AquaJet H2: a scooter aquática para mergulhar mais fundo
O mar e aquilo que ele esconde é fascinante para qualquer pessoa e descobri-lo poderá tornar-se ainda mais simples para qualquer um de nós.
Há um novo projeto em financiamento coletivo, através da plataforma Kickstarter, que se trata de um veículo aerodinâmico aquático, para uso pessoal, que promete mergulhos até 18 metros de profundidade e uma deslocação até 9km/h.
AquaJet H2 - Uma scooter aquática aerodinâmica para todos
O AquaJet H2 apresenta-se na plataforma de financiamento coletivo como "uma scooter aquática aerodinâmica para todos", rápido, poderoso e seguro.
Este transporte, desenvolvido pela Hoverstar Flight Technology, uma startup já com algum historial no desenvolvimento de equipamentos avançados de desportos aquáticos e aéreos, promete ser capaz de atingir os 9km/h e descer a uma profundidade de 18 metros.
O design remete para as barbatanas de um tubarão, mas desenhadas com base nas asas de avião mais aerodinâmicas de forma a atravessar a água com maior facilidade. O AquaJet H2 será capaz de transportar uma pessoa debaixo de água entre 50 a 100 minutos. Ainda assim, terá potência suficiente para levar até 4 pessoas.
Nas especificações do produto pode ler-se que este tem três velocidades ajustáveis (4/6/9 km/h), tem uma área de encaixe para colocação de uma câmara de ação tipo GoPro e permite navegar tanto debaixo de água quanto à superfície.
A empresa que desenvolve o AquaJet H2 colocou o produto na plataforma Kickstarter há uns dias, permanecendo por lá ainda mais 23 dias, e já ultrapassou largamente o objetivo de investimento, o que desde já se afirma como um sucesso. O produto está disponível nas cores preto e branco, a partir de 699 dólares e poderá ir até aos 2,995 dólares.
Ao que tudo indica, os investidores deverão começar a receber o produto já em julho deste ano.
Será este um desporto aquático de sucesso reservado para o próximo verão?
Este artigo tem mais de um ano
Para quem entende do assunto.
Só por curiosidade: a esta profundidade já há risco de descompressão rápida demais? Isto também não é para qualquer um, mas fica a pergunta.
Obrigad
O risco de descompressao e minimo. O risco de descompressao e bastante maior nos mergulhadores com Garrafa ou Rebreather e terias que permaner mais de uma hora a profundidade maxima desta scooter para incorreres no risco de descompressao. Esta scooter e para uso recreativo (pois existem ja no Mercado scooter bastente melhores alias nem percebo o porque deste artigo.) e pelas fotos para ser mais usada em apneia.
Só há perigo de descompressão se mergulhares com garrafa, julgo que isto é para mergulho de apneia.
De qq forma nada te impede de usar isto com garrafa, o perigo de descompressão será se subires muito rápido, mas esse perigo tb existe no mergulho normal.
Que eu saiba um mergulho em apneia ja a 5 metros ja te dói e bem os ouvidos sem compensação, portanto eu diria que vais ter que fazer à mesma a compensação a 18 metros de profundidade.
Eu acho que o R se refere a tempo de descompressão, não à compensação da pressão dos ouvidos.
Em relação à descompressão, só se fizeres com garrafa. Sem garrafa não é necessário, uma vez que não inspiras ar quando estás no fundo. Quando inspiras ar no fundo, o mesmo é armazenado nos pulmões de forma comprimida, devido à pressão. Quando sobre, esse mesmo ar expande-se, pela diminuição da pressão. Isso faria com que os pulmões inchassem, correndo o risco de lesões muito graves. Também seria possível a criação de bolhas de nitrogénio na corrente sanguínea. É por isso que, mesmo após mergulhos pouco profundos, se deve fazer uma pausa de cerca de 3 minutos a uma profundidade de cerca de 2 a 3 metros da superfície.
Em relação à compensação da pressão dos ouvidos, esta é feita aquando da descida, já que as dores que possas sofrer são o resultado do aumento da pressão sobre os mesmos. Basta tentar deitar ar pelo nariz enquanto se aperta o mesmo. Na subida não há problemas.
Agradeço as explicações.
Sim , referia-me ao perigo de descompressão rápida
E, já agora, não deveria ser “hidrodinâmica” e não “aerodinâmica”?