Patente da Apple revela um recurso de segurança embutido no futuro do AirPower
A Apple, em setembro de 2017, deu a saber que estava a trabalhar num produto que tinha a função de carregar em simultâneo, via carregamento sem fios, o iPhone, os AirPods e o Apple Watch. O acessório recebeu o nome de AirPower.
O AirPower, até hoje, nunca viu a luz do dia e a Apple não explicou o que poderá ter acontecido para o atraso no lançamento. Agora, uma patente registada na semana passada, veio revelar que este dispositivo terá um novo recurso de segurança.
Patente dedicada à prevenção de ataques de malware
Na última quinta-feira, o Departamento de Patentes e Marcas dos EUA publicou um pedido de patente da Apple relacionado à AirPower. A base de carregamento sem fios, como foi apresentada em 2017, suportará vários dispositivos a carregar em simultâneo.
O pedido de patente da Apple revela um recurso de segurança que pode ser adicionado ao AirPower e de como o estado de carregamento, até três dispositivos, pode ser comunicado ao utilizador.
Mais concretamente, a patente ilustra um dispositivo que apresenta o maior ecrã entre os produtos que estão a ser carregados e mostra o estado de carregamento da bateria de todos os outros produtos colocados na base.
Espera-se que este recurso de segurança seja testemunhado no AirPower, isto é, que este venha finalmente para o mercado.
A imagem FIG. 10 abaixo, da patente da Apple, ilustra uma visão geral de alto nível de um dispositivo de carregamento sem fios 1002 que é configurado para se comunicar e fornecer uma carga elétrica para diferentes dispositivos de computação.
O dispositivo de carregamento sem fios AirPower pode incluir uma fonte de alimentação, um ou mais indicadores, uma memória para armazenar informação do dispositivo, um ou mais componentes de comunicação e, pelo menos, uma superfície de carregamento sem fios.
De acordo com algumas informações, a superfície de carregamento pode implementar qualquer forma de tecnologia de carregamento sem fios (por exemplo, indutiva) para permitir que um ou mais dispositivos de computação recebam uma carga quando colocados próximos a (por exemplo, diretamente em ou dentro de uma faixa funcional da tecnologia de carregamento sem fios) da superfície de carregamento wireless.
Por exemplo, a superfície de carregamento sem fios pode implementar a tecnologia de carregamento sem fios Qi, a tecnologia Power Matters Alliance (PMA) ou qualquer outra forma de tecnologia de carregamento sem fios.
Como é mostrado na FIG. 10, um pacote # 1028 transmitido por um dispositivo de computação # 1020 pode incluir um identificador único (ID) # 1022 para o dispositivo de computação.
De acordo com algumas formas de realização, o identificador de ID exclusivo pode assumir qualquer forma que permita que o dispositivo de computação seja exclusivamente identificável.
Segurança reforçada para acautelar intrusão
A Apple sempre teve critérios de segurança muito apertados, principalmente no que toca a comunicações sem fios (como sempre conhecemos no Bluetooth). Esta patente mostra isso mesmo, que a empresa de Cupertino está a preparar uma tecnologia que permite haver um ID exclusivo e que este pode ser uma sequência gerada aleatoriamente, que não está relacionado às propriedades de hardware/software do dispositivo.
Desta forma, dispositivos maliciosos próximos que tentam bisbilhotar informações transmitidas entre o dispositivo de computação e o aparelho de carregamento sem fios só poderão recolher dados inócuos.
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Deixa ver se percebi.
Só os equipamentos autorizados podem carregar na base?
Faz sentido, até porque a base, ao que parece, terá tecnologia (provavelmente um chip tipo w1) para comunicar com os dispositivos e criar alguma informação extra, relacionada com a carga.
Faz sentido… mas é estúpido.
É a “porra” de uma base de carregamento, para quê complicar?!
Tem a ver com a segurança que a Apple sempre incluiu mas transmissões sem fios.
Não é estupido, se funcionar tao bem como funciona o emparelhamento com os AirPods ou com o HomePod.
Vamos ver, depois de tanto tempo a marinar….
É estupido porque:
– é uma base de carregamento, só precisa de carregar
– não irá permitir carregar outros equipamentos além produtos Apple
– Será muito caro para o que faz
– criar um problema ao consumidor onde não existia
Ok é a tua opinião. Mas repara, se a base for mais que uma base de carregamento “sem vida”, poderá ser interessante para dar informações aos dispositivos e até notificar o utilizador de um par de situações.
Por exemplo, se tiver um chip w1, que poderá ajudar a controlar vários aspetos da distribuição energética da base, permitir emparelhar com o dispositivo para recolher informações (além de outras coisas) poderá mesmo no futuro ser usada para carregar outros dispositivos, como os comandos da Apple TV, Magic Mouse, etc…
Portanto, a Apple tem aqui uma oportunidade interessante de combinar uma simples base com tecnologia avançada, ao ponto de aumentar a serventia a enriquecer a mesma quer em termos de funcionalidades, quer em termos de suporte a um vasto leque de produtos Apple cada vez mais dependentes de bateria (até um Apple Pencil)