Alterações climáticas no subsolo ameaçam desestabilizar os nossos edifícios
Muito se fala das alterações climáticas e do quanto sentimos as suas consequências. Já pensou que o subsolo pode estar a senti-las também? Além disso, estar, silenciosamente, a desestabilizar os edifícios?
Vimos aqui que a superfície do solo espanhol está a ferver e que ultrapassou os inacreditáveis 60° C. De facto, apesar de vermos e sentirmos algumas das consequências das alterações climáticas, há um leque de outras que nos são alheias.
Por exemplo, o subsolo. À medida que o calor se difunde, as temperaturas subterrâneas aumentam. Segundo um novo estudo, o calor alterou o subsolo de uma cidade dos Estados Unidos da América para níveis superiores àqueles que a maioria dos edifícios está preparada para suportar.
Aliás, recentemente, soube-se que Nova Iorque pode estar a afundar-se, devido ao casamento entre o peso dos seus arranha-céus e o enfraquecimento do subsolo.
Utilizando o distrito de Chicago Loop como caso de estudo e três anos de dados de uma rede de sensores de temperatura sem fios, o engenheiro civil Alessandro Rotta Loria, da Northwestern University, em Illinois, construiu um modelo informático 3D para simular o impacto do aumento das temperaturas no ambiente subterrâneo.
As simulações de Loria abrangem um século completo, de 1951 (ano em que Chicago concluiu os seus túneis de metro) a 2051.
[Revelam] um impacto silencioso, mas potencialmente problemático, das ilhas de calor urbanas subterrâneas no desempenho das estruturas e infraestruturas civis.
Escreveu o engenheiro civil, num artigo já revisto por pares, segundo o Science Alert.
Além dos túneis destinados aos metros, acumula-se o calor provocado por cabos elétricos que atravessam as cidades, fundações de edifícios, parques de estacionamento e canalizações.
Embora todos os ambientes construídos absorvam o calor do Sol, os sedimentos argilosos de grão fino, como os que se encontram sob Chicago, são "particularmente propensos a encolher ou inchar com o calor e a água".
Além disso, apesar de os edifícios terem sido construídos para tolerar alguma flexão, as infraestruturas mais antigas não foram pensadas para as variações que se verificam, atualmente.
Subsolo está mais quente e edifícios podem não aguentar essas alterações climáticas
Segundo Loria, é pouco provável que os edifícios se desmoronem pela deformação lenta provocada pelo calor. Contudo, as alterações subtis, de apenas alguns milímetros, podem deformar ou mobilizar fundações, afetando a durabilidade ou o desempenho dos materiais de construção, ao longo do tempo.
O solo [de Chicago] está a deformar-se, como resultado das variações de temperatura, e nenhuma estrutura civil ou infraestrutura existente foi concebida para suportar estas variações.
Segundo os resultados do modelo, em todo o bairro, as temperaturas nas diferentes camadas do solo variaram, em média, cerca de 1-5° C. Dependendo do tipo de solo, as temperaturas mais elevadas provocaram deslocações de 8 a 12 milímetros sob vários edifícios.
Embora este fenómeno não seja necessariamente perigoso para a segurança das pessoas, irá afetar o funcionamento normal do dia a dia dos sistemas de fundações e das infraestruturas civis em geral.
Explicou o engenheiro civil, que descobriu que as temperaturas do solo de Chicago estão, atualmente, a aquecer cerca de 0,14° C por ano.
Estamos alheios a um problema que é preciso prevenir
De acordo com Loria, é muito provável que as alterações climáticas subterrâneas já tenham provocado fissuras e assentamentos excessivos. Contudo, não foram associados a este fenómeno, por falta de consciência.
As alterações climáticas subterrâneas em curso devem ser atenuadas para evitar impactos indesejáveis nas estruturas e infraestruturas civis, no futuro.
Embora o corte das emissões para reduzir as temperaturas globais aliviasse a tensão, algumas cidades estão a experimentar utilizar o calor residual dos sistemas de transporte, como o Metro de Paris, para aquecer blocos de apartamentos e sistemas de água quente.
Esta estratégia chama-se reciclagem de calor: os cientistas dizem que é uma ideia viável e que pode tornar-se cada vez mais necessária, à medida que o mundo aquece e as cidades se expandem.
Este artigo tem mais de um ano
Alguêm que… “lembre outro Alguêm”, que as explosões atómicas, das largas centenas de bombas atómicas detonanas no subsolo do planeta, contribuiram em Muito maior escala para estes “fenómenos” descritos no artigo, resumindo : Mais um “saco cheio” dos muitos que se nos apresentam agora numa base regular para termos Medo, Muito MEDO!!! Passem bem que conseguem, só se esforçarem 😉
Aí sim? Hummmmmm
E agora querem fazer o quê? Ofereceer casa novas á malta? Ou cobrar um imposto sobre as emissões terrosas?
Agora vamos fazer como os “ativistas” que esvaziam os pneus dos SUV, vamos derrubar prédios e vivendas e passamos todos a viver em barracas, feitas de contraplacado que é para não desmatarmos ainda mais as nossas florestas 🙂
Cuidado com eles loooloooloool
Olha que contraplacado é feito de madeira hehehe.
Estou a contruir casas junto às praias porque dá-me jeito não acreditar em alterações clímaticas (e mais jeito me dá que vocês não acreditem também e neguem). Não ofereço habitações mas vendo, estás interessado?
