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LiDAR revela o maior e mais antigo monumento maia, mede 1,4 km e tem cerca de 2.800 anos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Ze says:

    Não percebi.
    Este monumento está enterrado? O LiDAR só consegue ver coisas visiveis a olho nu.
    Se não estava enterrado, o que impediu de ver esse monumento com os proprios olhos?

    • saldoso says:

      O LIDAR usa lasers a comprimentos de onda que tu não “vês” a olho nu!
      Isso permite ver para além da vegetação que cobre o terreno e que mascará muitas das estruturas. E se tens um sistema que faz uma reconstrução 3D num computador podes a partir daí filtrar o sinal, etc.

    • Eng. Geografico says:

      LiDAR aéreo tipicamente tem alguma capacidade de penetração na vegetação (dependendo do sensor em causa) o que após algum trabalho de edição permite ter um modelo digital de terreno (MDT) contraposto ao modelo digital de superfície (MDS) que também ele se pode extrair (com muito menos edição da nuvem de pontos)

  2. PoPeY says:

    Ze, posso estar errado mas esta tecnologia foi/é usada também na Amazónia para procurar formações “geométricas” no solo de modo a encontrar construções feitas pelo homem, uma vez que com as vegetação seria impossível ver.

    Aqui neste caso possivelmente o monumento pareceu-me nao ser alto/robusto, pelo que desapareceu como tempo, mas o “rasto” das formas permaneceram.

  3. AlexX says:

    Segundo as lendas, os maias vieram do sul, encontraram um povo primitivo a quem ensinaram parte do seu conhecimento e tecnologia e para o sul voltaram. Disseram que um dia regressariam ao nosso “mundinho” e podem muito bem até já ter voltado. Na época ficaram alguns por cá, pois eram tratados como deuses e devem ter gostado. Até que chegaram as cruzadas com os seus exércitos que estando em maioria os mataram a quase todos em nome do deus deles e escravizaram os demais. Muito interessante e reveladora das nobres intenções dos maias, esta descoberta. Cultos marados de sangue e arrancando corações nunca foi coisa deles, eram sábios. Pergunto se esta tecnologia não podia ser usada também para encontrar restos de construções no fundo dos oceanos, ou de aviões que tenham desaparecido, naus ou navios naufragados etc…

    • Eng. Geografico says:

      Esta tecnologia tipicamente nao funciona na àgua (embora ja haja alguns equipamentos LiDAR com capacidade de penetração e mapeamento de fundo em aguas rasas e sem sedimentos em suspensao na coluna de água). No entanto existem sistemas batimétricos (procurar po multifeixe) cujo funcionamento se assemelha muito ao LiDAR que permitem o mapeamento preciso do fundo oceânico para o fim referido

      • AlexX says:

        Grato pela explicação, ocorreu-me que sendo uma tecnologia óptica, pudesse ser montada num submersível que navegasse a cerca de 50 metros do fundo com águas limpas. A capacidade de penetração em 50 cm de areia que fosse, podia ajudar a encontrar por ex a Atlântida, que creio encontrar-se na sua maioria em águas portuguesas. Sistema batimétrico é sónico, correcto? Permite mapear o fundo mas não tem como este LIDAR a capacidade de penetração em vegetação ou alguns centímetros de terra ou areia, estou certo? Mas já fiquei com uma ideia, podendo a água distorcer muitíssimo a informação de luz, justifica que o uso deste LIDAR não seja plausível nesse meio.

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