Caçadores de extraterrestres detetam “pulsos inexplicáveis” vindos de duas estrelas distantes
Ao procurar vida alienígena, os cientistas encontraram algo estranho — dois pulsos bizarros provenientes de uma constelação distante.
HD 89389 pulsará "vida alienigena"?
Numa nova investigação publicada na revista Acta Astronautica, investigadores da NASA e do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) do CalTech admitiram que não conseguem excluir a hipótese de os dois pulsos estelares que detetaram na constelação da Ursa Maior, a cerca de 100 anos-luz de distância, estarem relacionados com vida extraterrestre.
A estrela em questão, HD 89389, é ligeiramente maior e mais brilhante do que o nosso Sol, e foi o foco de observação do veterano cientista da NASA Richard Stanton.
Em 2023, Stanton detetou um sinal inesperado vindo da estrela: dois pulsos idênticos e rápidos, separados por cerca de 4,4 segundos, que faziam com que a estrela brilhasse intensamente, escurecesse e voltasse a brilhar.
A estrela fica mais brilhante, depois mais fraca, depois mais brilhante outra vez, e então regressa ao seu nível normal.
Esta variação é demasiado forte para ser causada por ruído aleatório ou turbulência atmosférica. Como é que se faz com que uma estrela com mais de um milhão de quilómetros de diâmetro desapareça parcialmente num décimo de segundo? A origem desta variação não pode estar tão distante quanto a própria estrela.
Disse Stanton à Universe Today.
Um sinal novo e "limpo" de possíveis fontes conhecidas
Este sinal nunca tinha sido detetado antes. Para garantir que não se tratava de outra coisa, o investigador passou cerca de 1.500 horas — o equivalente a cerca de dois meses seguidos — a compará-lo com tudo, desde aviões e relâmpagos até meteoros e falhas do sistema.
Como nenhuma dessas possibilidades deu resultado, Stanton afirmou à Universe Today que estava confiante de que aquilo que observava nunca tinha sido registado naquela estrela da Ursa Maior.
Contudo, o fenómeno era semelhante a outro caso observado em 2019: um duplo pulso vindo de um gigante gasoso quente agora conhecido como Dimidium, situado a cerca de 50 anos-luz da Terra.
"Nem sequer podemos afirmar se extraterrestres estão envolvidos ou não!"
Os pulsos eletromagnéticos provenientes de Dimidium foram inicialmente descartados como sendo causados por pássaros, segundo recorda a Universe Today.
Para evitar uma conclusão errada semelhante, Stanton começou a considerar várias hipóteses para explicar os estranhos sinais, incluindo condições atmosféricas na Terra ou até leituras anómalas causadas pela gravidade do nosso planeta — mas nenhuma dessas explicações “é realmente satisfatória neste momento”, confessou.
Não sabemos que tipo de objeto pode produzir estes pulsos nem a que distância se encontra. Não sabemos se o sinal de dois pulsos é gerado por algo a passar entre nós e a estrela, ou se é produzido por algo que modula a luz da estrela sem atravessar o campo de visão.
Disse o cientista.
É ainda muito cedo para saber o que está a acontecer com estes sinais estranhos da Ursa Maior — mas parece certo que algo invulgar está de facto a acontecer por lá, e que o que quer que esteja a causar os pulsos será, sem dúvida, fascinante.
A Ursula menor aparece todos os dias na TV.
Como diria alguém “o problema mais bicudo está bem perto,por vezes a centenas de km e por vezes mesmo à nossa porta,e não a anos luz “. Imagens blog no sapo. pt