Ciência cria dispositivo vaginal para proteção contra o VIH
Foi apresentado na Universidade de Waterloo um dispositivo para combater a transmissão do VIH.
Os cientistas desenvolveram uma ferramenta que promete proteger as mulheres do vírus da Sida, mas com uma abordagem completamente nova.
Implante vaginal protetor
O dispositivo, um implante vaginal, diminui o número de células que o vírus VIH pode atingir no trato genital da mulher. Ao contrário dos métodos convencionais de prevenção deste vírus, como os preservativos ou medicamentos anti-VIH, o implante aproveita a imunidade natural de algumas pessoas contra o vírus.
O VIH infeta o corpo corrompendo as células T que são mobilizadas pelo sistema imunitário no momento em que o vírus entra no corpo de uma pessoa.
Quando as células T permanecem em repouso e não tentam combater o vírus, elas não são infetadas e o vírus não é transmitido entre as pessoas. São referidas como imuno inertes.
Sabemos que alguns medicamentos tomados por via oral nunca chegam ao trato vaginal, então este implante poderia fornecer uma maneira mais confiável de incentivar as células T a não responderem à infeção e, portanto, a prevenir a transmissão de maneira mais confiável e barata.
O que ainda não sabemos é se isso pode ser uma opção independente para prevenir a transmissão do VIH ou se pode ser melhor usado em conjunto com outras estratégias de prevenção. O nosso objetivo é responder a essas perguntas com futuras investigações.
Referiu Emmanuel Ho, investigador responsável pelo projeto.
O implante de Ho foi inspirado em investigações anteriores envolvendo profissionais do sexo no Quénia. No terreno, a equipa de Emmanuel Ho, juntamente com investigadores da Universidade de Manitoba, observaram que muitas dessas mulheres praticaram sexo com clientes seropositivos, mas não contraíram o vírus. Mais tarde, descobriram que as mulheres possuíam células T que eram naturalmente imunes ao repouso.
Implante revolucionário contra o VIH
O implante é composto por um tubo oco e dois braços flexíveis para o manter no lugar. Contém hidroxicloroquina (HCQ) que é disseminada lentamente através do material poroso do tubo e absorvida pelas paredes do trato vaginal. A hidroxicloroquina é a substância ativa de um medicamento antimalárico e anti-reumático conhecido comercialmente como Plaquinol.
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Este artigo tem mais de um ano
Acho muito bem !! A mulher agora que se proteja,que não seja só o homem a ter o preservativo para se precaver !! Mas também sou sincero,não vai haver nem 1 mulher que vá utilizar este disposivo vaginal.Sabem porquê ?? Elas têm uma vergonha do c****** !! Ora,ora…
Ai vêm os machistas com comentários descabidos e idióticos. É que as mulheres não tomam pílulas ou usam outras formas de contracepção.