Alphabet, a “dona” da Google cresceu de forma impressionante em 2018
A Google é uma das maiores e mais valiosas empresas do mundo, sendo, já desde 2015, uma subsidiária da Alphabet. Esta é a casa-mãe onde se encontram todas as empresas que associamos à gigante Google.
Foi disponibilizado um relatório relativo a 2018, que permite analisar a prestação da Alphabet e de todas as empresas do grupo. Mais ainda, temos também o quarto e último trimestre de 2018 em grande destaque no seu relatório fiscal oficial.
Primeiramente, olhemos para os resultados do último trimestre de 2018, o período compreendido entre outubro a dezembro desse ano. Aí, a Alphabet registou um total de 39,2 mil milhões de dólares em receitas, cerca de 34,2 mil milhões de euros.
A Alphabet é a “casa” da Google
Relativamente ao lucro operacional, a casa da Google registou um total de 8,023 mil milhões de dólares durante o trimestre em questão. Cerca de 7,01 mil milhões de euros nesse mesmo período.
Em segundo lugar, olhando para a prestação da Alphabet durante todo o ano, os números são igualmente positivos. Mais concretamente, temos um crescimento de 23% ao nível das receitas. Uma cifra que se traduz num aumento de 110,85 mil milhões de dólares para 136,81 mil milhões de dólares entre 2017 e 2018.
Por outras palavras, em 2018 a casa-mãe da Google obteve receitas na ordem dos 119,6 mil milhões de euros. No ano anterior havia registado receitas na ordem dos 96,9 mil milhões de euros.
Qual é a principal fonte de receitas? A publicidade através do Google
A maior parte das receitas continuam a ser geradas pela Google graças ao marketing e publicidade efetuada através das suas plataformas. Mais concretamente, no último trimestre de 2018, 83% dos lucros (32,6 mil milhões de dólares) da Alphabet foram gerados pela Google.
Por conseguinte, torna-se assim extremamente notória a importância do Google enquanto empresa de publicidade ou marketing. A fatia de leão de todo o lucro gerado continua a ter aqui a sua origem.
Ademais, as “outras apostas” da Alphabet geraram (apenas) 154 milhões de dólares em receitas no trimestre em questão. Uma cifra que empalidece quando comparada com os números gerados pela Google.
As despesas aumentaram, o investimento também, mas o lucro ainda mais!
O pior de tudo? As outras apostas da Alphabet acabaram por gerar um prejuízo de 1,328 mil milhões de dólares. Aqui temos os projetos mais futuristas e visionários da Google e da sua casa-mãe. Tome-se o exemplo o seu laboratório “X”, um dos setores mais misteriosos e envoltos em secretismo.
Ainda assim, o seu balanço final é extremamente positivo, com a Alphabet a atingir novas metas trimestrais e anuais. Tudo isto enquanto a empresa aumentou também os custos e investimentos no departamento de Pesquisa & Desenvolvimento bem como todo o seu marketing.
Além disso, a empresa reconhece um aumento nos custos de administração, entre outros aspetos como as multas aplicadas pela Comissão Europeia. Perante tudo isto, os seus lucros operacionais dispararam face a 2017. Simplesmente impressionante.
Este artigo tem mais de um ano
São lucros “obscenos” !
Mais impressionante seria algum escrutínio à proveniência dos ditos.
Tem pano para mangas, é pertinente e de demais interesse público.
Assim, parece que estamos a ver métricas dum clube de futebol.
O que só alimenta mais as discussões do género.
Que grande trapalhada. Comparando 2018 com 2018
– “Mais concretamente, temos um crescimento de 23% ao nível das receitas. Uma cifra que se traduz num aumento de 110,85 mil milhões de dólares para 136,81 mil milhões de dólares entre 2017 e 2018.”
De facto passou de 110,855 para 136,819 – um aumento de 25,964, ou seja, 19% (e não 23%)
Mas no poste esqueceram-se dos custos:falta os custos.
– Passaram de 84,709 para 110,469 – um aumento de 25,7, ou seja, 30,4%
Como os custos da atividade aumentaram quase tanto como as receitas da atividade
– O lucro operacional passou de 26,146 para 26,321 – um aumento de 0,175, ou seja, 0,7%
Título: “Alphabet, a “dona” da Google cresceu de forma impressionante em 2018”
Hã … cresceu 0,7% 😉
O que acaba por dizer, está certo. O que nós dizemos, também. Refiro um aumento de 23% nas receitas. O lucro (como você diz e bem) pouco cresceu porque aumentaram também os investimentos, custos operacionais, etc). Não creio que uma métrica invalide a outra, não quando por exemplo os investimentos são, na sua maioria, opcionais.
é só esquemas!