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Apple pagou 0 dólares em impostos na Nova Zelândia

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. fakir says:

    Uma vergonha para uma multinacional como a Apple e outras congéneres. Ainda não se livraram da bronca na Irlanda e já têm outro problema ético às costas. De facto, o profit cega tudo e todos.

    • José Rodrigues says:

      Se Portugal fizesse o mesmo teríamos muito mais multinacionais a estabelecerem-se cá e com isso vêm oportunidades de emprego com ordenados e regalias em muito melhores que empresas tipicamente pequenas.
      É tudo uma questão de oportunidade e se para a Apple é bom, para os países que recebem empresas nas mesmas condições também é bastante proveitoso, caso contrário os escolhidos seriam sempre países com outro tipo de desenvolvimento e mão de obra.
      O que tu referes como problema ético é o ganha pão de largos milhares de famílias, que de outra forma teriam vidas muito mais complicadas.

      • Rui says:

        Portanto para ti quem não paga impostos é o maior! Já agora pergunto porque é que cobram impostos às empresas pequenas? Ou só quem é grande é que pode fugir aos impostos? Como deves saber, as PME predominam em toda a Europa e são essas que criam a maioria dos postos de trabalho.
        E já agora porque é que os trabalhadores pagam impostos e as empresas não!
        Lá porque é a Apple, não é mais nem menos que os outros. Como é que justificas que um trabalhador que ganhe 80.000€ por ano pague 2/3 do valor em impostos e só leva 1/3 para casa (48,5% de IRS + 3,5% de sobretaxa + 11% para a Segurança Social) e uma empresa que ganha biliões de euros nada paga!?

        • José Rodrigues says:

          Não percebeste ou não queres perceber? Não tem a ver com ser a Apple, por exemplo os tugas querem a tesla cá em Portugal e a tesla provalvemente vai para o país que lhes garantir melhores condições fiscais, é tudo uma questão de oportunidade para a multinacional e para o país que ganha inovação e postos de trabalho. Ninguém foge aos impostos, são criados regimes de isenção, tal como já aconteceu para empresas portuguesas como a JP Sá Couto com a construção dos magalhães supostamente pelo serviço prestado e criação de postos de trabalho. Uma mão lava a outra, tem de existir compromisso para se cativar determinados serviços/oportunidades.
          Comparar impostos pagos por pessoal individual e impostos pagos por empresas nada tem a ver para o assunto, são questões distintas.

        • APereira says:

          Sou empresário e regularmente compro hardware de várias marcas, apenas em servidores/portáteis e desktop compramos mensalmente mais de 200000Euros.

          Por norma compramos quase sempre no mesmo fornecedor pois o mesmo garante bons precos…deverei eu ter um melhor preco que o vizinho da esquina que compra um pc de 10 em 10 anos?

      • Alberto says:

        Tem noção do ridículo que acabou de dizer? A fuga aos impostos agora é a salvação de uma economia?! Menos, muito menos.

        • José Rodrigues says:

          Qual fuga? Não há fuga, os impostos estão pagos, sejam eles 1000 ou 0, estão pagos, o país que criou o regime para as empresas em questão é que tem de saber como lidar com isso.

      • RuiZ says:

        Partidos comunas acham mal disso (como o da notícia), e acham que as empresas privadas são para pagar impostos, e que a Apple é outras devem é pagar impostos nos países deles.

        A Apple paga impostos nos USA, porque é sediada nos USA, claro que paga 0 nos outros países, mas eles acham que Cupertino, California é em todo o lado…

        Os comunistas é que estão com isso porque pensam que o Tim Cook e outros querem saber de “cão que ladra”, como na UE com os Dinamarqueses que não têm autoridade nenhuma (pretencem a uma organização paga pelos partidos para fazer on”jogo sujo” destes, e é claro, os partidos são pagos com os impostos das pessoas).

        Na verdade, esses tipos que ladram vivem à fartazana e estão cheios dele e tudo menos importados com o que as pessoas pagam de impostos.

        Por exemplo, em Portugal, os portugueses contribuem mais em IVA que as empresas todas com todos os impostos.

        • Vlad says:

          Tanta idiotice junta. O sistema capitalista é que defende que as empresas devem de pagar os impostos nas suas sedes fiscais (não a sede fiscal da Apple não é nos EUA) facilitando a fuga de capital para paraísos fiscais.

