A Google pagou menos aos homens do que às mulheres em 2018
A Google está a pagar menos a colaboradores masculinos do que aos colaboradores femininos que executam o mesmo cargo. A notícia foi agora avançada pela própria tecnológica norte-americana através do seu blog, numa aparente contracorrente com os casos de disparidade salarial de que também foi alvo no passado.
A tecnológica norte-americana reconhece a ocorrência desta situação durante o ano passado, 2018.
Mais concretamente, a disparidade salarial com base no género, ocorreu nos engenheiros de software de nível 4. Aqui, de acordo com a Google, os colaboradores masculinos receberam menos "fundos discricionários do que as mulheres", pode ler-se na sua mais recente publicação.
A disparidade salarial no mundo da Tecnologia
A tecnológica norte-americana apercebeu-se da situação graças ao estudo anual da equidade no trabalho, levado a cabo pela própria empresa. De acordo com este estudo, a Google atribuiu 9,7 milhões de dólares em compensações adicionais aos seus colaboradores. Cifra que equivale a cerca de 8,5 mil euros à atual taxa de conversão.
Contudo, não sabemos (não foi especificado) quantos homens é que receberam um aumento no salário. Porém, este valor aumentou consideravelmente face aos valores registados em 2017. Nesse ano a Google desembolsou mais 270 mil dólares para mitigar a disparidade salarial detetada em 228 colaboradores.
Assim sendo, a tecnológica norte-americana aproveita este estudo anual para, também, detetar discrepâncias na remuneração dos seus colaboradores. Nesse sentido, o estudo revelou as disparidades na remuneração dos seus novos colaboradores. Já, para mitigar este último ponto, 49% da quantia supracitada foi gasta em ajustes salariais.
A Google gastou 9,7 milhões de dólares para mitigar as disparidades em 2018
Em seguida, a gigante tecnológica reconheceu ainda que o ajuste salarial é apenas uma das etapas da prossecução de uma justa remuneração. Em seguida temos o comentário de Lauren Barbato, analista responsável pelo estudo que visava apurar a distribuição salarial pelos colaboradores na Google.
Os ajustes salariais, promoções, compensações e diversas gratificações vão nos obrigar a rever exaustivamente os ditames e regras de todos estes procedimentos. Isto com o intuito de garantir que todos os colaboradores recebem uma compensação justa e equitativa.
Presente no seu estudo centrado nas disparidades salariais está a preocupação com "situações anómalas e diferenças sem explicação na compensação total". Aqui incluindo a remuneração mensal (salário), bónus e ajustes em vários grupos demográficos.
A analista supracitada incluiu 91% de todos os colaboradores da empresa. Além do mais, examinou todos os grupos de trabalho com um mínimo de 30 elementos e "pelo menos 5 googlers de cada grupo demográfico para os quais tenham dados".
Por fim, relembramos que ao longo de 2017 a Google enfrentou várias acusações de desigualdade salarial em que, por norma as mulheres estariam em posição de desvantagem. Agora, em 2018 a Google terá pelo menos mitigado a situação. Contudo, tal como também aponta a CNBC, agora são os homens a receber menos.
Este artigo tem mais de um ano
Penso que se está a passar a ideia de que a Google ou seja quem for, paga um vencimento a uma mulher inferior ao vencimento de um homem. O que penso ser verdade é que o somatório das remunerações dos homens seja superior. Mas ninguém aborda este assunto, em relação ao ensino, em que há mais mulheres do que homens.
Eu que até gosto de ser chefiado por uma mulher se ela for competente, revolta-me ouvir falar em quotas de políticos: Acho que ninguém se opõe a que haja tantas mulheres como homens na política, desde que tenham competências para isso. Agora meter mulheres na política por obrigação de quotas só porque sim, é não assunto.
Isso é tudo fabricado, a ideia de que as mulheres ganham menos, actualmente. Claro que ganham menos se tiverem outro cargo…ganham o mesmo que o homem ganharia caso também o executasse…
Não conheço nenhuma mulher que, estando no mesmo cargo, ganhe menos do que o homem a ocupar o mesmo cargo. Isso é ainda uma treta feminista que perdura.
E se concordo que a evolução que houve até aqui foi necessária, que as mulheres têm os mesmo direitos que os homens, a partir de agora assistimos a puro feminismo, fanatismo, que só vai continuar a dividir os géneros.
E sobre os direitos das mulheres, nem se devia falar de “direitos das mulheres”. As “mulheres” não têm direitos nenhuns. Também não há “direitos do homem” (e quando se refere direitos do Homem, com H maiúsculo, refere-se ao ser humano, não apenas aos homens, por exemplo, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, apesar de achar que a designação está errada, mas é preciso entender que se refere à Humanidade; já a Declaração Universal dos Direitos Humanos, é que tem uma designação acertada, fala em Direitos “humanos”). Devíamos, sim, falar de direitos de qualquer ser humano, não direitos das mulheres.
Digo mais: Se as mulheres vivem em média mais 6 anos que os homens, porque é que não há políticos que tenham a coragem de dar a reforma aos homens 6 anos mais cedo?
Isso é a tal “igualdade” que tanto lutam
+1
Ou seja, a “igualidade” agora é fazer o inverso *facepalm* As pessoas não têm noção de igualdade. Tirar a um sexo e dar ao outro é continuar uma guerra sexista que ninguém quer
Exacto…Como disse, o feminismo foi importante para existir um equilíbrio e para mudar mentalidades que de facto estavam erradas e subjugavam a mulher.
Mas o que estamos agora a assistir (agora que os direitos estão consagrados) é mais um extremismo puro e basicamente é fruto de mulheres frustradas de alguma forma que vêem no feminismo uma forma perfeita de afirmação.
E tens razão que só irá alimentar uma guerra; a posição das feministas é que vai, a certo ponto, continuar a fragmentar a sociedade.
É o tal femismo.
Espero também que tenham não se tenham esquecido das técnicas auxiliares de limpeza.
Para que tenham o mesmo vencimento que os demais colaboradores, caso contrário poderá ser descriminação também.
“que executam o mesmo cargo”
Deixa o lá, ele leu só o título e veio destilar ódio
Empero que não se tenham esquecido dos auxiliares de pedreiro, auxiliares de mineiros, auxiliares das plataformas de petróleo, enfim, sou a favor da igualdade mas deixem-se de tretas, tem tudo a ver com produção, experiência e anos de trabalho e o mesmo cargo.
É que só faltava esta! Espero que agora haja também grande alarido e grande pressão da comunicação social!!
Feminism 101 “Feminism is not equality”
+1
Meritocracia…alguém sabe o que é ? Claro que não. Caminhamos alegremente para a ditadura, para o poder absoluto do que considero ser a aberração do século: o politicamente correto.
Politicamente correcto e só interesses.
Acho que não… Acho que vamos todos é para algo que me assusta ainda mais https://www.imdb.com/title/tt0387808/
Supostamente isso é um filme, mas cada vez mais se está a tornar num documentário.
Quanto ao feminismo, racismo e restastes ismos, acho que o Morgan Freeman explica melhor que muito estudiosos.
https://www.youtube.com/watch?v=G2RwJlQdzpE
Estou contigo quanto aos “ismos”. Já está instalado um clima de constante guerrilha social por causa dos “ismos”. Morgan Freeman é um senhor. São palavras sabias. Por vezes, e ao contrário do que se diz, vale muito mais não falar das coisas do que falar.