PplWare Mobile

Tegra K1 “Denver” – O primeiro CPU ARM a 64 bits para Android

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. rmcrys says:

    Ate pode trazef uma performance cinco estrelas, mas enquanto não incluir radios LTE de ultima geraçao, ou seja, tudo em um, nenhum fabricante está disposto a incluir no seu telemovel. A Qualcomm proporciona um SoC rápido, poupado e sem complicaçoes. A Nvidia ainda nao aprendeu…

    • Nelson says:

      O problema é que isso não é fácil de se fazer, e isto é mais interessante para o marcado dos tablets, para o consumidor.

    • Só um gajo says:

      A nVidia quer que o mercado móvel passe a ter mais poder de processamento gráfico. Se isso acontecer, vão passar a sair mais aplicações e jogos com maiores necessidades de processamento gráfico, o que coloca a nVidia num lugar priveligiado porque é líder mundial nesse campo.

      A Qualcomm faz grandes SoCs com grande conectividade e não creio que tenha concorrentes sérios. Mas no processamento gráfico (e citando Jorge Jesus) “ainde tem que nascer 10 vezes” para chegar ao pé da nVidia.

      Basicamente eles estão a criar condições para o surgir um mercado onde eles se possam posicionar no segmento mobile.

      • rmcrys says:

        Sem dúvida que tens razão, a Nvidia parte tudo nos gráficos (e se calhar agora até no CPU), mas este tipo de SoC só tem interesse para consolas portáteis, que é um mercado em extinção:
        – todas as faixas etárias preferem os telemóveis/tablets
        – se para telemóveis e tablets sai mais barato o Qualcomm, logo os jogos sairão optimizados para esse – ainda que a Nvidia tenha mais poder no chip, o poder extra pouco ou nada será utilizado

        A Nvidia produz chip caro, menos eficiente energeticamente e sem rádio LTE, logo sem interesse no mercado móvel.

        • Só um gajo says:

          Olha que o segmento das consolas portáteis não está assim tão em declínio.
          Mais, imagina um tablet que possas levar para todo o lado, que corra os últimos títulos e que tenha um interface com as consolas tradicionais e/ou com o PC. Poderes continuar o teu jogo enquanto vais para o trabalho ou para as aulas torna-o mais atractivo. Isto pode dar várias vantagens à nVidia, nomeadamente na próxima geração de consolas, uma vez que esta geração tem toda gráficas AMD.

          Se calhar eles não estão a apontar para o segmento tradicional das consolas móveis, que têm um hardware limitado. Se calhar estão a apontar em grande.

          Se reparares a nVidia lançou um tablet no outro dia com o K1 a 32 bits. Esse tablet é assumidamente feito a pensar nos jogos e até traz um comando para jogar. Eles não estão a querer entrar na parte das comunicações, eles querem é criar um segmento gaming no mercado móvel.

    • lmx says:

      estes procs não vão ser para telemóveis…

      Vão ser para tablets e portateis…o acer chrome ja tras o k1 mas 32 bits, que te melhor performance que um atom…

      Se trouxese ja este proc 64 bits hummm, e ia ter 1, assim ainda tenho que pensar 🙂

  2. joao silva says:

    Se os arm 64bit tiverem tanto sucesso como os 32bit a intel e AMD que se cuidem 🙂

    • lmx says:

      A AMD tem uns excelentes processadores mobile…

      O problema é que são baseados numa arquitectura que no mobile, pelo menos ninguém quer…a x86.

      Mas deixa virem os procs ARM da AMd para desktops/laptops, etc e vais ver como a coisa vai ser expectacular…

      Arquitecuras HSA com cores ARM…bombastico.

      cmps

      • Só um gajo says:

        Nem para mobile, nem para o resto. Tu já viste como é a ISA do x86? Apesar de te permitir fazer operações complexas só com uma instrução, coisa que um ARM não permite, o ISA do x86 é um tanto confuso, as instruções não têm o mesmo tamanho e para serem programados necessitam de um esforço maior em termos de engenharia.
        Os ARM têm uma arquitectura mais simples e permitem uma maior poupança de energia, daí serem os preferidos para dispositivos que operem com baterias e outros sistemas embebidos.

        Este thread no Stack Overflow mostra bem as diferenças entre ambas as arquitecturas:
        http://stackoverflow.com/questions/14794460/how-does-the-arm-architecture-differ-from-x86

        • Nelson says:

          “Apesar de te permitir fazer operações complexas só com uma instrução”

          Uma operação… e quantos ciclos de relógio tem essa operação?

          É que os X86, tanto Intel como AMD, pegam nas instruções X86 e transforma-nas em microcódigo, que é mais parecido com o ARM. Aliás, o objectivo é mesmo esse.

          Porque depois de estar em RISC, é possível conseguir correr mais rápido, apesar de ter de fazer mais microinstruções.

          Com código RISC, também é mais fácil fazer branch prediction, vários pipelines (outra coisa importante, que não referiste na tua análise simplista), etc.

          Ou seja, é uma mistura de engenharia e de arte, e não interessam números para além dos resultados finais.

