Portugal: Primeira operação robótica ao cancro da cabeça do pâncreas
O Hospital Curry Cabral, em Lisboa, anunciou na passada terça-feira que efetuou pela primeira vez uma cirurgia robótica ao cancro da cabeça do pâncreas.
Esta cirurgia inovadora, permite ao doente uma recuperação mais rápida e com menos dor.
Operação Robótica: robô permite um movimento que não tem tremor, mais preciso...
A primeira duodenopancreatectomia por cirurgia robótica no país foi feita na terça-feira num homem de 58 anos, com um subtipo de tumor da cabeça do pâncreas, menos agressivo, embora maligno, chamado ampuloma, e o procedimento foi conduzido pelo cirurgião Emanuel Vigia, revela a Lusa.
A possibilidade de fazer este tipo de cirurgia recorrendo a métodos menos invasivos, neste caso, a robótica, representa uma perspetiva muito boa para os doentes, no sentido de terem uma melhor recuperação de uma cirurgia que, normalmente, é muito complicada e agressiva
Referiu o diretor do Serviço de Cirurgia e da Unidade de Transplantação do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (que integra o Curry Cabral), Hugo Pinto Marques.
O recurso a um robô viabiliza o procedimento através de cinco orifícios até um centímetro cada, “é muitíssimo menos agressiva” e mais precisa, pormenorizou.
É uma cirurgia com muito maior precisão, porque o robô permite um movimento que não tem tremor, mais preciso, com uma visualização da anatomia e das estruturas que é ampliada 10 vezes em alta definição. Portanto, permite uma ampliação do olho humano de uma forma um pouco diferente daquela que acontece numa cirurgia convencional
Disse Hugo Pinto Marques
A cirurgia robótica está implementada no CHULC desde novembro de 2019, ano em que surgiu o primeiro equipamento deste tipo no Serviço Nacional de Saúde, segundo informação do Centro Hospitalar.
A utilização da robótica já se pratica em urologia, cancro colorretal, tratamento cirúrgico da obesidade, ginecologia e doenças hepato-bilio-pancreáticas.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Lusa
Neste artigo: cancro, operação robótica, Portugal
Isto é que são boas notícias. E deveria-se ter muito mais atenção nas noticias ao tempo que demora ser aprovado o uso de novas tecnologias na saúde.