo e sozinhas acabou-se…

      Há muito tempo que as coisas estão encaminhadas em acabar com os trabalhos de grandes rotatividades e esforços desnecessários…

      Agora se questionares a sociedade está preparada para isso, ainda não e sobretudo ritmo acelerado que as coisas estão a andar, tem de haver mudanças de hábitos e criar-se outras ocupações…

    • Antonio+Vasco says:

      Concordo, é uma forma sensacionalista de divulgar tecnologia, mas estes robôs são bastante diferentes dos anteriores pois teem capacidades IA , ou seja, os anteriores eram programaveis e só se deviam do programa por avaria ou defeito de programação.
      Estes têm capacidade de auto apredizagem e auto controle (aprendem com os erros) , o que nos leva lentamente para aquele universo do exterminador implacável, arrepiante

    • Rui says:

      É difícil criar um robo para cada tarefa difícil e bastante caro, um robo humanoide quando funcionar bem vai ser algo revolucionário porque o mundo está feito para a nossa morfologia vai ser capaz de fazer tudo o que nós fazemos na teoria portanto poderá substituir 70% dos trabalhos repetitivos e de força daqui a uns bons anos secalhar já não metemos 2000 pessoas a construir uma ponte metemos 100 pessoas e 1900 robos

      • Stanley says:

        Penso que o grande problema do humano é usa falibilidade. Se não há educação adequada , que trabalhe questões éticas (programação) e previna traumas durante sua formação (erros de programação), tem-se por consequência problemas de ordem moral (bugs), como inclinações a corrupção, malícia, etc.

        Máquinas não terão esse problema, se forem bem programadas. E talvez, ironicamente, elas trabalhem essas falhas humanas. e tenhamos que aprender com as máquinas, a sermos melhores.

    • VpokaFP says:

      O Robot da Tesla é inútil.

  2. B@rão Vermelho says:

    Uma questão, se passássemos todos a ser substituídos por robôs quem é que ia pagar impostos para mantermos os serviços como hospital, tribunais, escolas etc.
    Como iamos gerar riqueza para comprar produtos e serviços que os robôs produziam?

    • André says:

      Não podemos olhar para a mundo nesses filtros.

      Não havendo necessidade trabalho e contribuição humana para o desenvolvimento é porque atingimos um patamar em que todas as nessas necessidades serão supridas e tudo seria de graça.

      Se houver necessidade ainda de alguma mão de obra mas pouca coisa e apenas dos mais capacitados, é natural que exista um sistema misto de rendimento básico universal, com um extra para aqueles que realmente sejam chamados (ou escolham) contribuir com algo mais.

      Em suma, a criação de riqueza é o verdadeiro problema, a distribuição de riqueza não é o problema não se foquem nisso.

      • Paulo Oliveira says:

        Sem querer ofender… mas em que realidade é que tu vives? Tu acreditas mesmo no que acabaste de escrever? “A criação de riqueza é o verdadeiro problema, a distribuição de riqueza não é o problema, não se foquem nisso.” LMAO!!!! A distribuição de riqueza foi sempre o problema ao longo da história humana… Reis/subditos, Senhores/escravos, Direita/esquerda, Capitalismo/Comunismo, etc, etc. Podia continuar mas acho que já me fiz entender. Ou és um ingénuo protegido fruto duma realidade priviliegiada, ou então um desses vendedores da banha da cobra…
        Muito depois de sermos substituídos por robots e muito antes do rendimento básico universal, muita miséria, muita revolução e muito sangue vai correr por esse mundo fora… Is to se a espécie netretanteo não causar a sua própria extinção.
        Se pensarem de forma objectiva e pragmática, vão chegar à conclusão simples mas perturbadora: o ser humano é a única espécie de parasita que inicia o seu ciclo de vida como mamífero. Também é a única espécie de parasita que efectivamente parasita a sua propria espécie…
        LOL… onde é que bolha “mágica” é que tu vives… fds…

