GNR pode usar drones em eventos desportivos de risco elevado
A GNR tinha intenções de utilizar drones no controlo de eventos desportivos “de risco elevado”. Nesse sentido, por despacho do Secretário Adjunto e da Administração Interna, foi solicitado um parecer à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) sobre o pedido de autorização para utilização de drones em eventos desportivos de risco elevado.
O pedido de autorização foi positivo, apesar de algumas recomendações da CNPD, e já se encontra publicado em Diário da República.
GNR autorizada a usar drones, mas deve cumprir recomendações
A GNR pode utilizar câmaras portáteis de videovigilância instaladas em ‘drones’ para prevenir incidentes de ordem pública em eventos desportivos qualificados como de risco elevado, segundo um despacho hoje publicado em Diário da República.
No despacho, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, autoriza a partir de hoje a Guarda Nacional Republicana a utilizar 13 câmaras portáteis de videovigilância, instaladas em veículos aéreos não tripulados (drones) até ao final da época desportiva 2021/2022.
A autorização do secretário de Estado surge após um pedido feito pelo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana “com vista à salvaguarda da proteção de pessoas e bens, públicos ou privados, e prevenção da prática de factos qualificados pela lei como crimes em locais e eventos qualificados como de risco elevado pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto”.
O despacho refere que a utilização das câmaras portáteis de videovigilância foi objeto de parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), que emitiu “recomendações, tendo sobretudo em vista reforçar as medidas de segurança a adotar”.
Segundo a autorização do secretário de Estado, a utilização das câmaras de videovigilância deve dar cumprimento às recomendações da CNPD, nomeadamente que a captação de imagens seja feita “apenas na vertical e sem permitir a identificação de pessoas”, deve ser objeto de informação ao público através de avisos nas áreas onde o mesmo se encontra a ser operado e também no site institucional e redes sociais da GNR.
A GNR tem de comunicar ao membro do Governo competente a intenção de utilização das câmaras acopladas ‘drones’ num determinado evento de risco elevado e as condições e termos da sua utilização.
O despacho realça que “não é permitida a gravação de imagens nem a captação e gravação de som”, a salvaguarde da privacidade e que não é permitida “a utilização de câmaras ocultas”.
O comandante do Grupo de Intervenção de Ordem Pública da Unidade de Intervenção da GNR é o responsável pela conservação e tratamento dos dados.
Este artigo tem mais de um ano
vão fazer muito os drones vão… mais dinheiro mal gasto que tempos que oagar por exemplo com os preços ridiculos da gasolina.
Se estes eventos são de risco elevado que os anulem ou limitem os adeptos. Que é isto de eu ter que pagar dos meus impostos estas coisas por causa de vandalos? Que paguem os clubes. Quando ah jogos não são os clubes que pagam a policia? Isto esta todo maluco! ninguem se da conta que andam a gastar nosso dinheiro sem qualquer controlo.
São os “políticos da propaganda” que temos ..
Assim dá a imagem de GNR avançada tecnologicamente …
Claro que se visitar qualquer quartel de GNRs, encontra-os às centenas entretidos a preencher formulários de papel para PCs antigos, em vez de fazerem o que lhes compete, andar na rua e proteger quem lhes paga os ordenados.
Chegamos ao cúmulo de para encontrar GNRs na rua, ser preciso procurar uma obra onde estejam a passar cabos, aí sim, encontra 2 que não podem sair de lá apesar de passarem o dia a brincar com o telemóvel.
Depois de saírem os resultados da última eleição legislativa, não sabia que o comum cidadão estava desagradado com a prestação das funções do estado…
– Continua a ser o país do papel, jorge, apesar do governo (não confundir com estado) apregoar a sete ventos que papel nunca mais!
– Concordo que deveriam ser os sedentários dos serviços do estado a fazer todo o serviço administrativo (mas pasme-se o jorge, os outros colegas de estado podem recusar trabalhar, nestes serviços administrativos, o que acontece) e assim os guardas, os polícias fazerem o seu enorme serviço que é proteger-lhe o coiro, apesar de mal agradecido.
– Sabe qual é o cúmulo? É ver qualquer cidadão trabalhador, honesto, hoje em dia ganhar muito mais que “qualquer” guarda, sem correr qualquer risco. Porque pasme-se o jorge, o governo grita a sete ventos que eles ganham rios de dinheiro e depois quando vem a folha salarial a machadada é incrível!!! Sabia o jorge que eles também descontam para o seu próprio caixão!? É verdade!!!
– Isto para dizer que se o dinheiro é pouco para o que eles querem fazer na sua vida particular: – casa – carro – alimentação – família – luxos… o estado português permite- lhes fazer extras. Passo a explicar… as entidades, sejam públicas ou privadas em que o serviço de vigilante não é suficiente, podem requisitar SERVIÇOS REMUNERADOS para estes guardas, nas suas HORAS DE FOLGA, realizarem este serviço. por exemplo, hospitais, supermercados, ourivesarias, ministérios, eventos que comportem a vinda de público. E para isso tudo é pago, guardas na sua hora de folga, cães, veículos motorizados e agora estes dispositivos.
– Esta semana festejava-se o tempo em democracia, mas reparei através do seu comentário que o guarda não pode estar a brincar ao telemóvel, mesmo não sendo essa brincadeira paga por si, tomar café, ir à casa de banho…
Em relação ao artigo acho que podemos e devemos usar toda a tecnologia para facilitar a nossa segurança!
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Eu deixava os vândalos tratarem-se barbaramente até ao fim.
E para quando drones armados para vigiar florestas e neutralizar incendiários?
Espero que tenham formação adequada…. e claro que quando um cair (porque vai cair), não cause nenhum ferido grave!