COVID-19: Apenas 2,9% da população portuguesa com anticorpos
A COVID-19 continua a ser um enorme desafio para o mundo. Se em Portugal a tendência dos números se mantém em queda, já em outros países da Europa os números indicam que o número de casos voltaram a crescer.
Uma das soluções para combate à COVID-19 é a imunidade em grupo! No entanto, em Portugal a percentagem da população portuguesa com anticorpos (seroprevalência) ao novo coronavírus SARS-Cov-2 é de apenas 2,9% (valor estimado).
Segundo revelado há pouco pela ministra da Saúde Marta Temido, apenas 2,9% da população portuguesa (cerca de 300.000 pessoas tem anticorpos ao vírus da COVID-19. Os resultados preliminares fazem parte do Inquérito Serológico Nacional relativo à COVID-19.
44% dos infetados com COVID-19 é assintomático
A seroprevalência foi mais elevada nas pessoas que relataram ter tido um contacto prévio com um caso suspeito ou confirmado de COVID-19 (22,3% versus 2,0%) e naqueles com sintomatologia compatível com a doença - febre, arrepios, astenia, odinofagia, tosse, dispneia, cefaleias, náuseas/vómitos e diarreia - (6,5% contra 2,0%), revela o Jornal de Negócios.
Cerca de 44% das pessoas com anticorpos específicos contra o novo coronavírus não referiram qualquer sintoma anterior de COVID-19.
O inquérito teve como objetivo "caracterizar a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2", determinar a extensão da infeção na população residente em Portugal, determinar e comparar a seroprevalência por grupo etário e por Região de Saúde e a fração de infeções assintomáticas.
O estudo revela ainda que a seroprevalência estimada foi mais elevada nos homens (4,1%) do que nas mulheres (1,8%). No que diz respeito à faixa etária, o estudo indica 2,2% (dos 10 aos 19 anos) e 3,2% (dos 40 aos 59 anos).
O trabalho de campo do inquérito decorreu entre 21 de maio e 08 de julho, tendo sido recrutados 2.301 participantes. Os testes foram realizados em 96 laboratórios de análises clínicas 18 hospitais do Serviço Nacional de Saúde parceiros no Inquérito serológico Nacional.
Este artigo tem mais de um ano
“Apenas 2,9% da população portuguesa com anticorpos”. Isto não significa que daqui a meio ano, estas pessoas estejam protegidas contra reinfeçoes.
Se querem imunidade em grupo têm que deixar as pessoas se infetar. Se não querem não podem chorar que haja poucos anticorpos. Decidem-se!
Boa noite; embora seja um “leigo” na matéria, a imunidade de grupo é um princípio “darwinista” – apenas para a sobrevivenvia dos mais aptos; (e o resto? Maquiavelicamente é a “fórmula” de sonho de qualquer tipo de governo para deixar de pagar pensões, reformas, despesas com saúde, etc, etc…
Tenho contudo uma dúvida pouco abordada: visto já se saber que o vírus é “airborne”, gostaria que fossem discutidos os vectores, i.e., animais, insectos, etc….Também são portadores e transmitem o vírus, certo?
Imunidade de grupo não tem nada de “darwinista”, e não tem nada a ver com sobrevivência dos mais aptos.
Imunidade de grupo é uma noção sobre a protecção da população em geral sem que para isso seja necessário que todos os indivíduos da população estejam imunes. É algo que se pretende, por exemplo, com o uso de vacinas, para que uma determinada doença possa até eventualmente desaparecer.
Algo que também não se encontra (eventualmente) estudado: Quanto tempo duram os IgG no organismo humano normal? os IgM fixam-no? não me parece fácil uma imunidade de grupo sem um décimo das vítimas mortais com co-morbilidades existentes….
Os estudos multiplicam-se…e no entanto permanece a competitividade por uma vacina, com espionagem, roubos tecnológicos, acusações políticas entre nações, ao invés da cooperação… (até mesmo para um tratamento convencional/convencionado, que não existe); O mundo já deveria ter aprendido…a História da humanidade repete os mesmos erros…
…De um ponto de vista “apolítico” e sem as notícias sensasionalistas ou a censura das mesmas, verifica-se que a espécie humana confrontada com uma pandemia global, procura a competição em vez da cooperação)/no âmbito da teoria do jogos, Nash e posteriores; A imunidade de grupo apenas faria sentido para a sobrevivência dos mais aptos da espécie humana, levando a milhões de mortos e à “tábua rasa” do conhecimento médico e cientifico adquirido…Voltámos a uma idade das trevas?
Tambem vão dizer a esses 2.9% para usarem máscara?
Obviamente que sim!!! Até mesmo como exemplo para os demais. Podem é ficar mais tranquilos pois têm uma «perck» que os restantes não têm.