Aviões: níveis preocupantes de partículas respiradas pelos passageiros
Um estudo científico recente veio lançar um novo alerta sobre a qualidade do ar a bordo de aviões comerciais, indicando que os passageiros podem estar a respirar partículas ultrafinas em concentrações muito superiores às referências consideradas elevadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Investigação pioneira mostra níveis elevados de partículas
A análise foi conduzida por investigadores franceses da Université Paris Cité, que instalaram sensores de medição em zonas específicas da cabine, tanto em assentos desocupados como na área de serviço, em voos que partiram do aeroporto Charles de Gaulle para várias cidades europeias. Os dispositivos monitorizaram o ar durante todas as fases do voo.
Os resultados mostram que, em determinados momentos, os níveis de partículas ultrafinas superam largamente os valores que a OMS associa a maior risco, apesar de ainda não existir regulamentação específica para este tipo de poluente.
As partículas ultrafinas são tão pequenas que passam despercebidas a olho nu e escapam frequentemente aos métodos tradicionais de monitorização.
O estudo reforça a importância de estabelecer normas específicas de qualidade do ar na aviação e de promover estratégias mais eficazes para reduzir as emissões no solo.
Embora os riscos imediatos para passageiros ocasionais sejam reduzidos, a exposição contínua, especialmente para tripulações e viajantes frequentes, merece atenção redobrada e investigação adicional.






















Concordo, altura de meter os filtros ULPA (Ultra Low Penetration Air filter) para ter um nível de eficiência de limpeza do ar de ≥ 99.9995% (U15/ ISO 55 U) até 99.999995% (U17/ ISO 75 U).