O dia do iPhone
O iPhone é hoje colocado à venda nos Estados Unidos, a partir das 18.00 locais em Nova Iorque (22.00 em Lisboa), nas lojas da Apple e em algumas lojas da nova rede móvel da AT&T, a empresa que durante cinco deterá a exclusividade de comercialização do iPhone. Steve Jobs, líder da Apple, pretende vender dez milhões de unidades no primeiro ano (mas já antecipou que se poderá ultrapassar esse número), num mercado em que se estima a venda de mil milhões de telemóveis todos os anos.
Considerado como o último grito da convergência em telecomunicações (um telemóvel que é, ao mesmo tempo, televisão e servidor de Internet), promete revolucionar um sector em constante mudança. Abdicando das teclas, o iPhone apresenta um ecrã táctil de maiores dimensões, permitindo uma fácil utilização.
A empresa soube gerir a expectativa ao milímetro e pretende que o lançamento seja um sucesso. Foi divulgando alguma informação a conta-gotas mas acelerou o processo esta semana - revelando os custos associados à aquisição e serviços do equipamento ou a associação com o canal de vídeos YouTube.
Disponibilizou um vídeo de 20 minutos a explicar as funcionalidades do iPhone e, há duas semanas, entregou alguns aparelhos para testes de jornalistas que foram obrigados a cumprir um embargo até à passada quarta-feira. Mesmo o lançamento às 18.00 facilita a gestão da informação: as bolsas já estão encerradas, pelo que qualquer variação nas acções da Apple só ocorrerá na segunda-feira e a generalidade da comunicação social terá dificuldades em criticar um aparelho que não consegue facilmente adquirir.
A razão do lançamento a esta hora também é técnica, porque a activação do iPhone é feita através do serviço iTunes, sobrecarregando os servidores da empresa nas horas seguintes. Ao ligar o aparelho a um computador (Mac ou PC), o iTunes reconhece-o e inicia o processo de escolha de plano de preços. Desta forma, pode também iniciar-se a transferência de contactos, contas de correio electrónico, músicas ou vídeos do computador pessoal.
O objectivo da empresa - à semelhança do que ocorreu com o iPod no mercado dos leitores portáteis de dados - é obter uma boa quota no segmento dos telemóveis multimédia. A marca é boa - apesar da gaffe da Apple ao ter anunciado antes de a deter, o que a obrigou a negociar com a Cisco, proprietária do registo iPhone - e a sua parceira exclusiva para o mercado americano é a operadora líder nas telecomunicações AT&T. O iPhone concorre ainda no mercado dos assistentes electrónicos pessoais (PDA) e até directamente com o próprio iPod. Mas o elevado preço do aparelho e dos serviços pode tornar o iPhone num produto ideal para os fãs da marca e dos gadgets mas não para o público em geral.
O iPhone foi anunciado a 9 de Janeiro pelo presidente da Apple, Steve Jobs, na conferência MacWorld e, desde então, foram emitidos apenas meia dúzia de comunicados de imprensa. No entanto, o Google devolve mais de 83 milhões de referências sobre o termo e os artigos na imprensa norte-americana ultrapassaram os 11 mil textos, num valor comercial calculado em mais de 400 milhões de euros. Algumas das notícias desta semana incluíram o facto de o primeiro comprador do iPhone estar acampado à porta da Apple Store, em Nova Iorque, desde segunda-feira.
O «smartphone» da Apple, que combina funções de telemóvel com as de um iPod, permite navegar na Internet, bem como receber e reproduzir conteúdos do YouTube, que acabou por codificar os seus vídeos num novo formato para permitir uma melhor qualidade dos mesmos na sua visualização no iPhone.
O aparelho permite aos seus utilizadores ouvir músicas compradas através do iTunes, aceder ao e-mail pré-instalado do Yahoo, consultar o Google Maps, ver televisão e tirar fotografias com uma câmara de 2 megapixels, para além de possuir um software intuitivo, com acesso facilitado ao «voice mail» e chamadas em conferência.
O iPhone tem um ecrã táctil, livre de botões, que permite activar a chamada por toque directo no ecrã no nome ou número, ao mesmo tempo que corrige automaticamente erros das mensagens, segundo refere o Diário Digital. O novo dispositivo estará à venda por 499 e 599 dólares, entre 370 e 445 euros, dependendo da capacidade de armazenamento de 4 ou 8 gigabytes.
Homepage: Apple iPhone
Este artigo tem mais de um ano
E venha ele para a Europa 😀
Simplesmente lindo. Vindo da Apple tinha que ser.
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Se vier para a Europa sem 3G é capaz de não ter metade do sucesso que teria com, para alem de que sou um bocado séptico em relação à ausência de teclado, provavelmente é uma questão de habito, mas só há uma maneira de descobrir, é oferecerem-me um. 🙂
olha a versão do N64 kid versão ipod. Nintendistas am cry! gozados ouvi falar =P
É….hoje é o grande dia para……os Americanos.
