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TSMC diz não ter planos para construir fábricas de chips na Europa

Caso esteja mais atento às notícias tecnológicas, já deve ter percebido que, para além da guerra da Rússia contra a Ucrânia, estamos também atualmente a assistir a uma crescente tensão na relação de países como a China, Taiwan e os Estados Unidos.

Ainda recentemente um economista chinês afirmava que a proximidade de Taiwan com os EUA e com a Europa poderia levar a China a retomar a nação taiwanesa e a conquistar a TSMC. No entanto, agora a poderosa fabricante de Taiwan disse que não tem planos para a construção de fábricas de chips na Europa.


TSMC não tem planos para construir fábricas na Europa para já

Nesta quarta-feira passada (8) a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) referiu que não tem planos concretos para a construção de fábricas na Europa. Estas declarações acontecem quando ainda no final da semana passada as informações indicavam que a União Europeia e Taiwan estariam em conversações para a construção de uma fábrica de chips da TSMC no nosso continente.

Na reunião anual com os investidores, o presidente da fabricante taiwanesa, Mark Liu, referiu que “Na Europa, temos relativamente menos clientes, mas ainda estamos a avaliar e ainda não temos planos concretos“.

Já anteriormente, em fevereiro, a UE anunciou o projeto European Chips Act, e revelou um investimento de 11 mil milhões de euros para a indústria dos semicondutores. E, nesse mesmo projeto, Taiwan foi indicado como sendo um dos “parceiros” com os quais a Europa teria gosto em trabalhar.

Nos EUA, a TSMC está a apostar 12 mil milhões de dólares em fábricas de chips e está ainda a construir uma outra no Japão, juntamente com o grupo Sony. Estas instalações têm como objetivo ajudar a resolver a escassez global de semicondutores. Contudo, os custos com a construção nos EUA estão a ser mais elevados do que inicialmente estava estimado, mas Liu referiu que a empresa “pode lidar com isso“.

A fabricante também disse que espera alcançar um crescimento de receita este ano na ordem dos 30%, uma percentagem superior à do ano passado, mas também impulsionada pelo facto de a escassez de chips ainda manter a procura e os preços altos.

No entanto, fica a pergunta no ar se estas declarações não estarão relacionadas com as “ameaças” deixadas recentemente por um economista chinês, que pode ler de seguida.

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