Summit: O supercomputador mais rápido do mundo é norte-americano
Com um propósito bem definido, os supercomputadores têm surgido nos últimos anos para apoiar na resolução de cálculos complexos e que demorariam muito tempo a realizar.
O topo da lista dos mais rápidos e poderosos têm estado nas mãos da China, mas um novo líder chegou. O Summit é agora o mais rápido e poderoso supercomputador.
O Summit foi apresentado esta semana e resulta de uma parceria entre a IBM e o ORNL, o Laboratório Nacional de Oak Ridge, do Departamento de Energia Norte-Americano.
O mais rápido supercomputador do planeta
O seu poder de computação é de tal forma elevado que consegue duplicar o desempenho do anterior líder da tabela dos 500 mais potentes supercomputadores. Segundo a IBM e o ORNL, o Summit consegue realizar 200 mil biliões de cálculos por segundo (200 seguido de 15 zeros) ou, usando as medidas aplicadas aos supercomputadores, 200 petaflops.
Segundo os seus criadores, todo este poder de cálculo será usado para aumentar o poder das técnicas de inteligência artificial que começamos a ver no nosso dia a dia.
Hardware de sonho numa super máquina
Para conseguir dar todo este poder de processamento, o Summit é composto por 4608 servidores, cada um com 2 processadores IBM Power9, cada um com 22 núcleos e 6 GPUs Nvidia Tesla V100 GPUs. No total o sistema tem 10 petabytes de memória.
Para o seu funcionamento, o Summit utiliza 15 mil litros de água por hora, para arrefecimento. Todo este sistema ocupa um espaço equivalente a 2 campos de ténis.
Os EUA recuperam o topo da lista dos supercomputadores
Apesar de ainda não ser oficial, o Summit será certamente o novo líder da tabela dos 500 supercomputadores mais rápidos.
Esta nova estrutura vem também trazer de volta os EUA ao topo da computação científica. Desde 2012 que esta lista era dominada por sistemas chineses e de outros países asiáticos.
Esta é uma área ainda em crescimento e onde se espera que muitas novas máquinas venham a surgir nos próximos tempos, aumentando assim a capacidade de computação disponível.
Portugal também terá o seu supercomputador
Este artigo tem mais de um ano
Isto vai ser ainda mais interessante quando aparecerem os processadores quânticos.
O que falta no artigo (A meu ver) é o custo de produção de um monstro destes.
Se mais alguém estiver interessado, isto roda Red Hat Enterprise, mas tem diversas outras aplicações específicas feitas à medida do foro científico.
Só não sei se corre crysis em ultra, mas também não vale a pena ser tão otimista…
Atenção que ele não consome a água mas sim faz circular essa água (em circuito fechado) para arrefecer o sistema. Relativamente ao preço não me parece que interesse já que são contratos privados com manutenção e muitas vezes ajudados pelos militares.
Também estava a achar estranho.
Aliás 15 mil litros de água era um gasto muito grande.
Pois também fiquei um bocado surpreendido com o que estava escrito
Isto para minerar é que era!
Humm…duvido
Cada vez que ligares essa coisa, as luzes da cidade mais próxima até piscam.. 😀
O Consumo energético é de tal forma grande …que o conceito “Make America Great Again”, se transformava em algo do género “Put Money in America again” 😀
Os Supercomputadores não teem surgido nos Últimos Anos..
Os Países mais avançados teem Supercomputadores desde a década de 50( União Soviética e Estados Unidos ), á quase 70 anos atrás..
O Resto do mundo, porque não tinham tecnologia, é que experiência desde ha umas décadas para cá, este tipo de máquinas..
A pergunta devo ser, para que serve realmente este bicho?
No site diz isto: “With Summit we will be able to address, with greater complexity and higher fidelity, questions concerning who we are, our place on earth, and in our universe.”
Mas isto é muito genérico, isto é tão genérico que nem faz sentido, é tipo um título floral para dizer, serve para o que nos apetecer.
Deve ser para nos controlar a todos e mais alguns.
Deve ser porque estes supercomputadores não têm um único propósito definido. Penso que devem ser vistos mais como uma (super) ferramenta que os investigadores usam. Por isso mesmo eles abriram um call for proposals: https://www.olcf.ornl.gov/olcf-resources/compute-systems/summit/summit-early-science-program-call-for-proposals/
Pois, mas há algo que não percebo. Então construímos algo que não tem propósito definido, gastamos logo de rajada milhões, e depois fazemos call for proposals ao estilo leilão?
Eu não estou muito por dentro destes tipos de negocio, pois para mim, ou já se tem algum tipo de propósito e o dinheiro aparece para financiar tal projecto, ou não percebo como é que se faz algo caro, sem propósito, e se convence alguém a enterrar logo ali milhões, e depois logo se vê em “leiloes” o que conseguimos arranjar. Parece mal explicado.
Este Supercomputador…deve ser partilhado, mas pertencendo ele ao Oak Ridge National Laboratory..
Obviamente que o propósito principal é nuclear..nas férias pode fazer outras coisas, para rentabilizar..
Novas armas atómicas, simulações, e até para criar novos Combustíveis Nucleares..
Nas ultimas quase 3 décadas a Russia Forneceu os EUA com energia Atómica…mas em 2014 acabou-se a mama, por causa do golpe de Estado na Ukrania…e os EUA agora terão que desenvolver energia atómica barata segura e competitiva
Os EUA tem um defice de balança comercial de 600billioes de Dolars/Ano, com o Resto do mundo…está a afundar o Pais,
O Trump quer reverter…precisa de energia barata para produzir em escala a preços mais baixos..
Primeiro de tudo, não somos nós, são os EUA. Segundo, a Oak Ridge Leadership Computing Facility pertence ao Departamento de Energia dos EUA, portanto é uma instituição governamental. Terceiro, este tipo de investimento (na ciência no geral) é sempre positivo para o país que investe e para a sociedade no geral, mas não se pense que o Estado americano não ganha nada com isto, pois eles têm fortes laços com a indústria.
Mas todas as tuas dúvidas são respondidas na própria página da instituição, por ex: https://www.olcf.ornl.gov/about-olcf/overview/
Demorou mas chegou. https://pplware.sapo.pt/ciencia/supercomputador-da-ibm-identificou-quimicos-que-podem-travar-a-propagacao-da-covid-19/
Os supercomputadores servem para pesquisa científica, para fazer simulações de proteínas, quânticas, etc. Há sempre pesquisa a fazer.
Elucidem-me, porque não utilizamos processadores quânticos para atingir este tipo de computação?
Não está propriamente 100% estável, é complicado, extremamente sensível e um pouco instável para certas computações, depende dos algoritmos e do “ruido” porque há variações e não é propriamente zero e um pode ser 0,6.
O desenvolvimento de aplicações ou algoritmos para os quantum já é uma investigação por si só.
https://www.youtube.com/watch?v=PN7mPYcWFKg