KiloCore – O primeiro chip de 1000 núcleos do mundo
Hoje já falámos num supercomputador que tem mais de 10 milhões de unidades de processamento... ou cores. Contudo, são máquinas que se destinam a um trabalho muito específico, desenvolvimento de cálculos científicos e processamento de cenários virtuais que de outra forma seria impossível de obter.
E se o seu computador de secretária pudesse, esse sim, ter um CPU com 1000 núcleos?
Claro que aqui já estamos a falar num cenário mais próximo do que podemos ter em casa, pese o facto de não haver ainda software que tire proveito no nosso dia-a-dia destes poderosos processadores. O mais próximo que tem ouvido são os processadores com múltiplos núcleos, mas isso não é nada parecido com o que mostramos agora.
KiloCore... mil processadores dentro de um chip? Sim é possível
A Universidade Davis da California, tem desenvolvido o KiloCore, um CPU que (como o nome sugere) acomoda uma colossal quantidade de 1000 núcleos. Poderá estar a perguntar-se para que servirá este poder de cálculo e a resposta está cada vez mais à vista na era que atravessamos.
Este poderoso processador é extremamente útil para tarefas muito paralelas, como a criptografia, esmagando os dados científicos. Outro cenário prático de utilização deste processador será a renderização dos conteúdos de vídeo, visto estarmos a chegar a um patamar de qualidade onde o vídeo necessita de gigantes forças de codificação.
Uma bateria AA sustenta 115 mil milhões de instruções por segundo
Além do desempenho, que é igualmente muito importante, é a gestão energética que este processador consegue fazer. Graças à sua capacidade de desligar núcleos individuais, o chip pode lidar com 115 mil milhões de instruções por segundo enquanto estiver a usar 0.7W de energia. Isso é o suficiente para que o utilizador o possa ligar apenas com uma pilha do tipo AA. O chip KiloCore executa instruções 100 vezes mais eficientes que os processadores modernos dos portáteis.
Quando chegará ao mercado?
Claro que não irá ver já este processador nas prateleiras das lojas de informática. A universidade tinha a IBM a fabricar o chip num relativamente antigo processo de 32 nanómetros, quando os mais recentes processadores da indústria são normalmente fabricados usando uma técnica de 14nm, mais eficiente, portanto.
No entanto, isto levanta a possibilidade de processadores com múltiplos núcleos terem encontrado o seu caminho em muitos dispositivos móveis. Não é que alguns não tenham já o poder necessário nos processadores que o mercado oferece, mas outros, como os portáteis, poderiam tornar-se máquinas de produção de alta performance pois teriam baterias para muito mais desempenho.
Este artigo tem mais de um ano
Tenho uma missão para ele: «Como compreender as mulheres». 😛
Pronto, assim so com overclock e mesmo assim nao sei nao…
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Passem menos tempo no Smarphone e Computador e pode ser que as compreendam melhor 😉
Nem mesmo assim…
Já eram incompreenssíveis antes do smartphone e do computador.
As mulheres compreendem-se a elas próprias e odeiam-se….agora pensem
lol ai a generalização 🙂 Eu compreendo-me e amo-me 🙂
Esse odiar a si memso abrange todos os géneros, eheh
Cheque mate….
Primeiro descobrem o puro significado da vida
Em primeiro lugar, não é a primeira tentativa ( http://arstechnica.com/uncategorized/2006/04/6556-2/ ). Mas também não é a primeira vez que o site motherboard tem destes artigos. Em segundo lugar, já que copiaram parte do artigo, era mais informativo, e interessante, se tivessem ido pela explicação das diferenças entre arquitecturas SIMD e MIND. É que os GPU actuais têm mais de 1000 núcleos, mas numa arquitectura SIMD.
Conclusão, o artigo devia ter o título “2ª tentiva em comercializar um CPU MIND com mais de 100 núcleos”. E por favor, se utilizam a palavra “core”, usem sempre a palavra “core”. É que a palavra “núcleos” (que até faz mais sentido, pois é em português) também é utilizada várias vezes. Artigo pouco consistente e, sinceramente, não muito bem escrito. Algo confuso também …
Se leres bem o “processador” é o mesmo, o KiloCore, não sei porque chamas segunda tentativa quando o está em causa o mesmo mas com uma entidade por trás com mais objectividade que a start up do link que deixaste e quem se intitula a primeira ér mesmo a Universidade 😉 lá terão as suas razões, verdade?