          • Guiomar says:

            A sede fiscal da Apple é nos Estados Unidos! Tem, no entanto, subsidiárias na Irlanda e Singapura que gerem subsdiárias doutros países fora da América e ficam com a maioria dos lucros da actividade no estrangeiro. Parte desses lucros são taxados nesses dois locais, mas outra parte desse dinheiro estrangeiro, segundo a Apple, está cativa aos Estados Unidos, com dinheiro já reservado para pagamento de impostos nos EUA no repatriamento. A Apple aproveitava-se de leis Irlandesas e Americanas para ter esse dinheiro em limbo.

      • Anti-Obnóxios says:

        “…O que tu referes como problema ético é o ganha pão de largos milhares de famílias, que de outra forma teriam vidas muito mais complicadas”
        As coisas nao podem ser vistas, dessa forma linear.
        Começando pela concorrencia desleal, em relaçao aos autóctones. Tu abres um restaurante, , pagas tudo e mais alguma coisa. Um Chines ( apenas um exemplo, aqui nao ha xenofobia) abre em frente, e tem isençoes durante anos. Nao esquecer, que a esmagadora percentagem do tecido empresarial, assim como da empregabilidade, sao pequenas e medias empresas, aqui e em qq pais. As multinacionais, na pratica, sao mais goticulas, mais ancoras, que dao visibilidade e publicidade /marketing (mas nao só, claro). Se vamos por ai, entao, daqui a nada, todos os paises o teriam de fazer, de uma forma ainda mais generalista, com descidas abruptas no bolo dos impostos e depois, queria ver, como se aguentavam os paises.
        O dinheiro dos impostos, também gera, ainda mais “ganha pao”, a um numero exponencialmente mais elevado de “familias”. Serviços publicos, educaçao, saude, segurança publica, infra-estruturas, construçao, justiça, etc., além de que alimentam muito negocio privado indireto e direto ( saude, educaçao e construçao, sao bons exemplos ).
        Tudo é importante, sem duvida, politicas de incentivos, de acordo, mas quanto a “previlegios” ( que muitas vezes depois, nem as contrapartidas negociadas cumprem ), há que ter mais cautela. O equilibrio, tao dificil de conseguir, sempre foi e sera o “santo graal”.
        Dou dois exemplos : a putativa fabrica da tesla em Portugal, seria bom? Sem duvida. Mas se os querem isentar de tudo e mais alguma coisa, imaginem o que teriam de fazer no setor turistico.
        E ainda há que separar, o que é realmente investimento produtivo, duradouro, estrutural, do que será essencialmente, elisão fiscal.
        Estavamos aqui, o dia todo. Ate porque, ao contrario do que alguns “iluminados” tentam vender, nao ha recitas magicas, como as sucessivas crises o têm demonstrado.
        Para quem acha, que a desregulaçao deveria ser a matriarca, de tudo, relembro o seguinte.
        Se uma empresa, se deve preocupar apenas com custos, de uma forma cega, entao, todas terao que migrar para a asia, africa e afins. O ocidente, vai parecer as ilhas desertas.
        Produzir la, fica infinitamente mais barato (mesmo acrescentando os custos de transporte ).
        Depois eu quero ver, qdo os nossos salarios ( o meu, o teu etc…), as nossas condiçoes de vida, o nosso padrao, o dos nossos filhos, for forçado a ajustar ao de lá, para nao acabarmos a mendigar na rua.
        Só que a questao, nao acaba aqui ; pq depois eles tambem nao vao conseguir escoar a produçao, por la; so que tambem, ja nao vao ter poder de compra disponivel, para os comprar “por ca”. Entao vende-se a quem? Produz-se cada vez mais e mais para quem ?
        Pescadinha de rabo na boca.
        Por alguma razao, o chamado “ocidente”, sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento, exatamente, pq sempre exigiu mais e melhor. No dia em que nos contentarmos com menos e pior, deixamos de liderar.
        Este, é alias o grande problema Portugues. O nivelar sempre por baixo. Os nossos empresarios, habituaram-se ao longo de decadas, a priveligiar nao a verdadeira competencia, a inovaçao, o investimento produtivo ( incluindo o humano), mas sim os baixos custos, os baixos salarios, que trazem acoplados a baixa competitividade ( e aqui falo tambem ao nivel da gestao). Entretanto e mesmo assim, arrasada, pelos tais mercados emergentes, onde o padrao de vida, chega a ser miserável, mesmo na segunda maior economia do mundo.
        Sim, pq ate poderíamos achar interessante la viver ( a trabalhar p ex para as tais
        multinacionais), …desde que com os “nossos”
        salarios, regalias e padroes ocidentais, nunca com os deles. Aí, já, “rosnavamos”.

