Universidade de Aveiro abre Licenciatura em Engenharia Aeroespacial
A conquista espacial renasceu recentemente com o lançamento de sondas em Marte, na Lua e na exploração de cometas. As viagens comerciais ao espaço, os recentes lançamentos de grandes constelações de satélites para comunicações digitais, para observação da Terra e correspondentes alterações climáticas, são outros dos exemplos que estão a desencadear uma nova corrida aos sistemas aeroespaciais.
Assim, a Universidade de Aveiro terá, no próximo ano letivo, um novo curso relacionado, em concreto uma Licenciatura em Engenharia Aeroespacial.
Universidade de Aveiro abre Licenciatura em Engenharia Aeroespacial
A Universidade de Aveiro (UA) vai estrear no próximo ano letivo a Licenciatura em Engenharia Aeroespacial (LEAE). A nova formação surge na sequência da atual corrida ao espaço. Como impulso, o curso da UA combina ciências de base e de espectro largo ao nível das ciências da especialidade para formar engenheiros a nível superior, capazes de desempenhar funções de planeamento e projeto não só nas áreas da aeronáutica como também em outras áreas das engenharias.
A conquista espacial renasceu recentemente com o lançamento de sondas em Marte, na Lua e na exploração de cometas. A par destes empreendimentos, também os recentes lançamentos de grandes constelações de satélites para comunicações digitais, para observação da Terra e correspondentes alterações climáticas, assim como de deteção de detritos espaciais, espoletaram uma nova corrida aos sistemas aeroespaciais.
Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior
Nesse sentido, a UA associou diversos departamentos de reconhecida qualidade no ensino da Engenharia para criar a Licenciatura em Engenharia Aeroespacial, que se iniciará no próximo mês de outubro e cujos interessados poderão aceder através do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
Através de uma formação consistente ao nível das ciências da matemática, física, mecânica, materiais, eletrónica e informática, o novo curso quer dotar os respetivos diplomados de uma maior flexibilidade e visão de conjunto sobre a área profissional a que se destina. Projetar, construir ou personalizar, sistemas adequados ao ambiente aeroespacial hostil ou, mesmo em Terra, destinados a interagir com o setor aeronáutico e espacial, será um dos mandamentos da LEAE.
Percurso flexível e ajustado a cada estudante
O objetivo principal do curso é oferecer aos estudantes as competências para o projeto estrutural de componentes e artefactos para aplicações aeronáuticas e aeroespaciais tais como, por exemplo, sistemas de satélites, instrumentos e estruturas espaciais, equipamentos de controlo, sistemas de propulsão, sistemas de sensores e dispositivos, serviços de telecomunicações, de navegação, meteorológicos ou ambientais.
Nesse sentido, o curso possui quatro minors que cobrem estas diferentes áreas, nomeadamente minor em Satélites de Telecomunicações, minor em Sensores e Dispositivos, minor em Projeto em Estruturas Aeroespaciais e minor em Design e Manufatura.
Estes minors, em conjunto com as unidades curriculares de Competências Transferíveis, vão permitir uma flexibilização de percursos formativos ajustados aos interesses de cada estudante.
Os responsáveis pelo curso garantem que o nível da formação permitirá um percurso profissional (empresarial, na academia, em centros de investigação ou em empresas de base tecnológica) em qualquer ponto do mundo. Para quem optar por um percurso académico no final da LEAE, as competências e saberes apreendidos durante a formação fornecerão bases sólidas que permitirão aos estudantes seguirem formações pós-graduadas, em Portugal ou no estrangeiro, nas áreas aeronáutica e aeroespacial, mas também em outras áreas de engenharia.
Este artigo tem mais de um ano
Se vão abrir uma licenciatura também deviam abrir um mestrado, né? Só a licenciatura nisso serve para quê?
Abrirão o mestrado quando esta primeira vaga de alunos estiver pronta para o cursar….
