É improvável que as pessoas vivam até aos 100 anos, apesar da melhoria das condições de vida
Geralmente, as pessoas desejam viver largos anos, colocando os redondos 100 como meta. Contudo, devido a uma série de fatores, poucas pessoas conseguirão atingi-la.
Se no século XX se assistiu a um rápido aumento da esperança média de vida à nascença, nos últimos anos conheceu-se um abrandamento que sugere que podemos estar a atingir o limite da esperança de vida humana.
Uma vez que o crescimento da esperança de vida está a abrandar nos países mais ricos, apesar dos avanços nos cuidados de saúde e nas condições de vida, é improvável que a pessoa média viva até aos 100 anos.
Ainda que alguns investigadores acreditem que são possíveis novos avanços, a análise destes dados sugere que pode haver um limite biológico para a idade que podemos atingir, segundo um artigo do New Scientist.
Expectativas anteriores não deverão ver-se concretizadas no século XXI
Durante o século XX, a esperança média de vida à nascença aumentou três anos por década nas regiões mais ricas, num período a que os investigadores chamam prolongamento radical da vida. Ou seja, enquanto as pessoas nascidas em meados do século XVIII podiam esperar viver entre 20 e 50 anos, na década de 1990, essa esperança atingiu os 50 a 70 anos.
Na altura, algumas pessoas começaram a prever que os recém-nascidos no século XXI viveriam geralmente para além dos 100 anos. Contudo, agora que chegámos a esse momento, essa ideia parece demasiado otimista.
Uma análise conduzida por S. Jay Olshansky, da Universidade de Illinois, em Chicago, reviu dados de mortalidade desde a década de 1990 até 2019, em nove países ricos, incluindo os Estados Unidos, a Austrália e a Coreia do Sul, bem como Hong Kong.
O limite de 2019 procurou evitar quaisquer efeitos da pandemia da COVID-19.
A equipa descobriu que a esperança média de vida à nascença aumentou, em média, 6,5 anos durante o período de estudo. Nos Estados Unidos atingiu 78,8 anos, em 2019, enquanto em Hong Kong chegou aos 85 anos.
No entanto, a taxa de crescimento abrandou na maioria dos países no período de 2010 a 2019, em comparação com as duas décadas anteriores. Os Estados Unidos registaram o pior desempenho - talvez devido à atual crise dos opiáceos, segundo Olshansky.
Em contrapartida, Hong Kong foi o único local onde se registou um aumento da taxa de crescimento da esperança de vida desde 2010. Embora não seja claro o que está a provocar este aumento, pode dever-se ao facto de as pessoas estarem a ter um melhor acesso aos cuidados de saúde em comparação com outros locais.
Vamos ou não viver até aos 100 anos?
A resposta não é consensual, pois o futuro é uma verdadeira incógnita. Com base nas tendências do passado, os investigadores prevêem que a esperança média de vida à nascença poderá nunca ultrapassar os 84 anos para os homens e os 90 anos para as mulheres. Calculam, também, que apenas uma minoria dos recém-nascidos de hoje viverá até aos 100 anos.
Segundo Olshansky, o recente abrandamento pode dever-se ao facto de os maiores avanços na melhoria do ambiente e dos cuidados de saúde já terem sido alcançados nos anos 1900 e de os seres humanos estarem a atingir um limite biológico para o envelhecimento.
Na mesma linha de raciocínio está Jan Vijg, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova Iorque: "Há uma espécie de limite biológico que nos impede de envelhecer mais".
Por sua vez, Gerard McCartney, da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, diz que o abrandamento do crescimento na última década pode dever-se, em grande parte, às políticas adotadas em muitos dos países analisados. Estas conduziram a cortes nos benefícios sociais e nos serviços de saúde, aumentando a pobreza.
Sem estes cortes, o aumento da esperança de vida poderia não ter abrandado, pelo que, com as políticas corretas, a esperança de vida poderia continuar a aumentar, na perspetiva de McCartney.
Da mesma forma pensa Michael Rose, da Universidade da Califórnia, em Irvine. Na sua opinião, não há limite para o tempo que os seres humanos podem viver. Ele acredita que poderíamos voltar a assistir a um prolongamento radical da vida neste século, pelo menos nos países mais ricos, com o investimento certo na investigação anti-envelhecimento.