      • Pedro says:

        José, a tua logica é muito boa 🙂
        Posso garantir que aqui na Nova Zelândia não ha mais investimento por parte da Apple so porque não pagam impostos.
        Mas o governo já está a tratar do problema.

    • Guiomar says:

      Se tu desenvolveres e produzires um produto em Portugal e exportares para outro país quase todos os teus lucros serão à partida declarados e taxados cá em Portugal e não no país para onde exportaste, sempre foi assim em todo o lado. Não faz sentido esperar que o país que importa receba impostos sobre os lucros de produção noutro país, apenas pode esperar impostos sobre a margem da actividade comercial duma subsidiária no país importador, ou outros impostos e taxas, como o IVA.

      • Rui says:

        Essa é nova. Se importaste um produto por 100 e vendes por 200€, vais ter de pagar imposto sobre o lucro gerado no país da venda. O que a Apple faz é uma grande chulice, declara as receitas onde não paga nada ou quase nada. Se a União Europeia acabar, como muitos nabos desejam, quero ver os impostos alfandegários que vão caír em cima dos produtos da Apple e de outras marcas 🙂

        • Guiomar says:

          Rui, é nova onde? Lê como deve ser o que disse! Não faz sentido que o lucro de produzir algo seja taxado num país que importa, nunca foi desse modo! A regra será taxar o lucro da transacção/actividade comercial na distribuição, ou seja a revenda, que tem uma margem de lucro mais pequena se formos a ver a prática da Apple junto das lojas.
          Se tu apenas exportas para outro país vais pagar lá os impostos da actividade que gera lucros cá, sem teres lá nenhuma empresa? É claro que não! É o importador de lá desse país que irá pagar impostos sobre lucros que possa conseguir a revender.

          • Anti-Obnóxios says:

            Ate te ia responder, mas perdi a vontade ao ler isto “…sem teres lá nenhuma empresa?…”. ?????????????????????!!!!!!!!!!!!!
            É que tu falas, da classica e normal exportaçao, aqui vende-se, e recebe-se, la compra-se e paga-se. Aqui fala-se de elisao fiscal, vulgarmente epitetado de, planeamento fiscal agressivo. Algo vulgar na elite empresarial. Tens muito onde ler sobre isso.
            E sim, até pode ser legal, explorando os “bugs” legislativos. Embora, ja exista legislaçao, que tenta impor limites a essa pratica.

          • Guiomar says:

            Anti-Obnóxios, tens algum problema em entender hipotéticos que mostrem conceitos ou a lógica subjacente?
            A fiscalidade aplicada segue a mesma lógica de toda e qualquer importação, a única diferença é que uma multinacional tem a capacidade para reduzir ainda mais as margens de lucro de revenda duma subsidiária, e é só a esse nível que os governos podem actuar se chegarem à conclusão que essa margem não reflecte o contributo da actividade no país. Nunca um país importador pode esperar cobrar impostos sobre toda a margem de lucro dum produto, é que nem sequer teria jurisdição para tal e entraria em conflito com o país de origem.
            Neste caso o problema da Nova Zelândia é que tem acordos com a Austrália que permitem que uma empresa controlada na Austrália pague impostos na Austrália sobre lucros na Nova Zelândia. Mas tb tira benefícios quando é ao contrário.

        • RuiZ says:

          Onde é que estão as tuas fontes para saberes que a Apple importa a 100€ e vende a 200€?

