FDA concluiu aprovação polémica do primeiro medicamento para o Alzheimer em 20 anos
Pelo mundo, contam-se milhões e milhões de pessoas com Alzheimer, sendo que, a cada três segundos, alguém desenvolve sinais relacionados com demência. Por isso, e por ser, até agora, irreversível, as investigações por um atenuar das consequências são incessantes. Nesse sentido, a U.S. Food and Drug Administration aprovou um novo medicamento para o tratamento da doença.
O Aduhelm foi aprovada através de uma via acelerada, normalmente utilizada para medicamentos destinados a doenças graves e potencialmente fatais.
Aprovação acelerada para tratamento do Alzheimer
A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Aduhelm para o tratamento do Alzheimer, dando um passo em direção ao futuro. Aquela que é a responsável pela proteção da saúde pública, garantindo a segurança e eficiência de medicamentos e produtos biológicos.
A aprovação aconteceu por uma via acelerada, geralmente utilizada para medicamentos direcionados para doenças graves ou potencialmente fatais. Assim, proporcionando uma vantagem terapêutica significativa em relação aos tratamentos existentes. Portanto, a via pressupõe uma previsão de benefício para os pacientes.
As terapias atualmente disponíveis apenas tratam sintomas da doença; esta opção de tratamento é a primeira terapia a visar e afetar o processo da doença subjacente à doença de Alzheimer. Como aprendemos com a luta contra o cancro, a via de aprovação acelerada pode levar as terapias aos pacientes mais rapidamente, ao mesmo tempo que estimula mais investigação e inovação.
Explicou Patrizia Cavazzoni, diretora do Center for Drug Evaluation and Research da FDA, após introduzir que a doença é devastadora e pode ter um impacto profundo, quer na vida das pessoas diagnosticadas, quer na daqueles que as rodeiam.
Embora as causas específicas da doença de Alzheimer não sejam realmente conhecidas, sabe-se que se caracteriza por alterações no cérebro, incluindo as placas amiloides, que resultam na perda de neurónios e na quebra das suas ligações. Portanto, os pacientes perdem a memória e a capacidade de pensar de forma coerente.
20 anos depois, um novo tratamento de “qualidade”
Desde 2003 que não era aprovado qualquer tratamento novo que visasse o Alzheimer. Assim, depois de quase 20 anos, surge o Aduhelm que representa um tratamento de “primeira qualidade”, além de ser a primeira terapia que se dirige diretamente à patofisiologia fundamental da doença.
De acordo com a FDA, os investigadores avaliaram a eficácia do medicamento em três estudos feitos separadamente, envolvendo 3.482 doentes. Aqueles que consistiram em métodos duplo-cegos, aleatórios e controlados por placebo em doentes com a doença de Alzheimer. Então, os pacientes que receberam o tratamento tiveram uma redução significativa da placa de beta-amilóide, em tempo e dose, enquanto que os restantes não registaram essa redução.
Efetivamente, foram estes os resultados que apoiaram a aprovação acelerada do medicamento Aduhelm, uma vez que elimina os depósitos no cérebro da proteína beta-amilóide, que se acumula no cérebro, destruindo os neurónios e causando demência. Segundo o Público, embora não reverta os sintomas da doença, poderá atrasar a sua evolução.
O Aduhelm é fabricado pela Biogen de Cambridge, em Massachusetts.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: U.S. Food and Drug Administration
Neste artigo: Aduhelm, alzheimer, medicamento
Já é um passo, mesmo que não se consiga reverter, mas travar o desenvolvimento da doença já é uma conquista.
O engraçado é ver os nossos grandes doutores da Tugalandia virem dizer:”Não há comprovação científica da eficácia do medicamente…”
Duvido muito, que a FDA aprovasse um medicamento sem eficácia comprovada. Ainda mais a FDA que é muito rigorosa.
Ora, eis a cura para os males das vacinas que andam a impingir. Até lotarias já dão nos USA.
Se fosse só as vacinas…ainda ontem tive uma quebra de tensão assim que liguei o microondas. Agora nunca mais!
tens aumentar a potência contratada 🙂
És um crente.
Excelente notícia. Oxalá este medicamento possa ser receitado em Portugal o mais breve possível!
Por isso é que não confio em nada que seja certificado pela FDA.
Aqui está a prova de que o dinheiro é mais importante do que a saúde dos seres humanos.
Vão aprender lentamente, quer queiram ou não. O mundo gira a volta de dinheiro.
Se existir a cura deixa de haver compra de medicação e vai metade para o desemprego.
George Orwell continua a dar-lhe. E venham lá os famosos apoiantes das indústrias farmacêuticas.
É o que é. É a realidade. Há mais interesses do que muitos julgam. O problema desses apoiantes das indústrias farmacêuticas é achar que são pessoas do bem.
Quando sabem muito bem que se aprovarem metade das possíveis tratamentos (que possam vir a curar) sabem que vão perder muito.
Deixo a questão no ar para refletir
O que será que acontecia num mundo se metade das doenças conhecidas fossem curadas?
Imaginem que a existia cura para todas as gripes, febres, infeções o que iria acontecer a essas indústrias farmacêuticas?
Fica a questão para refletir e pensar bem (out-of-box), quem quiser continuar a pensar quadrado nem tente.
Tanto testamento escreves e é só teorias da treta…
Ainda estamos bem longe de uma altura em que um comprimido resolva e acredita que há muito medicamento que não sendo “necessário”, vende a pacotes na mesma, basta olhar para o mítico comprimido azul… Por isso eles reinventam se não te preocupes.
Agora infelizmente, doenças como Alzheimer e o cancro, difícilmente serão de toma única, sendo que no caso do Alzheimer provavelmente será para a vida toda, um pouco como acontece com os medicamentos para a epilepsia por exemplo.
E mesmo que existissem curas para essas doenças, não ia ser o Zé Manel do talho que as ia vender, digo eu ..
Por isso, as coisas não são tão lineares como queres fazer passar e felizmente ainda há pessoas a tentar arranjar maneira de de facto arranjar uma solução, como se pode ver por este tratamento por exemplo
Hahahaha, esquece! Não vale a pena, ao ler isto “felizmente ainda há pessoas a tentar arranjar maneira de de facto arranjar uma solução”