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La vêm voçes escrever este artigo
Se os (des)governantes vêm vão aumentar logo as reformas para os 72 anos
podiamos discutir a tua observação por vários primas, mas vamos cingir-nos à pratica. Se um dia a esperança media de vida aumentar quem vai sustentar as reformas mais longas? tens duas hipoteses: ou descontas mais durante os mesmo anos ou trabalhas mais.
Automação, robos, IA.
E discutir as reformas douradas dos politicos e as que agora vão descongelar?
Disso ninguem fala!
So falam de quem trabalha no duro e trabalha horas e sabados para levar um pouco mais,porque se trabalhar 4 sabados dois ficam para os mamões e para a reforma quanta os salarios
A quem trabalhe quantas horas forem precisas e nao pede nem mais 1€ ao patrão. Eu estou disponível 24/7, até no natal e no ano novo trabalho se for preciso e ninguém precisa de me pagar mais por isso, chama-se vestir a camisola
Tudo depende de quanto se ganha e do reconhecimento da entidade patronal. Agora aplique esse mesmo raciocínio, mas ganhando apenas o ordenado mínimo e tendo uma entidade patronal que não reconhece o seu esforço.
Fácil, muda-se de entidade patronal, porque é que devem ficar sujeitos a algo com que não se identificam? Cada vez mais o trabalho é uma extensão de nós e se não nos sentimos bem no trabalho que fazemos e não fazemos match com chefias e empresa qual o sentido de perpetuar a insatisfação se a mesma só vai gerar desgaste e desmotivação?
A isso chama-se não ter nem desejar ter vida própria para socializar ou perseguir hobbies, interesses, música, livros, arte, filmes…não obrigado!
Não comam batatas fritas nem fast food e bebam água que chegam lá.
Se a maioria das peças poderem ser substituídas porque não?
Não existen os carros históricos, teríamos pessoas históricas…
Não chegamos aos 100 anos porque a qualidade dos produtos alimentares são uma desgraça… basicamente ingerimos cancro e avc’s etc… a cada dentada em produtos alimentares industrializados.
Sabes que podes comer produtos sem serem processados ou os produtos não processados podem ser livres de pesticidas e afins e até tens carne e peixe de origem controlada, a opção é de cada um
@Zé Fonseca A.
Acreditas mesmo dessa da carne e peixe de origem controlada?! Ou até mesmo nos selos na embalagens do atum por exemplo que dizem que o atum foi pescado num ambiente controlado e que eram muito felizes?!?
E esses produtos ditos biológicos, quanto é que custam???
Eu não acredito em rótulos, acredito em informação e informo-me da origem dos produtos que compro.
Não compro nada dito nada, compro produtos reais dos quais conheço bem a origem e consigo rastrear desde a origem até à fonte. Dá trabalho claro, mas no final do dia compensa, dou salmão aos meus filhos de olhos fechados por exemplo e como carne que poucos restaurantes têm qualidade para servir.
Gasto cerca do dobro do que gastaria a comprar coisas de má qualidade.
O sono é que nos repara, a qualidade do sono e sua extensão.
Maioria dos médicos diria que é a privação de comida, mas que sabem eles comparado com um guru do sono…
Existem opções livres disso tudo, e, se quiseres ir mais longe, podes fazer tu próprio a exploração animal e a agriculta para consumo próprio, garantindo que só comes comida 100% controlada por ti. Portanto, não tens desculpa!
Se já conseguiram reverter a idade em ratos então está próximo nos seres humanos, depois é só curar algumas doenças que não estão dependentes da idade como o cancro.
O meu avô já tem 95 anos e está em bom estado.
O que interessa é viver com qualidade os anos que por cá andar.
De que interessa estar vivo até aos 100 se os passar agarrados a fraldas e a uma cama a olhar para o tecto?
Cada vez que vou ver a minha mãe ao lar a colega dela pede-me sempre para eu a matar.
Eu digo que não posso porque senão o Juiz depois pode proibir-me de me aproximar de isqueiros…
Mas compreendo a pobre coitada, não sai da cama devido a ter tido um AVC.
Enfim….
Só para que saibam vou viver até aos 125 anos, e com saúde ha ha ah ahh ah
O meu avô tem quase 99. Está rijo para idade.
E recebe reforma desde os quarenta e poucos! ahahahah
Como eu entendo a “necessidade” da Covid!!!
Eu nestas coisas estou a vontade, vou ultrapassar os 100 com uma perna as costas, renovei contrato aos 50 por igual período.