          Isso era o cúmulo da estupidez, no maximo eles importam a 199€ e vendem a 200€, para pagarem 1€ de lucro…

      • João Corvo says:

        A sério? Então se pagaram 0 (e pelo que você está a dizer), quer dizer que não tiveram lucro nenhum.
        O mesmo se aplica a Portugal: o produto não chega aqui a preço de retalho. E pelo menos, o IVA têm que pagar, logo o imposto não pode ser 0.

        • Guiomar says:

          João Corvo, segundo o que é dito eles indicaram $37 milhões em impostos sobre lucros, só que foram pagos na Austrália, por isso declararam lucros. O problema neste caso é a Nova Zelândia permitir que os impostos sobre lucros possam ser “deslocados”, o que certamente advém das leis e acordos que tem com a Austrália, que lhe traz benefícios em situações inversas.

          O IVA não é um imposto sobre os lucros, ou seja não é o que está a ser questionado.

    • Gonçalo says:

      E assim se justificam as margens de lucro absurdas, tudo para impostos. :D:D:D:D:D
      Como é que isto não é considerado crime? Tanta conversa sobre offshores, lavagem de dinheiro, e isto chama-se o quê? Negócio limpo, sincero, justo?

    • jose says:

      A Apple trata da sua vida, não tem que ser benemérita. é uma vergonha para os governantes desses países que a troco de umas benesses pessoais criam “buracos” nas leis que permitem a algumas empresas não pagar impostos.

  2. Kekes says:

    Cá na Europa é a mesma coisa. As subsidiárias da Apple compram a preço de venda a Apple Irlanda, e então chegam até perder dinheiro. Em Espanha foi revelado que pelas contas que apresentavam, como dava prejuízo o governo ainda tinham que de devolver dinheiro. Isso não acontece porque as leias não o permitem.

    • Rui says:

      O Estado só devolve dinheiro de impostos (leia-se o equivalente ao IRC) se a empresa teve lucro no passado, o que permite deduzir em prejuízos futuros. Mas se a empresa nunca teve lucro, antes pelo contrário só teve prejuízo, podes ter a certeza que o estado não devolve coisa nenhuma.

    • RuiZ says:

      Ui, temos entendido!

      • Gonçalo says:

        Correção: “Entendidos”
        Conta contigo também, tens dado provas de bom entendimento sobre qualquer porcaria que dizes pela boca fora.
        Achas que tens moral para criticar seja o que for? Para que isso seja possível tens primeiro de te informar sobre os assuntos, depois tens de saber entender o que se escreve, e depois e mais difícil ainda: pensares antes de comentares.

    • Guiomar says:

      O que estás a falar de Espanha são prejuízos fiscais segundo a lei espanhola, nunca seria para devolver dinheiro. As subsidiárias não compram a preço de venda, isso levantaria demasiadas suspeitas sobre a prática, mas as margens serão pequenas.

  3. Joao 2348 says:

    Realmente é uma vergonha que os governos continuem a cobrar serviços que não prestam!
    Quando acaba esta vergonha? Quando? Terá a raça humana de ser praticamente extinta para que esta e outras poucas vergonhas mudem? Infelizmente parece ser o único caminho.

  4. Alberto says:

    Vergonhoso. É bom que as pessoas se lembrem disto antes de comprarem produtos da Apple ou de semelhantes. Depois não se queixem que a economia não avança.

  5. RuiZ says:

    Podiam era mudar o título e o texto para “Apple pagou 0 dólares a partido da Nova Zelândia para se calarem”…

    É típico destes partidozecos é arranjarem bode expiatório para os problemas do país, a culpa é da Apple.

  6. Alvega says:

    O culpado nao é a Apple mas sem os Neozelandeses:
    1º nao comprem Apple.
    2º apliquem impostos de importação de tal modo elevados que refreiem as vendas.
    Se a Nova Zelândia fizesse parte da Comunidade, tinha de se cingir aos acordos INTERESSEIROS, feitos pelos países dominantes, como tal nao se verifica, ABRAM a PESTANA.
    PS: A culpa da crise nao é da Apple…mas também.

  7. macHACKos says:

    E assim a Apple teve o dinheiro para construir a nova casa

  8. censo says:

    Com o dinheiro dos outros eu era um rei!

  9. Number5 says:

    Começo a pensar que o “caroço” na garganta é desta maçã, ficaram muitos entalados!

