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Australianos descobrem a defesa imunológica contra o COVID-19

Lentamente, vão surgindo notícias positivas face à pandemia que tem traumatizado o mundo inteiro. Agora, cientistas australianos descobriram a forma como o sistema imunológico combate o COVID-19.

A notícia abre um pouco o caminho para uma solução, até porque nesta semana tanto os EUA como a China desenvolveram vacinas que podem vir a trazer uma solução à doença.


Continuamos sobressaltados com os números do Coronavírus que já totaliza 208.550 casos, 8.312 mortes e 83.230 pessoas recuperadas, em 170 países já afetados.

Em Portugal neste momento conta com 642 casos, 2 mortes a lamentar e 4 recuperados.

 

Investigadores descobriram como o sistema imunológico combate o COVID-19

Durante esta semana já surgiram novidades positivas no combate ao COVID-19. A primeira vacina experimental criada nos Estados Unidos da América, e a vacina criada pela China que entrará brevemente em testes a humanos.

Agora, um grupo de investigadores australianos descobriu a forma como o sistema imunológico combate a doença do COVID-19. Esta informação é uma das mais importantes e vitais para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus SARS-CoV-2.

O artigo científico foi publicado nesta terça-feira, na revista Nature Medicine.

A equipa de cientistas do Instituto Peter Doherty de Infeção e Imunidade, da Universidade de Melbourne, afirma que a reação do sistema imunológico no combate ao COVID-19, é semelhante ao que faz contra a gripe.

No artigo os investigadores referem que:

O nosso estudo fornece novas contribuições para a compreensão da amplitude e cinética das respostas do sistema imunológico durante um caso não grave de Covid-19.

Respostas imunes durante o COVID-19 sintomático não grave. (Nature Medicine)

Estudo envolveu uma mulher de 47 anos com COVID-19

Para esta pesquisa, os investigadores estudaram então amostras de sangue de uma mulher de 47 anos, infetada com o Coronavírus. A mulher tinha viajado de Wuhan, na China, para a Austrália. A paciente não tinha um historial clínico de patologias, e, após ter contraído o vírus, foi colocada em isolamento, tendo recuperado da doença 13 dias depois.

No entanto, por ser recente, os especialistas têm ainda poucos dados acerca do comportamentos do SARS-CoV-2 e forma como o corpo reage, mas esta descoberta pode vir a facilitar significativamente o modo de o combater.

De acordo com o que Katherine Kedzierska, chefe da equipa da investigação, referiu à emissora local australiana ABC:

Esta informação vai-nos permitir avaliar qualquer candidato à vacinação, já que num mundo ideal a vacina deve imitar a resposta imunológica do nosso corpo.

Para além disso, Kedzierska adiantou ainda que as células que os investigadores viram “emergir” pouco antes da recuperação do paciente, são as mesmas que combatem a gripe.

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