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Bosch em Braga vai entrar em “lay-off” devido à escassez de componentes

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. iMF says:

    Fogo layoff pago a 85% e ainda querem que seja a 100% e com o subsídio de refeição?

    Isto é lixado…. Visto do ponto de vista da administração, dão uma mão e queres o braço.

    Isto só acontece uma vez, da próxima dão os 2/3 previstos na lei e depois são criticados pelo sindicato e por boa vontade dão mais 10%.

    Conclusão ficam bem na foto e ainda dão menos que o inicial previsto.
    É assim que o povo gosta, ser enganado. Mas saem com o orgulho em alta a dizer que conseguiram reivindicar mais 10%.

    • FreakOnALeash says:

      Ah…lá está o velho sindicalismo tuga PCP… a estourar empresas desde o PREC!

    • PML says:

      A Opel na Azambuja também tinha um sindicato assim, que não queria negociar. Resultado, quando foi feita a reestruturação não foram fabricados mais modelos em Portugal e uns milhares foram para o desemprego. Temos alguns maus patrões, mas os sindicados em Portugal quase só servem para estragar o o que há. Digo isto e acho que é muito importante temos sindicados, mas não como eles atualmente são.

  2. MCakaZim says:

    Sou funcionario Bosch e tenho a dizer que nao me revejo no que o sindicato fala. Já muito a empresa tem feito para aguentar os postos de trabalho com a imensa falta de componentes para uma producao estavel. 85% do valor iliquido esta bem acima do que a grande maioria das empresas pratica. Não podemos pensar apenas no nosso umbigo. Apesar do volume de vendas nos 70 mil milhoes, primeiro temos de pensar que não significa que esse valor é lucro. E sim, o funcionario não tem culpa pela falta de componentes, mas a empresa tambem não. Despedimento era melhor? Pensem antes de queixar.

  3. Sergio J says:

    Confirmo as palavras do MCakaZim. A empresa garantiu os 85%. Note-se que a redução pode ainda ser inferior a 15%, pois pode haver redução nas tabelas de retenção de IRS. A situação foi esticada até ao limite. Mas chegou a uma altura que não havia como contornar.
    Pena que não tenhas bom ambiente com a tua chefia. Quero deixar claro, que colo em qualquer lado há boas situações e más situações.

  4. Sardinha Enlatada says:

    E nao ha duvida, somos um pais que reclama muito e de facto deviamos ver a coisa por outro prisma, perde-se uma parte do ordenado mas o emprego mantem-se como disse o colega ai acima. E isso que muitas pessoas nao querem ver, o importante (para alguns) e reivindicar o que nao e reivindicativo, e os sindicatos gostam e disso, greves e tudo o mais. No final quem sai a perder e o trabalhador.

  5. OS says:

    Também eu estive na mesma situação(Das Maiores empresas do Pais em autocarros em Olv Douro) neste mês vim com as trouxas
    Desemprego!
    Velho(59)para trabalhar novo para a reforma

  6. Joao Cordeiro says:

    Num mundo capitalista não existe “escassez” de componentes…

    Existe um aumento do preço para manter a prioridade do fornecimento.
    Ou seja, pagando mais, o fornecimento aparece..

    Parece-me a mim que a fábrica já não consegue ser competitiva a ponto de seguir o preco dos fornecedores.

    Ou seja, o início do fim para estes trabalhadores.

    • Milhais says:

      tu nao ves as noticias? Todos estao a sofrer com o mesmo, desde da Nvidea ate as maiores construtores de automoveis. Isto nao e problema de dinheiro, e problema de nao haver producao suficiente.

      • FreakOnALeash says:

        A indústria automóvel arrogante cancelou encomendas dos chips no auge da pandemia (?) por que não estava a conseguir escoar produto. Foram para o final da lista no que toca compradores dos chips. Vão ter de mudar o paradigma do just in time e perder a mania que são os suprasumos em tudo o que matérias, componentes e materiais que alimentam a indústria e fazer gato sapato dos fornecedores. Acontece que os fornecedores de chips não precisam da indústria automóvel para sobreviver, há muitos compradores de chips! No entanto, há de facto uma escassez a nível mundial de chips (e não só), não é invenção da Bosch!

        • Milhais says:

          Exatamente, muito mais que com a mudanca de toda a gente trabalhar de casa, as empresas de semicondutores ocuparam facilmentes as producoes com material eletronico para servidores, computadores e coisas do genero. Tirando a Toyota o resto das empresas automoveis estao a rasca, mas isso esta para mudar principalmente para as construtoras dos USA. Oficiais do governo estao aqui em Tainan e Taichung para “negociar” producao para as contrutoras.

    • Ricardo Cruz says:

      Eu percebo o que diz, mas já existem contratos estabelecidos, não dá para negociar sem mais nem menos.

  7. Abílio Portas says:

    Falta de materiais sempre existiu mesmo antes da pandemia…
    É uma fase que a Bosch está a ultrapassar como sempre o fez.
    Dispor do layoff enquanto ainda existe e aproveitar para fazer um pouco de publicidade.

  8. Sincero e Verdadeiro says:

    Bom, sou um lesado do layoff Braga. Esta empresa não precisava de recorrer a estas alternativas políticas.
    Em tempos bastou alterar temporariamente os horários de trabalho em vez de rotativos.
    Assim, esta é a verdade de muitas empresas vindas de fora para acionar os apoios só existe um caminho cortar, despedir, informar e criar pânico para políticos ver.
    Sindicatos e comissão de trabalhadores e patrão sem comentários. A BOSCH não é isto, é outra coisa.
    “…Feno ou palha come quem quer …”

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