  10. Jorge Rosa says:

    – Uma vergonha para a “Apple”?…
    – Eu acho que é uma vergonha para esses governos, pois as “firmas” fazem tudo o que a legislação permite… Agora quanto aos políticos e a sua “moral” e a sua “legislação”…….. Nada de novo para mim! (Isto é apenas a minha opinião, claro)

  11. Tc says:

    Isto são acordos entre a Apple e os próprios países pá. Impostos estamos a falar de IRC mas esquecem de impostos como segurança social nestes países e milhares de postos de trabalho. Só veem isso num sentido e o resto ? Se a tesla viesse para Pt e se eles quisessem IRC zero vocês que Ian dizer ? Não? Lol não me façam rir.

    • Rui says:

      Tudo certo, mas já o zé da esquina que tem um estabelecimento tem de pagar os impostos todos, senão as Finanças ou a ASAE vai lá e fecha a tenda!!!!

      Bem sei que não é um tema fácil, mas não é possível o 8 e o 80, tem de existir um meio termo.

      • Guiomar says:

        A questão é que o tema é inquinado quando há membros de partidos políticos e governos que se põe a falar de números tendencialmente enganosos (ou por ignorância), dizendo que certas empresas só pagam x% de impostos sobre lucros, calculados como se o país sequer pudesse ter a perspectiva de taxar todo o lucro de produção dum produto.

  12. JJ says:

    Assim é fácil apresentar lucros sempre aumentar todos os anos, mesmo com um ritmo de vendas semelhantes nos anos anteriores. Ou seja o numero de vendas é semelhante todos os anos, mas o lucro aumenta todos os anos…

    • Guiomar says:

      ? Essa de falar sobre números sem sequer olhar para os números… Não só os lucros caíram no último ano como caíram percentualmente mais do que as receitas das vendas.

  13. jorge santos says:

    E vai continuar a ser assim. Por alguma razão há um lobby internacional para que a GLOBALIZAÇÃO nunca aconteça. Precisamente para as grandes empresas poderem continuar a fazer lucros sem pagarem impostos, graças aos dferentes governos com diferentes sistemas fiscais 🙂 . Acham que andam a dormir ou quê 🙂 ?

    Com um único governo a nível global, a única forma de as grandes empresas fugirem aos impostos é começarem a vender produtos aos extraterrestres que vivem com Deus no Reino dos Céus 🙂 .

    Com vários governos separados há muita gente a fazer fortunas simplesmente com diferenças cambiais 🙂 .

  14. Joao Magalhaes says:

    Bem, neste caso não acho vergonha nenhuma, se não me quiserem cobrar impostos eu agradeço, a Apple aproveita e bem as ofertas desses Paises, se a Irlanda não quer receber impostos da Apple que não receba, agora não venha é pedir dinheiro à Europa quando está à rasca, se não quer seguir as regras, então que peça emprestado à Apple, o Banco Europeu que feche a torneira.

    • RuiZ says:

      Lol, a Apple pedir dinheiro à Europa?

      A Europa é que deve pedir dinheiro à Apple mais cedo!

      As receitas da Apple há muito que já ultrapassaram o PIB Português, e os dinheiro que eles têm no banco dava para pagar os défices de todos os países da UE, e ainda sobra!

      • Pedro Pedrosa says:

        Se não fosses tão cego pelo teu “fanboyismo” percebias que ele estava a falar da Irlanda

        • just a normal guy says:

          queres o que,para terem iphones nao é preciso serem instruidos nem saber ler.logo nao percebem o que escreves,mesmo que digas “Amarelo” ele vai responder a apple é que é boa. lolol

        • RuiZ says:

          Não, não foi nada disso que ele escreveu!

        • Joao Magalhaes says:

          Eles andam aí Pedro, são dois sempre a defender a Apple e nem repararam que eu nem sequer estava a falar mal da Apple, mas acho engraçado essa dupla, principalmente este, então se Apple tem dinheiro para pagar os défices de todos os Paíse da Europa que pague os respectivos impostos e deixe de ser ganaciosa. Esse Ruiz representa bem os valores da Apple, que são Zero.

      • Zéi says:

        Eu cá preferia dar parte do meu ordenado á Apple que estar a pagar impostos, isso sim era fazer a coisa a andar para a frente.

