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Vendas de smartphones em declínio. Segundo semestre do ano poderá ser desastroso

As vendas de smartphones, um pouco por todo o mundo, caíram de forma substancial no primeiro semestre do ano. A China, por exemplo, o maior exportador do mundo, teve uma quebra de cerca de 15% nos últimos três meses, um valor que se soma às quebras dos três meses anteriores.

O culpado está encontrado: o novo Coronavírus. Mas depois desta quebra acentuada, o segundo semestre prevê-se também desastroso.


As vendas de smartphones em queda

O mundo está a sofrer consequências incalculáveis com a pandemia da Covid-19. Além das mortes que não param de aumentar, a doença está a deixar marcas físicas e psicológicas a muita gente. Outro aspeto da pandemia é a recessão económica que se faz sentir já um pouco por todo o mundo.

Ora, com um futuro incerto, a disponibilidade para adquirir bens supérfluos fica para segundo plano nas nossas vidas. Os smartphones, apesar de serem essenciais para muitas pessoas, podem ser utilizados por mais tempo do que aquele inicialmente previsto.

A China, como principal exportador de smartphones do mundo, viu estes números a caírem consideravelmente no primeiro semestre do ano. Mas o segundo poderá não ser melhor.

As quatro principais empresas do setor, Huawei, Oppo, Vivo e Xiaomi, tiveram 82,3% das suas vendas totais, apenas em território chinês, neste período. As restrições de exportação e a recessão económica foram cruciais para tais resultados.

Apesar do segundo trimestre ter sido mais positivo do que o primeiro, com vendas para o resto do mundo na ordem dos 157 milhões de unidades, em termos anuais registou-se uma quebra de 15%.

Xiaomi foi a que mais perdeu

A Xiaomi, neste segundo trimestre, foi a que mais viu as suas vendas a cair, com 27,1% de perdas. Já a Huawei, contra todas as expectativas, foi a única que cresceu, com 2,1%.

As perspetivas para os próximos seis meses, com o lançamento de smartphones acessíveis, já preparados para as ligações 5G, são mais animadoras. No entanto, pelo lado dos consumidores, a incerteza quanto ao futuro e o medo de uma segunda vaga da pandemia, poderão ser fatores inibidores de grandes compras.

 

Pondera comprar algum smartphone nos próximos meses? Qual ou em que gama de preços?


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