IA surpreendeu no America’s Got Talent e qualificou-se para as semifinais
Embora a tecnologia já esteja altamente integrada no nosso dia a dia, ainda há coisas capazes de surpreender os mais inquebráveis. Exemplo disso foi um sistema de Inteligência Artificial (IA) que, depois de deixar os jurados de queixo caído, qualificou-se para as semifinais do America's Got Talent.
Os concorrentes esperam surpreender ainda mais na próxima fase do concurso...
Foi com a imagem do inquebrável jurado Simon Cowell que o sistema de IA se apresentou no concurso de talentos America's Got Talent. Isto foi possível, porque a Metaphysic transformou o vocalista Daniel Emmet, numa demonstração arrojada da tecnologia.
A startup surgiu, há um ano, pelas mãos de um especialista em efeitos visuais e IA, Chris Umé, e o empresário Tom Graham, com o objetivo de inaugurar o futuro dos conteúdos altamente realistas gerados por IA na cultura popular. Conforme noticiado pela Forbes, a atuação garantiu-lhes um lugar nas semifinais do concurso.
Os fundadores da startup tiveram de utilizar fotografias e vídeos de Simon Cowell, captados de vários ângulos e em vários ambientes de iluminação, de modo a treinar o modelo de IA. Desta forma, conseguiram arregalar os olhos dos jurados e garantir o seu lugar na semifinal do America's Got Talent.
A participação de Chris e Tom no concurso pode ter sido o início de algo impressionante, envolvendo as valências da empresa. Aliás, sendo este um campo em crescimento, o empresário prevê que, no futuro, o tempo que passarmos online será dedicado a interações com conteúdos artificiais que incluem pessoas comuns.
Por sua vez, Chris disse à Forbes que, na sua opinião, esta tecnologia irá permitir que as pessoas experienciem ligações genuínas no metaverso, aproximando-as daquelas que estão longe de si fisicamente. Uma das tecnologias desenvolvida pela Metaphysic permite que os utilizadores criem as suas próprias versões digitais e salvaguardem a sua voz biométrica e os seus dados faciais.
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Enviaram-me esse clip quando saiu, esta foi a forma escolhida para finalmente assumirem que “deep fakes” já são usados por grandes estações de TV norte americanas há muito tempo (+ de 15 anos), a startup foi só uma distracção porque isto já qualquer um pode fazer em casa, equipamento profissional só o faz muito melhor. Deve servir como aviso para que as pessoas percebam que nem todas as personagens que actualmente vêem no ecrã de TV são quem parecem ser, a tecnologia também pode em tempo real mudar completamente a voz captada pelo microfone de forma que se ajuste ao timbre vocal do deep fake.