DiskFiltration: Os dados agora são roubados com o som do disco
O roubo de dados tem ficado cada vez mais sofisticado e estão a ser criadas novas formas para o conseguir, cada vez mais sofisticadas e sem a dependência dos utilizadores.
Depois de termos visto como se consegue roubar dados apenas ouvindo a ventoinha de um computador, foi agora provado que o mesmo pode ser feito, recorrendo apenas aos motores dos discos dos computadores.
Tal como antes, esta nova forma encontrada para roubar dados dos computadores é apenas uma prova de conceito, mas que na verdade pode mesmo ser usada por qualquer um que o queira. Já no passado foi provado que situações similares podiam ser usadas, para transmitir dados entre um computador isolado e outra máquina, que tem de estar fisicamente própria.
Como funciona o DiskFiltration?
Os investigadores de segurança que criaram o DiskFiltration basearam-se em trabalhos similares, mas desta vez o foco foram os discos dos computadores e os seus motores, elementos que conseguem produzir som em frequências abaixo do que é possível ao ouvido humano ouvir.
O vírus criado conseguiu tomar conta do actuador do disco e assim controlar o motor deste elemento, acelerando-o ou abrandando-o consoante necessitava de produzir os diferentes sons.
Estes sons são depois captados por um smartphone, por exemplo, que assim consegue ser a ponte para retirar os dados do computador.
Algo que o DiskFiltration tem como problema é mesmo a velocidade de transferência de dados. Apenas funciona a 180 bits por minuto, o que é muito baixo. Outro problema é a necessidade de proximidade entre o PC atacado e o smartphone. No máximo as ligações funcionam apenas até 2 metros de distância.
Está assim descoberta mais uma forma de roubar dados de PCs isolados. Não é a mais eficiente nem a mais simples de implementar, mas mostra que com imaginação e engenho é possível contornar a segurança dos sistemas e obter dados de onde se julgava ser impossível.
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E os SSD?
ha que perceber como isto funciona, o pc tem de ter um virus que eles fizeram, e o virus “abana” o braço do disco para fazer barulho, é esse barulho, como se fosse codigo morse, que passa os dados para fora, não é o trabalhar normal do disco.
Os ssd nao têm braço, mas se o pc tiver um SSD e um HDD, então dá.
E pela descrição no artigo nada impedirá de em vez de usar um HDD usar o motor da drive de CDs ou em último caso a ventoinha do CPU, subindo e baixando a rotação da mesma…
Os discos não são manipulados/violados nem por meios físicos, nem por software.
É necessário contacto fisico com o PC a “espiar” para colocar sensores (micros p.e.) perto do disco. Depois é conseguido uma espécie de “espectro sonoro” vindo do disco, que sendo bem analisado é possível decifra-lo para digital e saber assim alguma informação que possa estar guardada no disco.
Não é propriamente uma técnica que ponha muitos computadores em risco porque o acesso fisico a um PC é sempre bastante mais difícil. Além disso penso que num portátil por exemplo, ainda mais difícil seja.
Mas em suma, o trabalhar do disco é normal, não é introduzido nenhum vírus. Apenas sensores que permitam com precisão “decifrar” o trabalhar do disco.
Cumes
isso é incrivel! quer dizer que o SSD é mais seguro do que HDD?
Tendo em relação o hardware necessário sim, neste caso o SSD é mais seguro.
Os porcos também podem andar de bicicleta, mas…