          Isso não se compara assim, é preciso um bom benchmark que analise a performance para o uso que se quer ter, e para os constrangimentos que se tem (calor, energia, tamanho, etc, etc. etc.)

          • rmcrys says:

            O que ele quer dizer é que os x86 (CISC) usam instruções complexas, que num ARM são necessários conjuntos de instruções. E os x86 conseguem processar num ciclo de relógio várias instruções CISC.

            Se depois as CISC internamente são processadas como RISC é outra conversa. Em todo o caso, comparando um x86 com ARM da mesma geração, os x86 são muito mais poderosos (em CPU) que os ARM. Claro que se usas código optimizado para ARM recompilado x86 (Android) o x86 terá uma quebra importante de rendimento.

        • lmx says:

          Só um gajo…

          isso de teres instruções cisc emuladas, para depois converter para risc…apenas favorecem o utilizador, que com instruções mais intuitivas e completas, fazem muita coisa.

          Mas consegues ter mais performance usando apenas instruções mais “atomicas”…risc

          Exemplo,
          imagina que estás a usar duas instruções cisc para determinada tarefa…e secalhar estas a gastar uns ciclos de maquina a mais, porque para essa tarefa , essas duas instruções é demasiado…mas como não há “1 instrução dessas mais um bocado da outra”, tens que levar com as duas…

          Num proc ARM não tens este problema, porque como tens instruções “mais pequenas”, podes em vez de usar imaginando 2 instruções cisc, usar 6 instruções risc, e podes poupar 2 instruções risc que são feitas a mais nas 2 instruções CISC que obrigatoriamente fizes-te em x86…

          está confuso, não consegui expor de outra forma :S

          No entanto claro, que um proc RISC para ter eficiencia, o compilador vai ter que lidar com muita instrução…mas consegue melhor performance…isto também se estiver bastante optimizado…a não ser que o proc cisc tenha capacidade para também ele correr instruções RIsc…e ai ficam ela por ela(isto também se o compilador estiver preparado para isso…e teria que ser um supercompilador, para ter 2 sets de instruções e decidir quando usar um ou o outro), dando premasia pelo menor trabalho na compilação ao CISc…

  3. JJ says:

    A tecnologia esta mesmo a um ritmo fantástico…

    Acho que se esta a chegar a um ponto que nem os fabricantes de tablets/smartphones tem a certeza se lançam já um determinado modelou ou esperam por mais alguma melhoria técnica.

  4. DeuX says:

    Para wifi only tablets será uma boa aposta mas para smartphones, devido à não inclusão de LTE, torna-se um não para mim. No entanto fará com que a concorrência (nomeadamente a Qualcomm) Avance mais rapidamente para o lançamento dos seus SOC’s 64 bit.

    • Nelson says:

      Já vêm os Snapdragon 810, e este cantar os parabéns ao A7, como processadores ARM 64 bits…

      Com sorte, este pode ser que saia para o mercado pouco depois do A8 que deverá estrear no mês que vem…

  5. Miguel says:

    Eu recebi esta semana o Xiaomi MI PAD que já vem com este processador Nvidia Tegra K1 e posso dizer que aquilo é mesmo uma bomba rola todos os jogos no máximo das qualidades.

    E para já estou a gostar vai no terceiro dia ainda sem recarregar a bateria.

    Eu era adepto do Nexus 7 FHD, mas este xiaomi mete o modelo da Google num canto!

    • rmcrys says:

      Miguel, faz aí um Review!

    • Fabio says:

      Rodar roda, mas o Dead Trigger da cada break que nem e bom de ver.
      O dolphin (emulador g.c) corre mal, e nada tem a ver com o que foi mostrado nas placas de desenvolvimento a poucos meses atras.
      Resumindo, e bom mas nao e nada fora do normal, fica um pouco aquem do que se tem publicitado.

      • Miguel says:

        Aqui rola bem, já testei uns poucos de jogos pesados e sem problemas mas o dead trigger no meu xiaomi mi pad não tem problemas nenhum.

        Qual o equipamento que estas a usar?

        Posso abrir 3 jogos dos mais pesados ao mesmo tempo que o pad nem se queixa nem preciso de fechar os processos antes de abrir outro.

        NO antutu tenho 43000 de score 😀

    • Nunes says:

      creio que estás a confundir com a versão de 32bits

  6. JMCS says:

    Este processador é um bom candidato a uma futura versão do Rspberry-Pi com mais alguma memória…

  7. Pedro Costa says:

    O ponto da NVidia é interessante. Pois ela mesma sabe que o mercado de PC’s e laptops esta em decadencia. Entao esta a tentar apostar no que sabe de melhor no mercado de Smartphones e tablet’s.

    Isto so pode indicar 1 de 2 pontos. Ou ela se esta a preparar para ganhar mercado assim que o mercado de pc’s acaba para “user comum” que é o que acredito mais, ou todas as migalhas sao pao e daqui vamos sair uma ainda mais mega empresa.

    E pra mais o lançamento do tablet foi o demostrar as empresas de videojogos que vale a pena desenvolver para os proprios smart/tablet’s.

    Dentro de 5 anos os pc’s serao tipo os leitores de cd’s de em 10 anos os pc’s serao como as k7’s.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.