Cientistas criam células artificiais capazes de produzir a sua própria energia
Células artificiais criadas dentro do laboratório deram mais um grande passo em frente. Conforme foi anunciado, os cientistas recorreram à fotossensibilização para produzir uma célula artificial capaz de produzir a sua própria energia.
Investigação que poderá levar ao desenvolvimento de sensores biológicos super inteligentes.
Células artificiais a "imitar" células biológicas
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Tóquio, no Japão, desenvolveram células artificiais. Estas são capazes de produzir a sua própria energia química e sintetizar partes da sua própria construção. Assim, estamos perante um comportamento "semelhante" ao das células biológicas reais. Isto porque estas células podem construir e organizar naturalmente os seus próprios blocos de construção.
Se por um lado estas células poderiam ajudar a entender como as células reais funcionam, por outro lado podem ser vitais para uma série de outras áreas de investigação. Assim, usando estas células, haverá uma nova abordagem na produção de órgãos artificiais e outros tecidos corporais para combater determinadas doenças.
O investigador nipónico, Yutetsu Kuruma, tem tentado desde há algum tempo "fabricar" uma célula artificial viva, especialmente com foco em membranas.
Neste trabalho, as nossas células artificiais foram envolvidas em membranas lipídicas, e pequenas estruturas de membrana foram encapsuladas dentro delas. Desta forma, a membrana celular é o aspeto mais importante da formação de uma célula"
Referiu o investigador.
As membranas lipídicas continham as proteínas ATP sintase e bacteriorodopsina, purificadas a partir de células vivas. Desta forma, estas foram projetados para trabalhar em conjunto. Com isto, conseguem usar a energia da luz para criar uma diferença de energia dentro da célula e, em seguida, usam esta diferença de energia para construir mais moléculas e mais proteína.
Células que se tornam sustentáveis
Durante as experiências, o processo de fotossíntese aconteceu como os cientistas esperavam. As células artificiais imitaram as células reais criando RNA mensageiro (mRNA) a partir de ADN e, em seguida, produziram a proteína a partir de mRNA.
Neste processo, a característica que se destaca é a capacidade das células de produzir essa energia. Além disso, ela consegue produzir a sua própria síntese, potencialmente levando à criação de células artificiais independentes que podem ser sustentadas por conta própria.
Utilização na prática
Há ainda alguns avanços a fazer. Isto porque estas células ainda não foram capazes de duplicar toda a gama de proteínas que uma célula real consegue. Contudo, os investigadores entendem que essa "meta" pode estar ao alcance com uma configuração atualizada.
Os cientistas dizem que o seu trabalho também pode ser importante no estudo das protocélulas, que supostamente vieram antes das células modernas.
Mas então como é que estas protocélulas produziram energia para criar o seu próprio metabolismo? Certamente este novo tipo de célula artificial poderá dizer.
Se duas proteínas de membrana podem produzir energia suficiente para impulsionar a expressão genica (gerar energia), como mostra este estudo, então as protocélulas poderiam ter sido capazes de usar a luz solar para evoluir para o que conhecemos como células modernas.
Como a investigação continua, podemos ser capazes de observar o ponto de inflexão do desenvolvimento celular, como aconteceu na Terra primitiva. Outros benefícios deste trabalho podem abranger tudo, desde a entrega de medicamentos até o desenvolvimento de sensores super inteligentes.
Glossário
Protocélulas (Protobionte): Corpos microscópicos pré-celulares, antecessores das células verdadeiras, com capacidade de autocatálise e reações químicas semelhantes ao metabolismo.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Axolotl Biologix
Fonte: Science Alert
Neste artigo: células, cientistas, energia, Japão
Este novo ramo da Ciência, a que estão a assistir ao surgimento de, chama-se “biologia sintética”. E, está muito mais avançado do que pensam. Mas, obviamente para evitar o pânico e a revolta sociais, o que de mais importante é feito neste campo é feito em segredo – e certamente não irá ser revelado nos próximos tempos, pelas revistas científicas de referência.
Pensam que o que é mostrado em filmes como o “Blade Runner 2049” é mera ficção especulativa? Muito do que é retratado na principal “ficção científica” de hoje, é-lo feito de modo a mentalizar as pessoas para um futuro que já está planeado. E, se não quiserem dormir hoje à noite, podem procurar na Internet sobre o que tem a dizer sobre tudo isto um oficial dos serviços secretos militares russos, em entrevistas como esta: https://www.globalresearch.ca/transevolution-the-age-of-human-deconstruction/5409516
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