Descoberto primeiro planeta intacto próximo de uma estrela em fim de vida
As investigações dos cientistas nem sempre têm bons resultados e demoram imenso tempo! No entanto, hoje é dia de uma grande descoberta. De acordo com a NASA, uma equipa internacional de astrónomos detetou aquele que pode ser o primeiro planeta intacto próximo de uma anã branca, estrela em fim de vida que normalmente destrói planetas na sua vizinhança.
Na descoberta do planeta, os astrónomos socorreram-se de um telescópio TESS e de um outro telescópio espacial, o Spitzer.
O planeta em causa é denominado de WD 1856b
A agência espacial norte-americana revelou hoje em comunicado que se conseguiu detetar um aparente planeta intacto próximo de uma anã branca.
A agência espacial norte-americana, que opera o telescópio TESS, um 'caçador' de planetas fora do Sistema Solar, refere que o planeta em causa, o WD 1856b, possivelmente 14 vezes maior do que Júpiter, está a 80 anos-luz da Terra, na constelação Dragão.
Astronomers found what may be the first intact planet closely orbiting a white dwarf, the dense leftover of a Sun-like star. The object was spotted by our @NASAExoplanets TESS mission & observed by our now-retired @NASAUniverse Spitzer Space Telescope: https://t.co/yh5X8rcPIM pic.twitter.com/bMF3Z09Jqr
— NASA (@NASA) September 16, 2020
O planeta extrassolar (exoplaneta) completa uma órbita à estrela WD 1856+534 ao fim de um dia e 14 horas. A uma velocidade 60 vezes superior à da órbita de Mercúrio em relação ao Sol. A anã branca é muito velha, terá 10 mil milhões de anos (o Universo terá 13,8 mil milhões de anos). Os resultados deste estudo serão publicados na revista científica Nature.
Andrew Vanderburg, um dos astrónomos, destaque a relevância da descoberta e referiu que ...
O processo de criação de uma anã branca destrói planetas próximos. Qualquer coisa que depois se aproxima demasiado é normalmente despedaçada pela enorme gravidade da estrela
Segundo revela a Lusa, além do telescópio TESS, os investigadores socorreram-se de um outro telescópio espacial, o Spitzer, antes de ter passado à "reforma", em 30 de janeiro, para poderem fazer o estudo, uma vez que a estrela, por ser tão velha, emite uma luz ténue, dificultando o trabalho de deteção de uma alteração significativa no seu brilho provocada pela passagem de um planeta.
De relembrar que em dezembro, o Observatório Europeu do Sul anunciou a descoberta do primeiro planeta gigante em torno de uma anã branca, mas que estava a evaporar-se. Em 2015 foi divulgado um estudo na Nature que reportava a descoberta de uma anã branca a "devorar" os restos de um planeta semelhante, na composição, à Terra.
Este artigo tem mais de um ano
Mandar humanos a Marte? Nah, isso é pra chóninhas.
Vamos mas é terra-formar o planeta WD1856b – gasoso – possivelmente 14 vezes maior do que Júpiter, e … e … sol-formar a sua estrela anã branca : “é muito velha, terá 10 mil milhões de anos” – portanto, uma velhota duma estrela, Claro em termos humanos – quer me parecer que muito depois da
extinção da espécie humana , a velhota ainda andará por aí.
A viagem será longa, e em vez de criógenia, o sono será induzido por visualização de sessões contínuas do canal parlamento.
Se o humano já provou a sua pericia na destruição da biosfera terrestre
está qualificadissimo – por engenharia reversa – para uma/um sistema-estelar-formação.
Piece of cake.
E o covid ajuda.
😀
Muito bom!!!