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82% não concordam com as provas de aferição do 2º ano em formato digital

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Há cada gajo says:

    Claro que não podem concordar pois as escolas não tem condições logísticas para tal, o ministério ignora as queixas dos professores e diretores de escola e enquanto a lógica do ensino for a economicista e preconceituosa do ponto de vista ideológico, cultivando o facilitismo, a falta de rigor e a ausência de exigência, nada teremos no futuro que não um crescente numero de ignorantes e subservientes da ideologia do poder, seja ele qual for, e que agradece, claro.

  2. João Costa says:

    Claro que não! Ensinem os pequenos a ler, a escrever e a pensar. As provas bastariam no 4.º ano, mas este ministro acha-se um iluminado.

  3. compro essa também says:

    Tanto aí, na educação, como no resto o povo tem o dever de se fazer ouvir, de se opor e ser solidário, independentemente de existir maioria ou não.
    O que se vê não é isso e tudo isso vê-se nas notícias como no próprio parlamento …
    Se ninguém se opõe às violações constantes da própria constituição nas mais variadas instituições do próprio Estado ou outras nunhum dos que lá estão deveria lá estar …

  4. Costa says:

    Eu vou separar esta questão dois pontos, porque caso contrário teremos aqui duas questões distintas.

    1.
    Concordo com a ditas em modo digital, pois trazem diversas vantagens que não vou aqui discutir, seria um ponto a discutir.

    2.
    Não concordo com o modo como foram feitas este ano e passo a explicar.

    Apesar de serem provas “apenas” de aferição, foi notório o modo como muitos alunos entraram em stress antes e durante a prova, por toda a confusão que existiu. Este stress adicional condiciona naturalmente o desempenho dos alunos.

    Foi comunicado às escolas que para a realização da prova bastaria que os PCs tivessem um browser mas muitas escolas – ou mesmo todas, esta parte não posso afirmar – não receberam indicações de que browsers seriam viáveis nem se existiam plugins/extensões que fossem proibidos ou que impedissem o bom funcionamento da aplicação web criada para o efeito.

    Em cima da hora foi comunicado às escolas que afinal seria utilizada uma aplicação, que teria de ser instalada nos PCs, o que revela falta de preparação e testes, com todas as consequências que daí podem vir.

    A grande maioria das escolas não têm condições, em termos de recursos humanos, para preparar todos os PCs necessários para a prova, ainda para mais quando são os PCs dos alunos ficando a escola dependente dos próprios horários dos alunos.

    Em muitos casos, pela falta de técnicos de informática, foram os professores desta área a preparar os PCs e para tal tiveram de adiar aulas, adiar acompanhamentos de estágios e não participar em outra atividades que já estavam planeadas.

    Em muitos casos a instalação da aplicação necessária nos PCs revelou-se uma tarefa gigantesca, com PCs onde foi preciso tentar várias vezes, verificando o motivo de não se conseguir instalar, resolvendo, tentar novamente, resolvendo mais um problema, tentando novamente …..

    Estas dificuldades levaram a que muitas escolas tivessem de preparar PCs adicionais para ficarem como suplentes, aumentado ainda mais o trabalho ou a optarem por prepararem os seus PCs para a prova tendo os alunos de usar os mesmos. Durante o tempo de preparação e durante as provas, estes PCs ficaram indisponíveis para outras atividades de outros alunos.

    Durante a prova, mesmo em PCs em que a instalação tinha decorrido sem problemas, aconteceu a muitos alunos a aplicação deixar de funcionar, várias vezes, havendo alunos que demoraram 3 horas a realizar a prova.

    Foi notório em muitas escolas que quer a infraestrutura interna de rede informática quer a ligação à internet não têm capacidade para se realizar estas provas.

    Com todas estas complicações, as condições disponibilizadas aos alunos para a prova diferem de escola para escola e por vezes, na mesma escola, de sala para sala, criando obviamente diferenças de desempenho que se refletem depois nos resultados, deturpando o objetivo da prova.

    Por fim, a má postura do ministério durante todo o processo, que mina a confiança de alunos, encarregados de educação, professores e diretores de escolas, agravando ainda mais o mau ambiente que já se vive.

    Em resumo, provas de aferição digitais sim, nestes moldes não.

  5. deepturtle says:

    uma cambada de azelhas que têm a mania de empurrar a tecnologia porque os lá do topo da pirâmida europeia querem cumprir o calendário do great reset!

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