      • Tiago says:

        Lol, há sempre um ou outro como tu, achas mesmo que vais ficar em casa sem fazer nada e a receber dinheiro? Discurso do BE

    • Quim Formação says:

      Não há resposta pra isso
      O mais provável é os 99% dos pobres estarem fddos
      Das coisas que mais devemos automatizar primeiro devia ser a agricultura pq se todos os outros trabalhos forem feitos por robos onde é que é suposto uma pessoa ganhar dinheiro pra comprar comida? E mesmo que fosse totalmente automatizada quem paga à empresa, pq não nenhuma que faça isso por bondade.
      Teriamos que tornar numa utopia, mas isso é ficção

    • JP says:

      A solução é as empresas que substituem pessoas por robôs, continuarem a pagar todos os encargos, como se de uma pessoa se tratasse.
      Se não for assim, vai ser estilo MadMax, caos total.

      • Nuno says:

        Sempre disse isto, até em relação às maquinas de check-out nos supermercados. Cada máquina devia pagar Segurança Social, IRS… equivalente a um trabalhador.

    • Stanley says:

      Renda universal.

    • Historiador says:

      A civilização humana poderá transformar-se em algo muito semelhante ao que se passa atualmente na Arábia Saudita onde são poucos os cidadãos Sauditas que trabalham uma vez que o governo cobre as suas necessidades ao nível da educação, saúde e habitação. É claro que aqui isto deve-se à riqueza do país em petróleo, sendo que aqui os ‘robôs’ são os cidadãos dos países pobres em redor que procuram trabalho na Arábia Saudita assim como os cidadãos Europeus que procuram os salários milionários que são oferecidos para que exerçam as profissões de topo.
      Existem já vários estudos sobre esta questão. Recomendo a leitura desta obra “The Age of Em: Work, Love, and Life when Robots Rule the Earth”. É fácil de encontrar nos “sítios do costume” ***wink*wink*** em formato de ‘audio book’

    • isto só video says:

      Pois o problema é que ninguém te vai conseguir responder a essa questão, e nem podes sequer pensar dessa forma, pois nós não estamos ainda formatados para assimilar que podemos ser substituídos por maquinas num todo, simplesmente a sociedade para ser 100% automatizada a nossa maneira de viver vai ter de mudar e não é em função de dinheiro que nesse ponto deixa de fazer sentido pois não realizas trabalho tem de haver outros meios de sustentabilidade a surgir com a evolução…

      Tudo o que adevem daqui é suposições e achismos ninguém te vai dizer como vai ser, as coisas tem de ir mudando gradualmente…

  3. André says:

    Acho que toda a gente concorda que a automação, seja de que forma for, é um contributo para o aumento da produtividade, seja essa produtividade, mais consultas, médicas, mais refeições, mais iphones, mais teslas, mais viagens, etc…….. estamos a falar de serviços.

    a não ser que achem que o Musk vai acumular teslas no armazém ou o Cook encher um cofre cheio de iphones, esses bens e serviços vão ser despejados pela sociedade para usufruto do povo.

    Pode haver desiquilíbrio entre países? Pode, mas esse desiquilíbrio já existe, no entanto no futuro será muito mais facil para um país pobre adequirir automação e tornar-se produtivo do que é hoje para atrair/formar mentes brilhantes e gente produtiva. Ou seja, a tecnologia é um equalizador da riqueza mundial.

    • Antonio+Vasco says:

      Vive em que seculo? Não lê nada? Pelo menos os jornais? Já há robôs que fazem microcirurgias ao cérebro mais perfeitos que humanos, os médicos preferem esses robôs

  4. LA says:

    Deviam era criar um roubo para limpar a casa e para passar roupa a ferro.

