Samsung irá substituir o ecrã do Galaxy Fold pelo preço de 149 dólares… mas só uma vez!
O problemático smartphone Samsung dobrável, Galaxy Fold, finalmente estará disponível para compra nesta sexta-feira, 27 de setembro. O preço de 1980 dólares será para comprar um smartphone Android que sofreu uma "re-engenharia" depois de ter dado problemas graves.
Face a tudo que o rodeou, este é um dispositivo premium de alta qualidade dos materiais. O preço fala por si!
O retorno do Samsung Galaxy Fold
Pese o facto da imagem ter ficado um pouco beliscada, o Galaxy Fold voltou e redobram-se os apelos para que esta peça tecnológica seja manuseada com cuidado. O display dobrável interno é feito de plástico e pode ficar danificado muito facilmente. Como podemos ver neste teste feito por Zack Nelson no seu canal JerryRigEverything, todo o cuidado é pouco se quisermos fazer o Galaxy Fold durar.
Além disso, a Samsung está apenas a permitir um one-time-only (uma reparação apenas) fora da garantia a um preço "amigável".
O Galaxy Fold foi originalmente programado para ser lançado em abril. No entanto, o desastre aconteceu apenas alguns dias a seguir e obrigou a Samsung a repensar, redesenhar e relançar esta nova linha. Claro está que tudo isto atrasou o lançamento.
A empresa recolheu todas as unidades e voltou à forma mais pura da engenharia. Estudar devidamente os problemas que podem surtir de uma utilização "convencional". As novas medidas mostraram então várias alterações ao design, a fim de tornar o ecrã e dobradiça mais durável. O dispositivo está agora pronto para chegar às prateleiras, finalmente!
Galaxy Fold vem carregado de avisos de utilização
A empresa sul-coreana está a tentar a todo o custo que o novo Galaxy Fold não se torne num autêntico desastre. Nesse sentido, a empresa adotou algumas medidas para evitar o colapso do Galaxy Fold. Assim, tomando como exemplo os Estados Unidos, os clientes terão de o ir comprar a lojas autorizadas como AT&T, Best Buy, ou Samsung Experience Stores.
Tais medidas servem para a empresa se certificar de que o comprador recebe uma unidade Fold totalmente funcional e inspecionada à entrega.
Contudo, a Samsung não parece satisfeita com esta medida. Nesse sentido, a embalagem vem com uma abundância de avisos a explicar como o ecrã "é fino o delicado" e o que deve e não deve fazer.
149 dólares apenas na primeira substituição do ecrã
A empresa adverte os proprietários do Fold para não pressionar o ecrã com um objeto duro ou cortante. Além disso, não se pode colocar quaisquer objetos no meio quando dobrar o dispositivo, evitar derramar líquidos sobre ele, não anexar quaisquer objetos como protetores de ecrã, e evitar manter objetos magneticamente carregados em cima ou ao redor do telefone.
Finalmente, a Samsung está a oferecer um Galaxy Fold Premier Service a cada proprietário Fold. Como parte do serviço, cada proprietário do Fold recebe assistência 24 horas, bem como uma substituição única de ecrã.
O serviço de substituição do ecrã custa 149 dólares, no entanto, apenas se aplica a clientes que comprem um Galaxy Fold antes de 31 de dezembro de 2019. Posteriormente, os compradores terão de pagar o custo total de uma substituição de ecrã que ainda não foi anunciada. Contudo, o preço não será barato, considerando a etiqueta do preço de quase 2000 dólares deste smartphone android.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Samsung
Fonte: Samsung
Neste artigo: ecrã, Galaxy Fold, samsung
“A empresa sul coreana está a tentar*evitar* a todo o custo(…) um desastre”
Ótimo
Uma tecnologia de natureza (obviamente) duvidosa, que acaba de surgir, que já se revelou problemática, certamente emendada à pressa e que, admitidamente, “pode ficar danificad[a] muito facilmente”(?!)…
Que avancem otários que queiram pagar 2 mil euros para serem ratos de laboratório e possivelmente perderem horas a fio com problemas desnecessários.
Cá para mim, estará mas é a Samsung a repetir um grande erro – e o texto foi mas é escrito correctamente, quando diz que: “A empresa sul-coreana está a tentar a todo o [c]usto que o novo Galaxy Fold se torne num autêntico desastre.”
É evidente que este tipo de tecnologia tenha limites de resistência física .
É evidente que este tipo de tecnologia tenha limites de resistência física .
Sem dúvida, a questão aqui (além de ser muito elegante e de material premium) é se o conceito, tal como estamos formatados para usar os smartphones, vai vingar. Porque a ideia é fantástica, a usabilidade em “condições normais” é tremenda. O problema é o material sensível e de substituição caríssima. Mas é um passo arrojado e não é qualquer empresa que o consegue fazer.
Os passos arrojados sao dos “ratos d elaboratório” que vao dar do seu bolso 2000 Eur para usar um telemóvel em versao Alpha, espesso e quando aberto tem um notch gigante. Isso sim é um passo arrojado (ou estúpido).
Já pareceram os “velhos do Restelo”.
a explodir será mais biodegradável, nem tudo é mau. os coreanos sempre a frente
Estou-me marimbar para qualquer marca, todas querem os nossos €€€.
Aquela que me dá mais garantias no produto é aquela que levará as minhas, suadas, notas…
Todo o produto tem “defeitos”, quer na qualidade, quer no seu funcionamento.
Comprar um “bólide” que, à primeira “aceleradela” parte o motor… é um pouco demais…
Cumps.
Murphy’s law: “Anything that can go wrong will go wrong”
Atualiza-te 🙂
http://sweet.ua.pt/ivo.correia/
Very nice! Obrigado!
Só faltou a Lei de Galaxy Fold, mas o princípio base serve
Já se conhecem vários corolários:
“Se o ecrã pode riscar, vai riscar de certeza”
“Depois de substituir o ecrã com vários riscos pequenos, vai fazer riscos grandes no novo”
O melhor mesmo é o preço: evita que eu corra o risco de perder dinheiro 😀
E também evita que sofra uma decepção!