Junte-se à ciber resistência da Kaspersky Labs
Vivemos num período em que os nossos dispositivos e dados se encontram cada vez mais expostos a diferentes crimes cibernéticos como ransomware e ataques de hackers.
Para nos ajudar a combater estes problemas, a Kaspersky apresentou, em Madrid, a sua gama de soluções de segurança para 2017 acompanhada por alguns conselhos que o irão tornar membro da ciber resistência da Kaspersky Labs. Vamos conhecê-los.
A tecnologia tem ganho uma evolução exponencial, encontrando-se cada vez mais presente em tudo o que fazemos. Como consequência disso, armazena constantemente dados sensíveis dos utilizadores que podem ser facilmente roubados caso o utilizador não se proteja devidamente.
Quantos de nós, em vários momentos da nossa vida como em concertos, centros comerciais, eventos ou em viagens, nos ligamos a redes WiFi públicas e/ou abertas cuja proveniência ou segurança desconhecemos?
Na realidade, estatisticamente, 42% dos utilizadores ligam-se a este tipo de redes, o que representa uma falha grave de segurança, especialmente quando aliada a outros factores como a falta de actualizações dos sistemas operativos, das aplicações e a falta de controlo das permissões dos programas.
Pplware na Ciber Resistência
Para combater os perigos do mundo digital, o Pplware foi convidado pela Ciber Resistência Kaspersky Labs a integrar uma equipa de agentes com o objectivo de ajudar os utilizadores a aumentar a sua ciber segurança.
Para isso, durante um evento no Studio Harley em Madrid, a Kaspersky colocou em prática o seu mote de #NinguémMePodeHackear e apresentou algumas dicas importantes de segurança que todos os utilizadores deveriam seguir, acompanhadas pela sua nova gama de produtos de segurança digital para 2017.
Para este novo ano, a Kaspersky mostrou um grande foco no combate ao ransomware e à falta de segurança das redes abertas, servindo-se de alguns vídeos demonstrativos de casos reais em que os utilizadores, inconscientemente, arriscam a sua segurança ao realizar operações com dados sensíveis através de meios pouco seguros.
Com cada vez mais pessoas a utilizar a tecnologia como meio para gerir todo o tipo de dados sensíveis, como são o caso dos dados bancários, documentos privados, fotografias do foro pessoal e familiar até às credenciais de acesso a uma multiplicidade de serviços, é cada vez mais importante ter atenção ao modo como utilizamos os nossos dispositivos.
Dentro das diferentes ameaças que surgem diariamente, o ransomware é aquele que mais tem afectado os utilizadores. No primeiro semestre do ano houve um aumento de 30% dos ataques, sendo Portugal um país com um alto índice deste tipo de ataque. Como tipos mais conhecidos de Ransomware podemos encontrar o bloqueio de ecrã ou a encriptação de computadores, servidores web ou dispositivos móveis.
Com a proliferação da tecnologia, as crianças começam também a ser ávidas utilizadoras deste tipo de dispositivos, o que levanta uma dificuldade acrescida à segurança online. Segundo alguns dados referidos pela Kaspersky, 35% dos jovens entre os 8 e os 16 anos não dispensam o uso das redes sociais, 1/3 dos jovens mente sobre a idade e a mesma proporção revelam informações sensíveis online como localização, hobbies e escola que frequenta.
Mas que cuidados se devem ter online?
De modo a manter os seus dados protegidos, a Kaspersky recomenda alguns cuidados que o ajudarão a fazer uma utilização mais segura e responsável:
- Não confie em redes que não pedem palavra-passe
- Desligue o WiFi quando não o estiver a usar
- Não realize operações sensíveis em redes que não sejam seguras
- Ter cuidado com os pedidos de permissões das aplicações
- Evitar páginas da internet que pareçam suspeitas
- Fazer constantemente actualizações de sistemas operativos e aplicações
Soluções Kaspersky para 2017
Para melhorar a segurança online dos utilizadores, assim como a segurança dos seus equipamentos, a Kaspersky apresentou duas novas ferramentas, o Kaspersky Internet Security e o Kaspersky Total Security, que estão disponíveis para Windows, macOS e Android.
“Na Kaspersky Lab acreditamos que a segurança não se reduz apenas à eficácia das soluções; a família, que está online, deve estar protegida. É importante também a própria experiência cibernética dos utilizadores e a sua ‘ciberinteligência’: os mais entendidos têm comportamentos mais cautelosos, estão mais alerta e mais bem preparados para aplicar os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos na protecção do que é mais importante para eles – seja informação pessoal, ficheiros, privacidade; quer se trate de dispositivos móveis ou da segurança da sua família. Nós esforçamo-nos para oferecer aos utilizadores estas possibilidades através de cada versão melhorada das nossas soluções." Alfonso Ramirez, Diretor Geral da Kaspersky Lab Iberia.
Para a versão Windows, a Kaspersky Lab acrescentou algumas novas funções como o Secure Connection, o Software Updater e o Software Cleaner que prometem facilitar a gestão da sua segurança.
As soluções apresentadas utilizam o System Watcher para bloquear comportamentos perigosos como Pishing, controlo da webcam, entre outros. Outra das novidades, o Safe Kids, pretende também aumentar a segurança das crianças quando navegam na net, armazenar palavras-passe de forma segura e efectuar cópias de segurança dos dados mais valiosos.
Secure Connection
A Secure Connection permite uma ligação à internet de forma segura cifrando todos os dados recebidos e enviados através da rede, muito útil quando se efectuam operações com dados sensíveis ou quando se usa redes consideradas inseguras.
Uma vez que 18% dos turistas já foi vítima de hackers durante uma viagem e que grande parte se liga a redes abertas, a Kaspersky destaca especialmente o uso desta função durante as viagens.
A Secure Connection pode ser utilizada através da Kaspersky Internet Security ou da Kaspersky Total Security. Será activada automaticamente quando o dispositivo estiver ligado a uma rede pública de WiFi ou quando o utilizador estiver a inserir informação confidencial online, como por exemplo na realização de transferências bancárias, compras online, pagamento de serviços, utilização do e-mail e das redes sociais, entre outros. No pacote base, estão disponíveis 200mb diários de comunicações encriptadas que podem ser expandidas mediante a aquisição de um pacote extra.
Software Updater
Um dos métodos mais comuns de penetração de malware nos computadores é a utilização de erros em alguns programas instalados. Ainda que os programadores actualizem frequentemente os produtos, nem todos os utilizadores o fazem nos seus dispositivos.
O Software Updater consegue localizar automaticamente as aplicações que necessitam de uma actualização e, se o utilizador concordar, instala as últimas versões provenientes dos sites oficiais. O utilizador pode, também, solicitar a actualização de uma aplicação manualmente ou adicionar qualquer uma delas à lista de aplicações que não devem ser actualizadas (no caso de querer a versão anterior).
Software Cleaner
O Software Cleaner informa os utilizadores de alguma aplicação que tenha sido instalada sem o seu conhecimento ou consentimento (por exemplo, um software adicional durante a instalação de outra aplicação), e se esta torna o dispositivo mais lento, se fornece informações incompletas ou incorrectas sobre as suas funções, se opera em modo background, se mostra banners publicitários ou mensagens sem permissão ou se, simplesmente, raramente é utilizada.
Depois de receber um relatório do Software Cleaner, o utilizador pode remover ou deixar ficar a aplicação.
A juntar às novas funcionalidades, a Kaspersky Internet Security e a Kaspersky Total Security melhoraram a protecção multinível de transacções financeiras (com Safe Money), a prevenção de instalação de aplicações indesejadas (com Application Manager, parte da antiga ferramenta Change Control) e o bloqueio de banners publicitários no motor de busca (com o Anti-Banner).
O futuro da segurança online e em dispositivos
Com a evolução constante das ameaças de segurança, o futuro para as soluções de segurança é uma incógnita. Mesmo assim, a Kaspersky espera que a sofisticação dos ataques aumente, especialmente sendo impulsionada por Estados. Irão também surgir novos canais de proliferação e novos alvos como a cloud , sistemas de pagamento, IoT ou carros inteligentes.
Com o conceito das casas, carros e equipamentos inteligentes a começar a ganhar força, começa também a nascer a preocupação de proteger esses novos dispositivos ligados. Num futuro próximo, esta necessidade de segurança pode levar a que frigoríficos, televisões ou carros necessitem de soluções de segurança como temos actualmente nos smartphones e computadores, algo que hoje consideramos uma solução caricata e impensável.
O Pplware agradece a oportunidade de estarmos presentes no evento.
Este artigo tem mais de um ano
O secure connection só permite 200mb de tráfego. Lame!
Que tal , de início, ao começarem um artigo, preocuparem-se ao menos por usar o nome correto da empresa?
Obrigado pelo reparo Jorge. Bug corrigido 😉
Melhor do que este BITDEFENDER
“Fazer constantemente actualizações de sistemas operativos e aplicações”
Não concordo. Está mais que visto que com cada nova atualização nos programas windows e no proprio sistema operativo cada vez temos menos segurança dos nossos dados, principalmente por culpa da telemetria que está sempre a consumir a banda de internet.
Como disse alguém cujo nome já não me lembro, “estás mais seguro ao usar uma versão inutil e desatualizada de um sistema operativo do que a mais recente: na inutil os virus são externos e têm de se infiltrar primeiro no computador, nas mais recente o proprio sistema operativo já é um virus.”
O que até faz sentido, à sua maneira. já recebi um montão de avisos sobre telemetria de alguns programa, mesmo opensource como o editor de texto ATOM. talvez faça como uma companhia aéria da França e use também o windows 3.1…
Muito melhor que este é o Eset Smart Scurity, já tive uma versão paga do Kaspersky, após fazer duas activações bloquea a chave.
Software updater ja o 360 Total Security usa a algum tempo. Tal como um cleaner. Enfim nao sei qual a novidade
Curioso que se fale de ferramentas de proteção ao ponto de trazerem para a ribalta esta noticia: https://blog.kaspersky.com.br/polyglot-decryptor/6607/?platform=hootsuite .
Considero que tiveram sorte com a falha (erro) dos criadores do Polyglot. Pois muitos andam à solta sem que se possa fazer alguma coisa. Isto com as ferramentas atuais, é claro. Mas antes de se gastarem milhões com ferramentas de reacção, porque não apostar em ferramentas de prevenção? O P2T bem que poderia ser um excelente complemento. Será que eles não estarão interessados em conhecer?