Mutação do vírus? BioNTech garante vacina em 6 semanas
Com a vacina a ser já distribuída em vários países, há quem questione a eficácia da mesma isto porque foi muito rápida a ser desenvolvida. Na verdade, a ciência também está muito desenvolvida assim como a tecnologia (não há milagres!).
Com o aparecimento de uma nova estirpe, a BioNTech já veio garantir que tem vacina em 6 semanas.
Tecnologia RNA simplifica a projeção de uma nova vacina
Ugur Sahin, do laboratório alemão BioNTech, revelou recentemente que a tecnologia de RNA mensageiro permite "começar diretamente a projetar uma vacina que imite completamente a nova mutação". Além disso, o cientista refere ainda que "Somos tecnicamente capazes de entregar uma nova vacina em seis semanas".
Após a recomendação de aprovação para a autorização condicional de comercialização da vacina, a diretora-executiva da EMA disse que não havia “provas” de que a vacina da Pfizer/BioNTech não fosse eficaz contra esta nova estirpe, mas que continuam a chegar novas informações relativamente ao novo coronavírus, pelo que o regulador europeu irá continuar a sua avaliação.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) referiu que as primeiras vacinas contra o novo coronavírus deverão manter pelo menos alguma eficácia contra a nova variante mais contagiosa oriunda do Reino Unido, que ainda não foi encontrada em Portugal.
Portugal e a DGS, em articulação com o Instituto Ricardo Jorge, estão a acompanhar de perto, quer do ponto de vista da saúde pública e da vigilância epidemiológica, não sendo ainda neste momento detetada esta estirpe nos dados conhecidos neste momento
O responsável da DGS indicou que as amostras respiratórias que estão a ser analisadas foram recolhidas em novembro.
Esta estirpe transmite-se mais facilmente e não parece para já aumentar a taxa de hospitalizações ou letalidade, Valter Fonseca foi cauteloso, indicando que há “uma incerteza significativa sobre a estirpe e o seu comportamento imunológico”.
As vacinas atuam por mais do que um mecanismo. Têm mecanismos redundantes, produzem vários tipos de anticorpos e é possível que em algumas mutações detetadas as vacinas mantenham pelo menos uma parte da sua eficácia
Essa incerteza vale para a vacina da Pfizer/BioNTech, a primeira a chegar a Portugal e para as que se sigam, salientou, ressalvando que é expectável, que mantenha, pelo menos “alguma da sua eficácia” para a nova estirpe.
Participe:
Este artigo tem mais de um ano
A época de tomar uma vacina , e ficar imune a vida toda acabou . Agora as tecnologias modernas, só irão criar vacinas com 6 meses de validade .
Poucas vacinas estimulam imunidade vitalícia.As tecnologias modernas (mRNA) podem criar vacinas com validade imunológica temporária(6 meses?),mas qual a viabilidade de tomar vacinas com validade tão limitada?Talvez o conceito de vacinas como o conhecemos esteja esgotado,apesar dos sucessos passados.
A era de Albert Sabin e Cia, acabou . As tecnologias modernas criarão só vacinas , periódicas . Na medicina moderna, a Cura está sendo trocada por Qualidade de vida. Ao invés da cura do câncer , da diabete e da hipertensão , a indústria moderna oferece medicamentos que dão qualidade de vida. Não a cura.
Caro @Elias,não respondeu à questão de qual a viabilidade dessa abordagem.
-tomar vacinas que não produzem a desejada imunidade,não só por variação viral ,como por o organismo não criar essa imunidade estimulado pela vacina;é um futuro viável?Para as farmacêuticas é capaz de ser viável e desejável,mas para pacientes será?Parece estar aí um conflito de interesses entre os interesses farmacêuticos e o desejo do paciente.
Eu gostava era de ver esta tecnologia no tratamento como por exemplo o cancro… não sei é se ah interesse nisso..
portanto estas a comparar o covid ao cancro e estas a dizer que nao anda ningeum a trabalhar na cura para o cancro meu deus, sai do pplwwre sff vai comentar para o cmtv ou assim
tanta ignorância
ignorancia é felicidade!
Más esse será o caminho . Esqueça a possibilidade de se curar, o medicamento moderno vai manter você vivo, com qualidade de vida , enquanto fizer uso dele.
Muito giro de se ler mas com implicações, mesmo assim, gigantescas.
Seis semanas, se não houver atrasos.
Depois falta o teste da eficácia.
A seguir falta a produção e a distribuição pelos países em quantidades de centenas de milhões.
Finalmente volta-se a ter de chamar 70% da população para ser vacinada novamente.
Concluindo, entre o inicio da criação da vacina para uma nova estirpe imune à vacina anterior e a imunidade de grupo necessária a controlar a sua disseminação, passa, no mínimo, 1 ano.