Até parece que o mestrado traz muito valor, pelo menos nas duas engenharias que melhor tenho conhecimento Electrotécnica e Informática não existe qualquer vantagem em ter mestrado.
Na área de software então nem vale a pena falar.
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Tenho que discordar em engenharia electrónica, temos cadeiras muito importantes é um primeiro contacto com empresas extremamente importantes. Também é quando começamos a aplicar a grande maioria dos conhecimentos que obtivemos previamente.
Resumindo sim, eu já trabalhei com muito pessoal que sai do mestrado e licenciatura e é praticamente a mesma coisa, existe pessoal que nem uma linha de código sabe fazer, fico a pensar que raio andam eles a fazer nos mestrados
Alguns andam a estudar e aprendem a teoria, chegam ao mercado de trabalho e são uns nabos.
O meu curso fiz enquanto trabalhava na area, não meti os pés em aula nenhuma, limitava-me a fazer os exames.
Num curso técnico aprendes a fazer linhas de código sem saber bem o que está por trás, na universidade, aprendes a teoria que te vai permitir ganhar prática quando começares a trabalhar. É mais importante saber escrever linhas de código quando começas a trabalhar e mais tarde mudares para uma linguagem nova, ou outra situação nova qualquer e já não saberes o que fazer, precisares que te ensinem a escrever de novo linhas de código, ou saberes a teoria toda por trás que te permitirá escrever código em qualquer linguagem e em qualquer situação?
A teoria é no curso, a prática é com a experiência.
O problema é que a teoria que aprendem é chapa 5, não aprendem a pensar, não vale de nada teres teoria se não a sabes aplicar, esse é o grande problema.
Os bons cursos técnicos colmatam essa falha (não sei onde foste tirar que um curso técnico não ensina teoria), e um bom curso universitário também colmata a falha do hands-on e de aprender a funcionar, pena é que isso não exista em Portugal.
Bom, se só quiseres ir trabalhar sabendo matemáticas e físicas, e uma gota de Electrónica, Automação, Telecomunicações e Instalações Eléctricas, faz favor de assim o fazer. Mais um troll à solta.
A não ser para consideração académica os mestrados não servem para nada, mais 1 ou 2 anos de propinas só isso.
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Ui,só a média para entrar neste curso vai ser pra aí de 19 valores.Não me admirava muito. 😐
https://www.ulp.pt/licenciatura/ciencias-de-engenharia-aeroespacial?gclid=CjwKCAjw8cCGBhB6EiwAgOReyyJe2lX2YQT1r-_Li-aETJ6q2MMdMTFHGyRNjzfqibxgIkIOHIctExoCAG0QAvD_BwE
Licenciar alunos com o dinheiro do Estado português, para irem depois trabalhar para o estrangeiro. Engenharia Aeroespacial em Portugal aonde? Na cortiça ou no turismo?
Tens de te informar, tens muitas empresas que produzem peças para construtores de aviação, também a TAP e SATA têm equipas altamente especializadas e que muitas vezes têm de ir buscar a cursos de engenharia mecanica, também tens outras empresas que fazem manutenções de pequenas aeronaves e helicopteros.
Sim! Não vamos formar mais enfermeiros,nem médicos, senão vão para o estrageiros. Nem mais engenheiros civil, nem engenheiros de software… Olhao melhor mesmo fechar as universidades e não formar mais ninguém com dinheiro do Estado Português”. Porque muitos deles vão para o estrangeiro. O bom mesmo é sermos dos países europeus com mais gente sem o ensino secundário, com maior iliteracia digital, com menor produtividade e dos salários minimos mais baixo. Isso sim, é que é bom!
Pagam o mesmo por cá para cá ficarem e não irem embora?
É uma grande verdade mesmo noutras áreas tais como medicina, enfermagem, engenharias, etc.. Portugal hoje em dia forma para exportar. Novamente a culpa é do estado por não criar as condições ideais a empresas para fomentar o trabalho.
Top!