Exploit Pegasus zero-click iMessage é “um dos exploits mais sofisticados de todos os tempos”
A Apple orgulha-se de dizer que tem o sistema mobile mais seguro do mercado. O iOS e iPadOS gozam dessa qualidade e os ataques que sofrem são de altíssimo recorte técnico. Aliás, quem o diz é a equipa de investigadores do Projeto Zero do Google. Segundo eles, o exploit Pegasus zero-click iMessage é "um dos exploits mais sofisticados de todos os tempos".
Para atacar a segurança do iPhone, a empresa israelita NSO Group criou o spyware avançado “Pegasus". Com ele, os seus clientes conseguiram espiar jornalistas de todo o mundo.
A Apple anunciou no mês passado que entrou com um processo judicial contra a empresa NSO Group. Esta organização israelita está por trás da criação do avançado spyware “Pegasus”. Conforme foi dado a saber, este malware tem como alvo os iPhones e smartphones Android.
Agora, os investigadores do Projeto Zero do Google aprofundaram conhecimento sobre o Pegasus. Depois de o conhecerem disseram que era “uma das façanhas mais sofisticadas tecnicamente” que já viram.
Pegasus - Uma peça sofisticada de programação
O spyware Pegasus é capaz de permitir que os hackers tenham acesso ao microfone, à câmara e a outros dados confidenciais de utilizadores do iPhone. Embora as versões anteriores do spyware exigissem que os utilizadores clicassem num link enviado através da app Mensagens (iMessage), a versão mais recente é um exploit sem clique.
Isto quer dizer que os utilizadores atingidos pelo malware nem precisam clicar ou interagir com o ataque para ele ser eficaz.
Não vimos um exploit in-the-wild construir uma capacidade equivalente a partir de um ponto de partida tão limitado, nenhuma interação com o servidor do invasor possível, nenhum JavaScript ou mecanismo de script semelhante é carregado, etc.
Existem muitos na comunidade de segurança que consideram este tipo de exploração - execução remota de código numa única tentativa - um problema resolvido. Eles acreditam que o peso total das mitigações fornecidas pelos dispositivos móveis é muito alto para que um exploit único confiável seja construído.
Isso demonstra que não só é possível, mas também está a ser usado na selva de forma confiável contra as pessoas.
Disseram Ian Beer e Samuel Gross do Projeto Zeros numa entrevista à Wired.
Apple continua a lutar contra o exploit
A Apple lançou uma série de correções em setembro e outubro que mitigam o ataque do ForcedEntry e fortalecem o iMessage (Mensagens) contra futuros ataques semelhantes. Contudo, os investigadores do Projeto Zero escreveram na sua análise que o ForcedEntry ainda é “um dos exploits mais sofisticados tecnicamente” que já viram.
O NSO Group alcançou um nível de inovação e refinamento, dizem eles, que geralmente é considerado reservado para um pequeno grupo de hackers de elite governamental.
Estas informações foram desenvolvidas no blog dos investigadores do Projeto Zero da Google.
Este artigo tem mais de um ano
é para relembrar pa!
É por estas e por outras que temos certa malta de empresas e outras instituições a utilizar um novo smartphone (normalmente configurados para maior segurança) todos os dias, e em actividades ilícitas até a mudar de aparelho a cada utilização. Simplesmente não dá para confiar na tecnologia na fase em que se encontra actualmente.
Lol é apple tá tudo dito.. Por cima um autêntico terreno lindo cheio de relva verde….por baixo, bem por baixo d terra é só buracos de toupeira abertos, por onde se pode navegar até ao infinito.
Falam de Android e Windows, mas pelo menos nesses há buracos subterrâneos, mas estão inundados com água e pesticidas, as toupeiras vão morrendo.
Coloca mais tabaco nisso…
Esqueceram-se de dizer: Pegasus é um entre muitos exploits altamente sofisticados que andam no iOS…
“Embora as versões anteriores do spyware exigissem que os utilizadores clicassem num link enviado através da app Mensagens (iMessage), a versão mais recente é um exploit sem clique.”
Então entra como?? Por magia?
E sem clique na medida em que basta receberes uma SMS e não precisas de ação nenhuma da tua parte pra ser executado
Fogo, então a responsabilidade é da Apple, porque não apresenta um produto em condições básicas de segurança. É como eu comprar um casaco contra o frio mas depois ele ter um buraco nas costas que deixa entrar o frio.