    • Mapril says:

      Essas tarefas que são básicas para um humano, são praticamente impossíveis de executar por um robot. Porque nós humanos temos umas mãozinhas que são lindas e perfeitas. Já os robot’s têm apenas uns cotos no lugar das mãos. Não se compara…

    • Figueiredo says:

      Em relação a «…criar um roubo para limpar a casa…» nessa vertente já existe a presidência, o governo, os partidos que se encontram na Assembleia da República, e as empresas, todos os meses e todos o anos limpam-lhe o orçamento lá de casa.

  5. Antonio says:

    Enquanto forem humanos a controlar os mercados, as empresas e os negócios, o objetivo continuará a ser o de manter a funcionar sociedades humanas de consumo.
    Esse é o motor de funcionamento da economia global, baseado nas várias formas de capitalismo existentes.
    Isso significa que mesmo que por absurdo as máquinas venham a substituir todos os humanos nas tarefas produtivas, um novo paradigma de distribuiçao de riqueza pelos humanos terá de ser criado, para continuar a haver consumo.
    A nao ser que se criem sociedades de consumo com máquinas como consumidoras.
    É possível, mas tenho muitas dúvidas.
    A grande mudança a este paradigma à partida só poderá acontecer se num futuro (que poderá nao ser muito longinquo), as maquinas ganharem consciencia e poder de decisao totalmente autonomo e nao concordarem o com atual modelo de consumo humano.
    Esse será um momento de grande incerteza para a humanidade, se vier a acontecer.

  6. Halnaweb says:

    A revolução está nas impressoras 3D evoluidas para replicar praticamente tudo.

    Como a ideia do star trek, e que, por esse motivo revolucionou a forma de viver, acabando com a riqueza e evoluindo no conhecimento e bem estar do mundo em geral.

    Se calhar… digo eu… já não estamos muito longe disto. Ideias de antigamente criadas realidade .

    À 50 anos atrás alguém imaginava que estando em casa com umas caixas “mágicas” pudessem ter negócios sem porta aberta, vender sem empregados, escolher imagens de um catálogo e imprimir em casa utensílios sem ter de pagar por isso com excepção de matéria prima e electricidade?

    Hoje, com carros autónomos, entregas rápidas por drones, e robôs a conviverem connosco e a trabalharem por nós, bots a conversarem connosco e a ajudarem-nos eram ideias de antigamente, reflectidas em filmes e desenhos animados.

    É a evolução natural sendo as nossas sociedades capitalistas, e bem, que empurram as necessidades para criarem soluções mais vantajosas comercialmente e não só.

    Dá que pensar.

    • Figueiredo says:

      A evolução que estamos a ver com robôs, máquinas, e demais tecnologia, não vai acabar com negócios/empresas de porta aberta, com serviços presenciais prestados por Humanos, não vai acabar com lojas, cafés, restaurantes, tascos, bares, enfim, tudo aquilo que faz parte da sociedade que conhecemos, muito pelo contrário, esta evolução tecnológica trará consigo provavelmente o Rendimento Básico Incondicional (RBI) para todos os Cidadãos que terão de passar o tempo de alguma forma e desta vez vão ter dinheiro para o fazer, ou seja, trabalhar no que realmente gostam e exercer profissões para as quais têm perfil.

      O que vemos hoje em dia é gente que ocupa os pouco postos de trabalho que ainda existem e não gosta de trabalhar, não têm perfil e odeiam as suas profissões, os que realmente querem trabalhar e gostam dessas mesmas profissões não têm hipótese, nem sequer os contratam, vivemos num meio laboral de mediocridade desde cima até baixo, num regime de escravatura laboral, com salários miseráveis, sem tempo para viver, à boa maneira liberal/maçónica somos escravos do mundo moderno e desumanizados pelo liberalismo/maçonaria.

  7. Figueiredo says:

    Parabéns à República Popular da China (RPC), que dá mais um passo no desenvolvimento tecnológico não só internamente mas também contribuindo para esse mesmo desenvolvimento a nível internacional.