Depois, usar núcleos e cores é para as pessoas perceberem e ligarem o significado, até porque cada vez mais deve haver uma facilidade de percepção e por isso está explicado no texto de forma ligeira. Por falar em forma ligeira, a ideia não era explicar a diferença entre arquitecturas SIMD e MIND, isso dava um artigo só por si… boa ideia.
Depois, não, o artigo está ligeiro e consistente e se metesse o que sugeres, aí sim, ficaria muito confuso. A ideia era ser simples.
Digo que é a 2ª tentativa porque a primeira “morreu” em 2007/2008 quando a Rapport “saltou fora” da parceria com a IBM ( http://www.eetimes.com/author.asp?section_id=4&doc_id=1283859 ). A IBM guardou o projecto na prateleira e só há um par de anos voltou a pegar nele a sério.
Repara, podes vê-lo como sendo o “mesmo” CPU mas acho que essa visão estica um bocado a corda. Já passaram 10 anos e é natural que, com tanto stop&go, o projecto e o produto final nada tem a ver com o que foi pensado em 2006.
De resto, percebo perfeitamente Vítor. São opções editoriais e respeito-as. No entanto, e em relação a um pormenor, na minha opinião utilizar um termo português e o seu estrangeirismo pode gerar alguma confusão. Bastava explicar uma vez, a primeira, a relação entre os termos para tudo ficar mais perceptível. Ex: “Hoje já falámos num supercomputador que tem mais de 10 milhões de unidades de processamento… ou cores (núcleos).”
Mas aqui é que começa parte da confusão. É que se falas em “unidades de processamento”, não são 10 milhões mas sim 40,960 CPU’s. Em que cada CPU têm 256 cores. Isto pode parecer irrelevante mas não é. Enquanto cada CPU tem um âmbito multi-purpose, esse supercomputador foi concebido para debitar processos num ambiente de alto paralelismo. Isto ao contrário deste kilocore, que por ter uma arquitectura MIND num single package, faz com que tenha aplicações mais gerais e menos paralelizadas. Como vês, talvez uma pequena menção ao que é MIND e SIMD fizesse sentido para os leitores terem uma melhor percepção das várias diferenças. É que podes “complicar” um artigo se o fizeres ou demasiadamente simples (informação a menos), ou demasiadamente complexo (informação a mais). Bem, é por isso que dizem que no meio é que está a virtude 😉
Por isso o artigo do supercomputador está linkado para as pessoas irem verificar. Não faz sentido misturar.
Quanto ao MIND e SIMD deixo-te um convite em jeito de desafio, que tal um artigo a explicar?
Fica o convite ;
Jonh processadores deste tipo já existem,
A propria Paralela até vende kits com coisas deste genero, obviamente com 64 ou 128, mas pode-se agregar.
A xmos também tem, mas mais para sistemas dedicados…se é que podemos utilizar estes cpus noutras coisas..
A multiclet Russa também tem. inclusive tem um CPU, ou está a produzilo que se autoreconfigura caso algum modulo falhe, penso que se destina para o espaço..
E penso que ha outras empresas também..
Sim verdade os GPUs já fazem isto ha muito, 🙂
Mas os APU’s da AMD são um mimo neste aspecto, teem um scheduller por hardware, acesso uniforme á memoria, isto quer dizer que do ponto de vista da processo ele nem sabe onde está a correr.
Os carrizo já são 100% HSA 1.0 🙂
Eu tenho um kavery e a unica coisa que não consigo é lançar processos na gŕafica teem que ser lançados no CPU primeiro, mas já existem revisões , e ou já saiu ou está para sair uma versão destas ferramentas para que me permita usufruir de forks/execs na gráfica, todavia penso não ser ou tão eficiente ou eficiente de todo como nos carrizo que são 100% HSA..mas ainda não invetiguei muito nem nunca produzi software tirando vantagens deste conceito.
Não é bom, o Xilinx Virtex XCVU13P tem 3 milhões e 780 mil cores.
Oh migo, isso não é um CPU é uma FPGA