Super asfalto com grafeno dura 3 vezes mais que o atual
As tecnologias são tentaculares e em qualquer material, para qualquer cenário, podem desempenhar um avanço fantástico. Nesse sentido, foi desenvolvido um "superaditivo" para melhorar a qualidade do asfalto. Assim, o grafeno misturado com betume tradicional pode aumentar a vida útil dos pavimentos rodoviários em 250%.
De acordo com o esperado, esta abordagem pode ser um volte-face na durabilidade do asfalto colocado nas vias rodoviárias. Será o fim dos buracos na estrada?
Poderá ser o fim dos buracos prematuros no asfalto
Conforme foi dado a conhecer, a empresa Iterchimica, em conjunto com a cidade metropolitana de Milão, estão a trabalhar para reconstruir alguns trechos das estradas provinciais com um "superaditivo" à base de grafeno.
Poucos materiais incorporam o espírito de inovação tecnológica do novo século como o grafeno. Graças às suas características únicas de resistência, versatilidade, excelente condutividade e extrema finura, estas estruturas bidimensionais de carbono são hoje utilizadas nas mais diversas áreas, das comunicações à computação, das células fotovoltaicas às instalações de dessalinização, dos ultracondensadores à biomedicina, mesmo em pavimentos rodoviários.
Acontece em Milão, onde "o material milagroso", como foi renomeado por muitos, foi usado na pavimentação de dois trechos de uma estrada secundária.
Gipave, o "superaditivo" que ajudará e haver melhores estradas
Especificamente, o projeto consiste no teste de adicionar o Gipave, um "superaditivo". Este é um produto baseado em grafeno desenvolvido em colaboração com a empresa G.Eco, a Universidade de Milão Bicocca e a Directa Plus. O material é capaz de duplicar a vida útil dos pavimentos rodoviários, aumentando a sua resistência e reduzindo a sua suscetibilidade térmica (mesmo para grandes amplitudes térmicas).
Há quatro anos começamos a estudar e a projetar um aditivo de grafeno nos nossos laboratórios e a testar os seus efeitos sobre os asfaltos, com resultados impressionantes em termos de durabilidade e aumento da vida útil do pavimento.
Conforme explicou Federica Giannattasio, CEO da Iterchimica.
Para colocar em prática o produto desenvolvido e num desafio feito pelas autoridades da Região Lombardia, em conjunto com a Cidade Metropolitana de Milão, serão colocados em prática, em teste nas vias rodoviárias, as especificações do material.
Segundo as entidades envolvidas, o projeto consiste na reconstrução das três camadas do pavimento rodoviário (base, ligação, desgaste). Nesse sentido, o inovador material será aplicado inicialmente num troço de cerca de 500 metros numa estrada interior de Milão. Além disso, serão igualmente reparadas com este asfalto, duas camadas do pavimento (base e desgaste). Esta reparação num troço de 600 metros, será numa estrada de Lacchiarella.
Portanto, vamos esperar pelos resultados, se forem positivos, será um grande avanço.
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Mas já conseguem criar grafeno em quantidades industriais?
Pensei que esse era o principal problema do grafeno: cria-lo e produzi-loem ambiente industriais.
Não conseguem produzir grafeno nem em quantidades industriais nem de forma economica. Estamos a falar de hipóteses na aplicação do grafeno que não sustentáveis economicamente , são pura fantasia.
Isso é tudo muito bonito, quase poético, mas e quanto a custos de produção? Pois uma empresa não se gere com poesia mas sim com encaixe financeiro positivo e isso provém do ‘ratio’ entre custo de produção (preco seco)/ preço de venda (com respectiva margem de lucro e outros considerandos)… E logo então em empresas de pavimentação cujos custos directos e indirectos são elevadissimos!
Lembro-me de à uns 20 e tal anos atrás ter aparecido também o betão betuminoso alveolar, com uma velocidade de escoamento incrivel e altamente seguro em caso de elevada pluviosidade; no entanto não logrou vencer devido ao seu enorme custo de produção (era 5 vezes mais elevado que o dum betão betuminoso convencional)! E os concursos publicos são ganhos com preços concorrenciais baixos com as melhores garantias!
” os concursos publicos são ganhos com preços concorrenciais baixos com as melhores garantias!”
…nos países desenvolvidos e civilizados é assim, aqui na tuga os concursos são ganhos pelos boys e familiares dos corruptos que (des)governam este país…
Com as novas mentalidades de hoje já não precisamos de estradas. Vem aí os carros voadores da Tesla.
As estradas do distrito de Aveiro bem precisam… pois estão uma miséria. As estradas do concelho de Vagos são piores que aqueles caminhos de terra batida…. Só quem cá vive é que sabe o que os nossos carros sofrem e a nossa carteira.
De qualquer maneira, estamos em plena evolucao tecnológica e vale constatar a eficiência dos testes, que poderão revolucionar um sistema de altíssimo custo e de grande necessidade em países de extensão territorial como as do Brasil.