Pluton: O processador de segurança que a Microsoft criou para proteger o Windows 10
A aposta da Microsoft na segurança tem sido muito grande nos últimos anos, tento proteger os utilizadores e os seus dados. A prova disso está nos seus produtos, em especial nos que estão associados a empresas e até no mercado doméstico.
Para aumentar ainda mais esta proteção, a Microsoft tem uma novidade. Em parceria com vários gigantes da indústria criou o Pluton, o seu processador dedicado à segurança dos PCs e do Windows 10.
Nova solução de segurança da Microsoft
Há alguns anos que algumas marcas criam os seus componentes de controlo e dedicados à segurança. A Apple foi um dos primeiros a dar esse passo com o seu T1, controlando assim todos os aspetos associados a elementos de proteção e segurança. O seu sucesso foi grande e por isso evoluiu para o T2.
Agora é a Microsoft que quer trazer este componente aos PCs, tendo para isso criado a sua proposta. O Pluton resulta de uma parceria da gigante do software com a Intel, AMD, Intel e Qualcomm, o que significa que existirá para X86 e também para os novos SoC ARM.
Processador para proteção do Windows
Na verdade, o Pluton será a evolução natural do já conhecido Trusted Platform Module (TPM), já presente em muitos equipamentos. A ideia é que esta nova proposta seja mais segura e mais completa que a atual proposta, tendo elementos únicos e essenciais.
Tal como se espera, este processador de segurança irá guardar todos os elementos de segurança do utilizador e do Windows. Estes vão estar armazenados de forma segura e vão ser impossíveis de remover por qualquer atacante, mesmo que exista acesso físico ao equipamento.
Pluton vai atualizar-se para se proteger
Sendo dedicado à segurança, o Pluton terá proteções adicionais, em especial no que toca às atualizações do seu software. A Microsoft irá fazer uso do Azure e as atualizações do Windows para se manter atualizado e com as medidas de proteções necessárias.
Não se sabe ainda quando o Pluton chegará ao mercado, mas dadas as parcerias deverá acontecer em breve. Esta é uma ajuda que o Windows irá certamente usar para manter os níveis de proteção elevados. Resta saber como se comportará no mundo real.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Microsoft
O T1 da Apple é anterior ao TPM? Além que o T1 e o T2 já foram quebrados.
Esta tecnologia é a que a MS usou na Xbox One e usa nas Xbox Series, tendo em conta que a One acabou o seu ciclo de vida sem ser quebrada parece-me uma boa solução, há quantas décadas uma consola não fechava a geração sem ter sido crackada?
A PS4 foi?
Sim, há uns anos já.
+1
Mais uns meses e vao quebrar lhe a segurança tal como aconteceu com o T1 e o T2 da apple apesar do que a microsoft conseguiu com a Xbox acho que foi um caso diferente
Poderá ser, mas o chip é baseado na mesma tecnologia.
A Xbox apesar de ser provavelmente um alvo interessante, talvez não atraia tanta gente experiente no assunto como irá atrair este “pluton”. Sinceramente espero que melhore verdadeiramente o cenário de segurança no mundo Microsoft e que permita a utilização de soluções de terceiros onde a compatibilidade for desejável para o utilizador final… e não seja só mais uma forma de tentar forçar só soluções Microsoft, que este tipo de empresas ama restringir a concorrência tanto quanto lhe for possível sem irem para a prisão.
Acho que vai ser proprietário só a soluções windows, duvido que dê para outras plataformas
Creio que será só para o Windows.
João Ptt, as consolas são bastante apetecíveis e são alvos primários para serem cackadas.
Concordo Rui, que são bastante apetecíveis, mas a Xbox é um mercado pequeno em relação ao do Microsoft Windows… quando a escala é na casa das centenas ou milhares de milhões de máquinas é mais provável ter os académicos e empresas de segurança especializada a interessar-se pela tecnologia e a colocá-la verdadeiramente à prova em larga escala (“todos” a tentar)… e se há coisa que ano após ano esta gente prova é que é extremamente criativa para atingir o seu fim.
Espero que de facto tenham conseguido finalmente fazer algo bem, mas que não é simples as actualizações de segurança de tudo e mais alguma coisa mês e ano após ano o comprova repetidamente um pouco por todo o lado.
Se é só proprietário para soluções Windows é que é mais preocupante, porque esse era um dos problemas e preocupações relativas ao Trusted Platform Module (TPM), já sem falar que os serviços de segurança alemães estavam muito preocupados com as vulnerabilidades que poderia introduzir e acho até com o facto de poder ser usado de alguma forma para facilitar o acesso, coisa que as recorrentes falhas de segurança descobertas parecem dar razão uma e outra vez a tais receios. E pensando nisso, já que a NSA está sempre ao barulho, creio que tal sistema não poderá ser verdadeiramente seguro a menos que a mesma possua as “chaves” que permitem fazer as mudanças necessárias.
Embora entenda que a segurança tem de estar sempre na primeira linha do pensamento, preocupa-me mais que se possa estar a criar condições para que uma futura versão do Windows 10 exija esse novo processador que esteja presente no hardware e assim se forçar a obsolescência de milhares de equipamentos sob o pretexto da segurança. Imaginar que por exemplo, passa a ser requisito da versão 2304, e que essa seria uma atualização obrigatória e que todas as versões anteriores seriam descontinuadas pela Microsoft… Espero que não aconteça mas a possibilidade existe.
Existe mas não acredito, o mercado empresarial, a grande fonte de rendimento da MS, é a que tem o parque de máquinas mais antigo.
A Windows que não tente mandar nos fabricantes de hardware . Especialmente para BLOQUEAR a instalação de Linux nos computadores. Vai comprar uma guerra . Não vai adiantar pq vai perder
Estava-me a lembrar do secure boot… nem mais.