Limpeza da Chrome web store apaga 200 extensões maliciosas
Uma das melhorias que os browsers receberam ao longo dos anos foi a possibilidade de serem usadas extensões. Este software adicional, que pode ser adicionado a qualquer browser, permite dar aos browsers funções e ferramentas que não o acompanhavam de origem.
Mas se a maioria das extensões tem um propósito bem definido e pretende ajudar os utilizadores, algumas são verdadeiras pragas que os utilizadores inadvertidamente instalam.
A Google periodicamente faz limpeza nas suas lojas de aplicações, quer as do Chrome quer as do Android, e desta vez o alvo foram as extensões que se dedicam a injectar anúncios em páginas web.
Dedicada a garantir que os utilizadores do Chrome estão imunes a este tipo de extensões, que se mascaram como tendo outras funcionalidades, a Google resolveu agora fazer uma limpeza a fundo da sua loja de extensões do Chrome e eliminar de uma só vez quase 200 extensões.
Estas extensões tinham sido identificadas como prejudiciais para os utilizadores e dedicavam-se a introduzir nas páginas web anúncios e publicidade, relacionada com os sites que eram visitados ou pesquisas que eram feitas, obrigando os utilizadores a ter de a visualizar.
É claro que este cenário não é vantajoso para o utilizador e muito menos para a Google, que vê o seu browser exposto a problemas e a uma muito má experiência de utilização.
A identificação destas quase 200 extensões foi feita pelos utilizadores e deu origem a um estudo feito entre a Google e a Universidade da Califórnia, que as catalogou como malware.
Esse estudo, que será revelado no próximo dia 01 de Maio, foi mais longe e avaliou o impacto que esse tipo de extensões tem nos utilizadores dos browsers.
Conseguiu provar que a injecção de anúncios não é um problema exclusivo do Chrome e que está presente em qualquer outro browser disponível para navegar na Internet.
Mais do que a presença nos browsers, os injectores de anúncios estão em qualquer um dos grandes sistemas operativos, com maior incidência no OSX e no Windows, fazendo desta praga um problema global.
Os números do estudo mostram que este é mesmo um problema que a Google precisa de tratar de forma firme e se possível de forma total.
Foi revelado que estas 200 extensões afectaram mais de 14 milhões e que 5% dos visitantes das páginas da Google têm pelo menos um dessas extensões, de injecção de publicidade, presentes.
As técnicas que os investigadores usaram para detectar e avaliar estas extensões maliciosas vão agora ser usadas pela Google e incorporadas nos seus mecanismos de detecção de malware em novas extensões ou actualizações das existentes.
Este artigo tem mais de um ano
Estas extensoes, tem alguma coisa a ver, com aqueles quadradinhos que aparece nas paginas com homens nus ?
não tem nada a ver, essas podes continuar a usar..
200? Fico com a impressão dum enorme desleixo por parte da Google tanta passividade que permitiu atingir estes números e depois desculparem-se porque a “experiência de utilização” ficou em causa…
Utilizem o Internet explorer, e mais pesado um pouco mas não és incomodado