Já eu contrui casa a cerca de 5km da costa pois era mais barato. Além disso fiz as construções na esperança das alterações climáticas trazerem a praia até mim e assim valorizar as mesmas.
As probabilidades estão contra mim, mas a esperança é a última a morrer.
https://extinctionclock.org/
Escolheste mal as zonas porque eu já tenho o mar “à porta de casa” está a começar a ser muito complicado dizer que é uma área de X m2 quando a subida do nível médio do mar já me está a comer terreno.
O Obama que diz que acredita nas alterações climáticas provocadas por CO2 para amanhã não deixou de comprar a sua mansão ao nível do mar…
Pois então que vá até Lacanau – França ver um edifício construído nos anos 70 a 200 ou 300 metros do mar e já foi inundado.
E as Maldivas, ainda existem?
Outra vez arroz?! Ja não pachorra para esta conversa. Se é inverno e faz frio sao as alteracoes climaticas! Se é verao e faz calor, sao as alteracoes climaticas! Se está assim assim, o tempo ja nao é o que era! Querem salvar o planeta? Vao plantar uma arvore! Nao ha pachorra
Que comédia, o que promovem para esconder o facto de existir tecnologia para provocar terramotos e sismos.
Qual é a diferença entre um terramoto e um sismo?
Um sismo pode acontecer na terra ou no fundo do mal.
Um terramoto apenas na terra, e um maremoto apenas no mar.
Mai uma peta para meter medo. Vou continuar a construir casas à beira mar e vender ao parolos por uns bons milhares de euros.
Isso tá barato. Agora é aos milhões!
Antigamente existia uma doença chamada a “coisinha ruim”
Hoje em dia temos as “alterações climáticas” para explicar tudo o que de mal há no mundo
Terrenos argilosos já são um problema mesmo sem alteração do clima. Imagine com alterações térmicas.
Nem sei o que dizer em relação a este tipo de artigos tal é o nível do disparate! O caso de Nova Iorque, é sobejamente conhecido desde há muito, de tal forma que os edifícios, quase todos gigantes diga-se de passagem -a “pancada” humana pelo gigante espanta-me sempre -, têm escoras enormes no solo para suportar o peso dos mesmos! O que nunca tiveram em conta, é o tremendo peso deles TODOS juntos! Hoje, um pouco por todo o Mundo, é moda construir edifícios enormes quer em altura, quer em volumetria, o que só isso diz tudo. Trata-se de uma afirmação parola de modernidade e novo-riquismo, pois não faltam exemplos onde vemos autênticas paredes de cimento armado, onde antes existiam pequenos prados, dunas, pântanos e até mesmo só areia! Por falar em areia, a construção desabrida na China tem levado à sua falta em diversos mercados, suspeita-se estar a esgotar-se! Os chineses na sua ânsia em construir o mais rápido possível para dar uma ideia de modernidade, isso relativamente ao que se entende por cidades modernas, tem comprado areias em todo o lado estando a levar o Mundo a uma situação de crise relativamente a esta matéria-prima. Outra questão é que as cidades estão efectivamente mais quentes, aí sim tem existido aumento de temperatura – o que não admira, pois estão ali juntas todas as atividades humanas, mesmo as mais irracionais! Basta vermos um formigueiro, por exemplo, as formigas – animal irracional -, sabem construir as suas colónias por forma a manter a circulação do ar e a frescura do seu ambiente. Já os humanos vão construir as suas cidades em locais onde não se respeitam as mais elementares “regras da Natureza” julgando até superar a física, depois queixam-se de tudo e um “par de botas” onde a culpa nunca é de quem iniciou esse processo! Vemos por exemplo o que aconteceu na localidade do Furadouro em Portugal. Enquanto os pescadores antigos construíam aquilo que podemos chamar de casas lacustres que acompanhavam o ritmo das ondas e das dunas, hoje vemos construções de cimento armado e betão em cima desses mesmo sistemas de praia e dunas! Agora, é ver os responsáveis autárquicos a queixarem-se das “alterações climáticas” e da “subida” das águas do mar! Não sei porquê, mas nunca tenho simpatia por gente que constrói a sua “casita” mesmo em cima de dunas ou locais com sistemas frágeis e que depois vêm para a tv dizer que a água os inundou e que”nunca viram isso na sua vida! Pois não, antes também não lá estava a asneira que fizeram. Isto do afundamento do de certos locais prende-se com a mesma lógica: a da mente de martelo e da vaidade cega!
Escreveste um bom textão.
Deviam ter contratado os antigos construtores egípcios, afinal a Pirâmide de Quéops nc afundou ao longo de milénios e tem uma massa 12x superior ao World Trade Center, o maior mamarracho de NY.
Tenho um ferrari, um aviao particular, tenho um iate, e uma mansao a beira mar, etc…
Sou rico e faco a parte to grupo de activistas climaticos mundial e amigo da creta… encontram-nos numa ameaca exestencial se voces, povinho nao abandonarem os carros combustao ou qualquer coisa relacionada com combustiveis fosseis,…facam algo para o futuro dos vossos filhos e andem a pe ante que o mundo acabe por vossa causa!
Senhor mas eu já faço isso. Por x’s ando de bicla a pedais. Estarei a transgredir? Acha que posso continuar a dar umas pedaladas de vez em quando?
A paranóia do clima.