Nervana: Intel prepara lançamento de processador para IA
Não restam dúvidas que, num futuro não muito distante, avançados mecanismos de Inteligência Artificial irão ter grande influência em vários domínios da sociedade. Desde a economia até à investigação científica, a Inteligência Artificial permitirá ao Homem lidar com desafios cada vez mais complexos.
Assim, a Intel já se está a preparar para também se tornar líder no fornecimento de hardware especializado para Inteligência Artificial. No final deste ano, a gigante tecnológica irá começar a distribuir um novo processador chamado Nervana (nome de código: Lake Crest), que irá melhorar a execução de Redes Neuronais Artificiais.
Um processador para Inteligência Artificial
Um dos grandes desafios que atualmente os cientistas de computadores enfrentam no ramo da Inteligência Artificial está relacionado com o poder de processamento que é necessário para executar certos programas que trabalham com grandes quantidades de dados. E a Intel parece estar bem ciente disso.
O objetivo desta nova arquitetura passa por desenvolver um processador que seja flexível o suficiente para lidar com Deep Learning e que seja capaz de suportar computações de grande intensidade com o máximo de eficiência possível
Vice-presidente de Inteligência Artificial da Intel
A Intel é uma empresa capaz de fazer processadores muito rápidos, mas nem sempre são suficientemente eficientes e poderosos para executar exigentes tarefas de Inteligência Artificial. Aplicações de Machine Learning e Deep Learning que passam por Visão Computacional ou Reconhecimento de Voz, por exemplo, precisam de lidar e processar grandes sequências de dados, algo que não está ao alcance dos processadores da gama Core e Xeon. É necessário ir mais além.
Definição de Deep Learning
Deep Learning faz de uma família de métodos de Machine Learning baseados na aprendizagem de representações de dados. Uma das promessas de Deep Learning é a aprendizagem altamente eficiente de características para criar padrões, anteriormente feitas manualmente por algoritmos, por parte de mecanismo autónomos e inteligentes.
Na segunda metade do ano passado, a Intel comprou a Nervana, uma startup especializada no desenvolvimento de processadores para serem colocados ao serviço da Inteligência Artificial.
Graças a esse evento, já no final deste ano, a Intel irá começar a distribuir o primeiro processador Neuronal para ser usado ao serviço de Inteligência Artificial.
Ao contrário dos processadores convencionais que todos usamos nos nossos computadores pessoais, o Nervana possui um circuito integrado especial, desenvolvido para executar algoritmos de Deep Learning.
Assim, a Intel eliminou o conceito de cache normalmente utilizado nos processadores para passar a usar software especial que permite gerir a memória utilizada num determinado algoritmo. Assim, o novo processador da Intel é capaz de atingir novos níveis de desempenho em algoritmos de Deep Learning.
Para além disso, o Nervana possui interconectores de alta velocidade que permitem transferir e processar grandes quantidades de informação necessária para todas as aplicações de Inteligência Artificial.
A colaboração com o Facebook
Nesta corrida pelo domínio no desenvolvimento de hardware para Inteligência Artificial, a Intel tem o Facebook como grande aliado, já que a empresa responsável pela maior rede social do mundo tem vindo a desempenhar um papel fundamental na Investigação no ramo de Machine Learning.
De facto, imensas técnicas de Deep Learning são constantemente desenvolvidas para posteriormente serem aplicadas pelo Facebook na Rede Social.
Conclusão
A curto prazo, a Intel pretende apenas distribuir o novo processador para um número seletivo de parceiros antes do início do ano, mas rapidamente espera ter a capacidade para expandir os seus horizontes. Com este novo processador Intel dá mais um passo para revolucionar várias áreas utilizando Inteligência Artificial.
Para além disso, a Intel já está a desenvolver um processador neuromórfico capaz de simular o funcionamento do cérebro humano.
Estaremos atentos para acompanhar os próximos passos da Intel.
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“And I don’t know, what I’m saying, but I know, what I’m thinking!!!”
– Clock Cobain
O fim do mundo está proximo.
UAU ! ….. PARABÉNS !
Mais um Fiasco.
A Intel que se concentre a tentar competir com a AMD…que pelo que se vê está a levar uma coça sem precedentes!!
Já na década passada ~2000-2004, levou uma coça, mas desta feita nos processadores de topo…é colossal a diferença..
E estão ai os ryzen 2 para inicio de 2018…
Coça sem precedentes? Lolol infelizmente só está a acompanhar o que a 7a geração oferece, de resto tem um par de coisas melhor mas também pior, dependendo do que se faz (gaming Intel, vídeo AMD).
Esse comentário é o mesmo que dizer que o Linux está a dar coça no Windows 😉