  15. Nope says:

    De uma coisa podem estar absolutamente certos:
    – Quando compram uma app da Apple Store está incluído IVA a 15% – para o Luxemburgo, onde a Apple tem a sua sede europeia.

    “Ah, não pode ser, que injustiça. Também acho – queria pagar IVA (a 15% e não 23%) ao estado português e não ao Luxemburgo. Mas a culpa é da Apple? Não, é cumpre-se o que está na legislação fiscal europeia.
    Na Nova Zelândia pode haver a mesma situação relativamente à Austrália.
    Ou a situação ser igual á da Irlanda – a Apple pagava poucos impostos sobre o rendimento, mas como contrapartida de investir e criar emprego – com o governo irlandês feliz e contente. Tanto assim que pôs em tribunal a decisão da União Europeia de a obrigar a cobrar à Apple, retroativamente, impostos que não eram devidos pela sua legislação (e que uma parte irá parar ao orçamento da União Europeia, pois)

    • Guiomar says:

      Há mais de 1 ano que o IVA de serviços online é pago no país do cliente (à taxa correspondente) e não no país da sede da empresa. Mas é verdade que as empresas fazem uso das leis que há e que muitas instituições/autoridades não assumem as suas responsabilidades pelas legislações que criaram.

      • Belmiro says:

        A grande maioria das empresas grandes tem esquemas (e equipas especializadas) mega complexos para fugir aos impostos, com consequência que o consumidor dirige muito dinheiro do seu ordenado para elas e depois ainda mais para pagar estradas, saúde, segurança, limpeza, etc.

        No final a classe média é que acaba por pagar a factura, a classe baixa vive de ajudas e a classe alta tem os cofres cheios em contas off-shore. Já houve incontáveis polémicas em vários países de multimilionários a receber “ajudas” (e luvas, etc) porque o dinheiro no nome deles era pouco.

        Se querem um génio nisso basta ver o Vale e Azevedo lolol

        • Guiomar says:

          Belmiro, estamos a falar de casos de empresas que têm sede noutros países. É ridículo esperar que só por importares um produto dessa empresa lhe vás buscar impostos a todos os lucros que obtém por coisas que criou e desenvolveu noutros lados, nada disso é feito a nenhuma pequena e média empresa estrangeira, nem sequer tal é possível na legislação.
          Os esquemas que as grandes empresas montam servem para reduzir ao máximo os impostos que pagam em cada país, o que vai contra alguma ética de impostos, mas o que muita gente não vê no meio do ruído é que em vários casos não são os esquemas que explicam as diferenças nos números que os políticos lançam cá para fora. Tal vem naturalmente por serem importações e não produção local.

          • Rui says:

            Estás muito enganado! Existem taxas alfandegárias para taxarem as importações! Vai ver o vinho português vendido no Brasil, quantas vezes duplica o preço em relação a Portugal para a mesma garrafa!
            E se não estivesses na UE, podes ter a certeza que tinhas impostos muito mais altos. Mesmo assim, vai procurar o preço de um BMW com 3.000 de cilindrada, quantos impostos paga a Portugal e até podes comprar qual é o preço dele na Alemanha!!!!!!!
            Não há harmonização fiscal, enquanto existirem offshores e enquanto cada país taxar (ou roubar) o que quiser aos seus cidadãos!

          • Guiomar says:

            Rui, ???? és capaz de explicar o que é que as taxas alfandegárias têm a ver com o assunto dos impostos sobre os lucros duma empresa???? As taxas alfandegárias são pagas por quem importa (multinacional ou não) logo à entrada das mercadorias, ao estado, não são lucro duma empresa, nem são sobre o lucro da empresa.
            Nos dias de hoje, taxar produtos na alfândega faz parte da política económica, normalmente associada a algum nível de proteccionismo, uma faca de dois gumes, algo que aumenta o preço para o consumidor ao estilo do IVA, com a empresa a ficar com lucros absolutos semelhantes.
            Não dá para entender a misturada que fazes com preços de Portugal e Alemanha… nada disso tem a ver com impostos sobre lucros e nem sequer taxas alfandegárias.

      • Nope says:

        Po**a, é mesmo 😉
        Passou do IVA de 15% para o Luxemburgo, para 23% para Portugal.
        ´Tá mal. