EUA: 55% do mercado é já do iPhone, depois das vendas de Androids caírem drasticamente
A quota de mercado do iPhone nos EUA aumentou para 55% no segundo trimestre, graças a uma queda acentuada nas vendas de smartphones Android. No entanto, o relatório de análise do mercado refere que a resiliência da Apple neste período geral de declínio foi significativamente ajudada por promoções efetuadas pelas operadoras de comunicações.
Um trimestre difícil
A Counterpoint Research diz que o segundo trimestre do ano foi difícil para o mercado de smartphones dos EUA como um todo. As vendas de smartphones diminuíram 24% em termos anuais, com as principais marcas Android a sofrerem o maior impacto.
A procura do consumidor por smartphones foi morna no segundo trimestre de 2023, com a queda nas vendas no verão a chegar mais cedo. Apesar da queda dos números da inflação ao longo do trimestre e da força contínua no mercado de trabalho, os consumidores hesitaram em atualizar os seus dispositivos no meio à incerteza do mercado.
Disse o analista de mercado de smartphones, Matthew Orf.
A Alcatel sofreu o pior declínio, com uma queda anual de 69%. As vendas da Samsung caíram 37% e as da Motorola 17%. A Google foi a única vencedora, graças ao lançamento do Pixel Fold.
Quota de mercado do iPhone nos EUA no segundo trimestre
A Apple não ficou imune à estagnação do mercado, com os fornecimentos de iPhone a caírem 6% em termos anuais. No entanto, dado que se tratou de uma queda muito menor do que a registada pela maioria das marcas Android, a Apple conseguiu aumentar a sua quota de mercado nos EUA em dez pontos, passando de 45% no segundo trimestre do ano passado para 55% no mesmo trimestre deste ano.
A Apple também registou um aumento mais modesto da quota de mercado numa base trimestral, passando de 52% no 1.º trimestre. A Counterpoint observou que este facto foi fortemente influenciado pelas promoções das operadoras.
As operadoras foram determinantes para a Apple manter a estabilidade nas suas vendas. Neste período a estratégia de venda impulsionada por fortes promoções no pós-pago e no pré-pago, apresentaram resultados. A Verizon, a AT&T e a T-Mobile continuaram a oferecer créditos promocionais de mais de 800 dólares para o iPhone 14, enquanto os iPhones da geração anterior também registaram descontos acentuados no pré-pago.
Referiu a empresa no seu relatório.
Estas promoções não foram só benéficas para os iPhone. Segundo a empresa de análise de mercado, tanto o Google Pixel Fold quanto o Pixel 6a foram "fortemente subsidiados em canais pré-pagos".
Este artigo tem mais de um ano
e ja agora como se comporta o mercado dos telemóveis na europa e na asia? que tal bombardear o USA com a evolução negativa do iphone fora do mercado deles de modo a informar a sua população do que melhor se faz no mundo? a vossa luta é inglória por ca.. por muito que vos paguem o pessoal vai continuar a apostar no android.. temos pena
Na China o mercado é favorável à Apple (não tem o pódio, mas tem muito mercado e do que dá dinheiro), apesar de ser a casa de muitas das grandes marcas de Android. Na Europa, a venda de dispositivos premium é da Apple. Este é o segmento que dá mais lucro. Depois, noq ue toca a vendas, o mercado Android é mais forte, apesar de ter cada vez mais concorrência entre eles. Como temos vindo a perceber, os smartphones de 200 euros estão a prejudicar as marcas, que deixam de ter margem para manter este tipo de oferta. Por isso, marcas como a Xiaomi, por exemplo, tem os seus preços cada vez mais caros, face ao que no passado já apresentou… o que é natural.
A Samsung está a passar por turbulência (abrir aqui: https://bit.ly/442odtL), as vendas caíram eventualmente porque a marca tem apostado em bom material, mas também mais caro. O segmento barato não ajuda e o próprio momento do mercado mundial está a afetar a empresa, que, como vimos, teve um segundo trimestre terrível. Agora, cada vez a Samsung tem melhores produtos, não podem é querer que sejam “baratinhos”, porque a qualidade paga-se. Ainda esta semana lançou um conjunto de dispositivo de grande qualidade (abrir aqui:https://bit.ly/3Yf3OA1).
A nossa luta? Bem pelo contrário, temos resultados muito bons e as marcas que trabalham connosco têm igualmente resultados muito bons. Sobre o apostar em Android “por cá”, bom, isso é certo, são bons, baratos e duram. Mas repara uma coisa. A Apple por cá, no segmento premium continua a dominar. Além disso, domina no segmento dos usados e recondicionados. E isso resulta exatamente no quê (poderá perguntar tu se usares o entendimento)? No consumo de serviços.
A Apple tem um leque grande de serviços, como o Apple Pay, iCloud, Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, entre outros, que depois as pessoas, como compram um iPhone, querem ter. A App Store da Apple, a título de curiosidade, rende o dobre do lucro para os programadores do que rende a Google Play. Isso é importante também porque os recondicionados e usados (o tal mercado mais barato) funciona muito bem.
Depois há o salto, que normalmente quem começa por um recondicionado, no seguinte adquire um novo. E por isso é que a Apple hoje “estica” a sua oferta com as linhas iPhone 14, iPhone 13, iPhone 12 e iPhone SE.
A par disso, e porque o iPhone é quase sempre o primeiro gadget, os utilizadores compram um Apple Watch, depois os AirPods… e por aí em diante. E, se olhares para o relatório de contas da Apple, a rubrica Acessórios é muito significativa, vale uns milhões de dólares todos os trimestres.
Claro, tudo junto, faz muito dinheiro e permite que a Apple possa fazer uma boa gestão dos seus vários canais de venda. As lojas físicas fazem um tipo de trabalho nas grandes cidades (grandes em população). As lojas online fazem aquela tentacularidade, para chegar a todo o mundo. As lojas que vendem produtos Apple, as certificadas, ajudam a chegar mais perto dos clientes em zonas pequenas, como é o caso de Portugal… e tudo isso funciona. Os outros tem entre eles muita concorrência. Eles não estão mal por causa da Apple, eles estão mal porque são “muitos para poucos lugares”.
Abraço.
Pergunta isso a algum engenheiro de hardware que de facto trabalhe na área…
O quê exatamente que sugeres que pergunte?
+1 sempre de olhos focados a 12000km daqui
Mas foi sempre um “terreno” do iPhone e da Apple.Quem é que na América do Norte(Estados Unidos e Canadá),não tem um iPhone ou um Samsung topo de gama ?? Aqui nós(não falo por mim obviamente porque não tenho guito para ele),consolamo-nos com a versão básica que rondará os 1.000 euros(por aí,digo eu),mas nesses dois países eles compram os topos de gama das duas marcas.Eles querem lá saber dos básicos.Têm os Ultras tanto de uma como de outra marca.Lá é assim,é o capitalismo puro e duro.Acham que eles andam com Xiaomis,Huaweis,Oppos,ou por aí fora ?? Isso para eles é m****.Ora,ora… 🙂
Mas falo em smartphones como podia falar em tudo o que existe na área tecnológica.Eles querem(e têm) tudo em grande.Foi e será sempre assim.Muitos deles nem sequer sabem onde fica a Europa.Até pensam que é alguma zona na Ásia.É verdade,já vi isto no YouTube.Juro por quanto mais é sagrado.E se lhes fizerem perguntas sobre países europeus só sabem onde fica a Inglaterra,a Alemanha ou a França.Os restantes tá quieto. 🙂
Tal qual.