=/
é de lamentar o facto de só poder ser activado por sistemas operativos Windows e mac, e linux porque não?
parece-me um telemóvel mais lindinho do que funcional para o preço, sem 3g entendo que seja caro
vamos ver se daqui a dias há novas versões para corrigir erros?
pensem bem antes de o comprar…pode ser que tenham uma desilusao..tudo mt bonito.. admito que sim…mas vejam bem as reviews ja disponiveis na net
Lançamento na europa para Novembro?! Bom… este Steve Jobs de facto menospreza com facilidade o ainda maior mercado do mundo. Triste… mas na verdade pode ser que n seja tao triste como o sucesso deste produto cuja bateria nem sequer é substituivel, tem uma péssima autonomia, sem 3g e sem teclado… bom, na verdade como Europeu não tenciono comprar produtos Apple.
Bem haja!
Pessoalmente não considero que um destes equipamentos seja caro. Considerando a relação qualidade/preço versus os serviços disponibilizados não me parece que 400 ou 500 euros seja caro. E não digo isto por ser Apple. Penso o mesmo em relação a outros produtos, sejam Nokia, Acer, HP ou quaisquer outros. O que considero que continua a ser caro são os serviços que eventualmente se têm ou terão de subscrever para poder disfrutar de todas as funcionalidades deste tipo de aparelhos. Infelizmente, no nosso país, as empresas de telecomunicações (e outras) continuam a facturar milhões e a recusar-se a baixar os preços dos serviços. Hoje em dia, para ter um telemóvel ou ou PDA com serviço de chamadas, internet e televisão não se chega ao fim do mês com menos de 30 ou 40 euros (e não se pode abusar muito).
A título de exemplo veja-se o caso da internet móvel. Média 30 euros mensais para poder ter internet quando se paga mais ou menos o mesmo para ter telefone, internet e 40 canais de televisão no fixo! É um exagero! 7 ou 8 euros por mês para ter televisão no telefone que nem sequer tem muita qualidade. Existem outros serviços e se os formos a subscrever todos a coisa é uma fortuna.
É lamentável mas é verdade. As empresas em Portugal querem enriquecer em 3 dias se não for possível em dois. O zé da tasca da esquina ao fim de três dias compra um mercedes e o Zé mas, neste caso “o povinho” que se aguente!
Tanta mariquice e não tem 3G…
@MP
Há uma razão para não incluir 3G…:
Quando o iPhone estava em desenvolvimento, Jobs mostrou dúvidas sobre incluir ou não o chip da tecnologia 3G no iPhone. Entre as suas preocupações estava o facto de essa tecnologia exigir muito das baterias dos aparelhos; e algumas falhas na cobertura da rede 3G da AT&T, conhecida como Edge. Segundo o empresário, os chips 3G ainda não estão suficientemente maduros. Primeiro é necessário reduzir o consumo de energia, ter um desenho que integre mais funções e serem menores.
O iPhone-Europa é 3G de certeza. Agora passa-se uma coisa curiosa: a Apple quer vender iPhones quantos mais melhor (e convém não esquecer os “derivados”, como os acessórios, músicas do iTunes, etc,).
As empresas de telecomunicações querem ganhar quanto mais melhor – através das assinaturas mensais.
Se repararem os interesses não são inteiramente coincidentes. Como já alguém fez notar, convinha que a Apple forçasse os operadores de telecomunicações a baixar os preços dos serviços para o iPhone. Também já alguém fez notar que os preços/condições das assinaturas nos EUA não são maus, para quem puder pagar (60, 80 e 100 dólares são, respectivamente, 44,30 , 59,00 e 73,80 euros).
Entretanto, como agora a grande novidade é saber quando é lançado o iPhone-Europa, já há sites a avançar uma data: a próxima 2.ª F.ª, na Inglaterra.
Acho pessoalmente que a falta de 3G num telefone que tem como grandes rivais os PDA, não vai passar de uma miragem comerial para a apple.
Mais uma vez a apple tem uma visão de mercado muito particular e completamente fora da realidade, sim é muito bonito! disso não temos dúvidas assim como todos os produtos deles, mas realmente satisfaz as expectativas dos mais exigentes utilizadores das novas tecnologias?
Penso que vai ficar muito longe disso, vai vender com certeza muitas unidades na Europa, mas e como é habitual nos muitos milhares de utilizadores dos telemoveis, não vai pasar de mais um equipamento com milhares de Funções que não vão ser uilizadas.
Claro, que e como o Ipod tem uma vantagem incrível que é a capacidade de até 8GB para musicas, videos, fotos ETC…
Se a vossa necessidade não passa pela utilização total das capacidades de um terminal desta gama, está verdadeiramente na presença de um equipamento com uma interface grafica do melhor que pode existir.
a Apple éo maior , tem tudo de bom.