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Mozilla diz que as novas regras da Apple são “tão dolorosas quanto possível” para o Firefox

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Aves says:

    A Mozzilla e outros já desenvolvem browsers baseados no WebKit para o iOS. Vão ter que continuar a desenvolver “para o resto do mundo (exceto UE)” e, podem desenvolver para a UE uma versão baseada no seu próprio motor. Dá muito mais trabalho desenvolver duas versões como diz a Mozzila, enquanto a Apple para o Safari só tem que desenvolver uma, para todo o mundo. A Mozzila diz que está muito desapontada, mas espera o quê? A Apple tem que cumprir as regras da UE – na UE – não porque concorde com elas, mas porque é forçada a isso.

    Quanto à Épic e Spotify, e todos os que ecoavam “Ai bate o pé, bate o pé … sideloading igual ao do Android é que é!” – a proposta da Apple para a UE troca-lhes as voltas:
    – a Apple quer continuar a controlar as apps instaladas fora da App Store (revisão e assinaturas)
    – para apps instaladas fora da App Store, a Apple quer cobrar um taxa (Core Tecnology Fee – taxa principal de tecnologia) anual de 0,50€, nas primeiras instalações e atualizações, embora reinstalações e atualizações dentro de 12 meses sejam isentas
    – o primeiro milhão das “primeiras instalações anuais” é gratuito, o que a Apple diz que limita a taxa a menos de 1% dos developers
    – os developers que se mantenham fiéis à Apple, com as apps exclusivamente na App Store, verão um corte no que pagam à Apple, passando a comissão de 15-30% para 10-20%, dependendo do que vendem e de como processam os pagamentos.
    Com isto, a Spotify, que não pagava nada, vai ter que pagar alguma coisa e a Epic, que também esperava não pagar tusto e ficar com um “serviço dado e arregaçado” também vai ter que pagar a taxa.
    O parágrafo do post traduz o seu grau de satisfação: “espetáculo de terror” e “farsa”.
    Quem está habituado ao rigor da Apple em processos judiciais, dirá que a Apple cumpriu estritamente o DMA, minimizando os estragos relativamente ao que não concorda. Se a UE aceita, é o que falta ver.

    • Marcus says:

      Rídiculo sideloading com exigência de assinatura digital da apple e ainda taxa por instalação?
      Tudo que fizeram foi permitir uma instalação manual dos aplicativos basicamente, não mudou em nada efetivamente além de baratear.

  2. Pedro António says:

    Mais uma motivo válido para deixar a coutada da Apple, que está sempre a dificultar as alternativas. Qualquer sistema sem Firefox para mim está logo descartado, nem que fosse o melhor do mundo. Também não sei como há tantas obrigações e restrições da EU à Apple!!!

  3. Carlos says:

    Infelizmente o pessoal curte Apple, quando a Apple é inimiga do consumidor ao criar todas estas limitações de interoperabilidade e uma competição saudável, que nos beneficia a todos.

    É quase um síndrome de estocolmo

    • Aves says:

      “Ai bate o pé, bate o pé … iOS igual ao Android é que é!” – e onde ia parar a liberdade de escolha dos consumidores? Quem prefere as regras do Android … compra um Android.

      • Damastoe says:

        Mais. Quem dispensava essas regras do Android perdeu a liberdade de escolha! Vai ter de a gramas no IOS!

        Onde está a Liberdade de escolha!

      • Damastoe says:

        Mais. Quem dispensava essas regras do Android perdeu a liberdade de escolha! Vai ter de a gramar no IOS!

        Onde está a Liberdade de escolha??

        • Aves says:

          A cantilena – “Ai bate o pé, bate o pé … iOS igual ao Android é que é!” – criou a ilusão de que – “… o sideloading no iOS igual ao Android é que é”. A proposta da Apple está muito longe disso.
          A proposta da Apple de cumprimento do DMA procura minimizar os estragos relativamente ao que não concorda. Os da cantilena, como a Epic e a Spotify, é que ficaram pior que estragados. Falta saber como acaba. Mas uma coisa são as leis (o DMA), outra coisa é a apreciação, administrativa, dos serviços e órgãos da UE, do modo como deve ser aplicado, caso não concordem com a proposta da UE. Mas aí a Apple pode recorrer aos tribunais se não concordar com essas decisões administrativas.

        • Aves says:

          Acima: do modo como deve ser aplicado, caso não concordem com a proposta da Apple (e não da UE, como facilmente se percebia)

    • SD says:

      Deixa lá que o Alves é que sabe …

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