Recorde de fusão nuclear: empresa mantém plasma a 200 milhões ºC durante 24 horas
Num avanço revolucionário para a fusão nuclear, a Quantum Kinetics Corporation (QKC), uma empresa de tecnologia sediada em Washington, reivindicou um feito histórico na fusão nuclear ao manter um plasma a 200 milhões de graus Celsuis durante 24 horas. Este marco tem o potencial de promover níveis sem precedentes de energia segura, limpa e escalável.
A QKC comunicou ter atingido temperaturas de fusão de plasma de 200 milhões de graus Celcius (392 milhões de graus Fahrenheit) durante um período de 24 horas.
O anterior recorde era detido pelo Reator Avançado de Tokamak Supercondutor da Coreia (KSTAR, originalmente), que atingiu 105 milhões de graus Celsius em abril de 2024, embora apenas tenha mantido este extremo durante 48 segundos.
O feito da QKC marca o que a empresa chama de um passo transformador em direção a uma energia de fusão segura e sustentável para aplicações em todo o mundo.
Isto é verdadeiramente extraordinário.
Comentou Randal Bird, o recém-nomeado vice-presidente da QKC e um observador experiente da investigação nuclear, que assistiu à demonstração. Explicou que a reação produziu elementos invulgares e diversos, incluindo boro, magnésio, potássio e silício - um fenómeno que descreveu como sem paralelo na sua experiência.
QKC também revolucionou o setor dos resíduos nucleares
Uma das descobertas mais promissoras da QKC reside no seu potencial para a gestão de resíduos radioativos. Durante o processo de fusão, o sistema da QKC terá conseguido transmutar com sucesso os isótopos de urânio 234, 235 e 238. Ao designar a sua tecnologia proprietária como "Sistemas Nucleares Seguros", a empresa prevê um futuro em que os resíduos nucleares antigos possam ser tratados de forma eficiente e potencialmente reutilizados.
Esta tecnologia oferece uma solução versátil para alguns dos desafios energéticos e ambientais mais angustiantes do mundo.
Afirmou Riley Lee, fundador da QKC. Lee, antigo advogado e contabilista, sublinhou que a inovação poderia complementar outros sistemas sustentáveis e reforçar os esforços globais para reduzir os resíduos nucleares.
Acrescentando mais uma camada às suas inovações de fusão, a QKC introduziu uma nova tecnologia denominada Transmutação Eletro-Física (E-PT, originalmente), concebida para a remediação de combustível nuclear usado.
Segundo a empresa, a E-PT permite que o reator atinja temperaturas de fusão que variam entre 11,6 milhões e 200 milhões de graus Celsius, utilizando recursos económicos. Esta técnica imita o fenómeno natural da aurora boreal, onde utiliza uma estimulação elétrica controlada para gerir os processos atómicos de forma segura e eficiente.
Leia também:
“200 milhões ºC durante 24 horas”. Vai lá vai.
Como se consegue medir 200 milhões de graus?
Termómetro?
Metes lá a lingua.
Medindo a energia cinética dos átomos.
A correr bem, será o futuro de energia infinita.
Mas para o ser humano, acredito que logo vão corromper essa dádiva.
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Da mesma forma que medem a temperatura no interior e exterior do sol, com um termometro
Ainda falta “fintar” o grande problema da energia consumida vs energia gerada.
O único local onde existe fusão nuclear sem a interferência de energia externa é nas estrelas, onde existe uma força gravitacional e pressões absurdas.
Conseguir fusão é uma coisa, conseguir fusão sustentável é outra completamente diferente e ainda estamos muito longe de o conseguir.
Deixa chegar a conta da eletricidade…
Duas questões interessantes:
– Quais são os materiais usados para conter o plasma a 200 milhões ºC ?
– Qual é o processo de arrefecimento?
Campo electomagnético
O que são os Tokamaks (link).
“Um tokamak é uma máquina que confina um plasma usando campos magnéticos em forma de donuts que os cientistas chamam toro. Os cientistas da energia de fusão acreditam que os tokamaks são o principal conceito de confinamento de plasma para futuras fábricas de fusão. Num tokamak, as bobinas de campo magnético confinam as partículas de plasma para permitir que o plasma atinja as condições necessárias para a fusão.”
É um investimento muito demorado e caro, por exemplo, o sul-coreano, referido no post demorou anos a construir e o financiamento foi interrompido durante a crise das economias asiáticas. E uma empresa conseguiu esse financiamento? Construiu o tokamak e passou para o topo do avanço científico nesta área sem fases intermédias? É que não encontrei referências à empresa antes ou depois, apenas o que escreveu agora e que alguns divulgadores repetiram.
https://www.energy.gov/science/doe-explainstokamaks
sim, também senti a mesma perplexidade.
uma empresa fundada e dirigida por um ex-advogado e contabilista, de quem nunca se ouviu falar, atingir valores destes?
cheira-me a esturro, do tipo do compatriota deles que clamou urbi et orbis que tinha clonado humanos.
Para quê 200 milhões ºC e não 50 milhões ºC, talvez durasse 1 mês ou um ano, supondo que os materiais não resistam (desconheço).
“Riley Lee, fundador da QKC. Lee, antigo advogado e contabilista”, há aqui qualquer coisa que não bate.