    Com robôs, máquinas, e demais tecnologia, a mão-de-obra Humana na sua maioria deixará de ser necessária, isso vai levar à atribuição do Rendimento Básico Incondicional (RBI) a todos os Cidadãos, o que no caso Português seria a salvação deste pobre Povo pois iria permitir aos Portugueses fazer aquilo que lhes negam desde 2012: trabalhar e viver de forma livre e independente.

    Como dizia o Filósofo, Agostinho da Silva, nas «Conversas Vadias» transmitidas pela RTP, à apresentadora Maria Elisa:

    «…O Homem não nasce para trabalhar, o Homem nasce para criar, para ser o tal poeta à solta. Eu conheço muita gente que o que gosta é de cultivar a terra, para eles é obra de criação deles.

    Eu conheci um homem que tinha sido Governador de Macau, já estava aposentado não sei de quê, da outra profissão que ele tinha e que passava o dia inteiro montando e desmontando motores na quinta onde morava, andava sempre sujo de óleo, porco, indecente, a mulher lamentava-se que ele só tomava banho à hora do jantar ou qualquer coisa assim mas de facto esse homem se cumpria, montar e desmontar motores, para ele não era profissão nenhuma.

    Maria Elisa: Mas lá está, montar e desmontar motores depois de uma vida de trabalho em que provavelmente ficou com a sua reforma que lhe possibilitava o tal sustento?

    Claro, e por isso o objectivo da nossa vida no Mundo é haver essa reforma para toda a gente, mas evitando que aconteça o que acontece a grande parte dos reformados, que, porque só aprenderam a trabalhar, depois ficam muito tristes por não terem trabalho e morrem…»

    • AlexS says:

      Tretas.
      O Agostinho da Silva viveu no mundo intelectual não percebeu primeiro as pessoas são diferentes. segundo os criadores são uma minoria.

      • Figueiredo says:

        Era filósofo, poeta, escritor, professor de profissão, ensaísta, filólogo, e tradutor, andou pelo Brasil a construir universidades.

        Mas você tem razão no seu comentário, as «…pessoas são diferentes…», você por exemplo se fosse implementado o Rendimento Básico Incondicional (RBI) o mais certo era suicidar-se porque não é capaz por si próprio de viver, questionar, pensar, passar o tempo, nem trabalhar, é alguém que precisa e necessita de um capataz e da subserviência a algo, de alguém que lhe diga como viver a sua vida porque você sozinho ou em conjunto com a sociedade não consegue. É como se fosse um robô.

        Num cenário hipotético, se você não é capaz de viver no tal Mundo onde o Rendimento Básico Incondicional (RBI) seria uma realidade, isso é problema seu, somos todos diferentes como escreveu, não são os outros que têm de se adaptar a si, você é que tem de saber viver.

        Se estiver errado na minha análise, retiro o que acima escrevi.

        «…os criadores são uma minoria…»

        Pobre coitado(a), desde o lavrador ao operário, do administrativo ao executivo, do calceteiro ao engenheiro, do escritor ao poeta, do pintor profissional ao pintor de quadros, do lixeiro ao limpador de esgotos, etc., todos são criadores, todo o trabalho que o Homem faz seja ele qual for é criar.

        • Antonio+Vasco says:

          Figueiredo, você tem um problema bicudo de egocentrismo, desata a cascar nos outros comentários não condizentes com a sua linha de pensamento de uma maneira muito Orwelliana , todos somos iguais mas você e um dos tais mais igual que os outros.

  8. VpokaFP says:

    Pode ser que assim acabem com a exploração do trabalho infantil.

  9. Pedro+António says:

    Por quê robôs? Não há lá chineses suficientes e baratos. Eles até dão mais importância ao trabalho que á família!

  10. abilio+silva says:

    Robôs chineses? Ao fim de 15 dias estão ferrugentos e avariados.

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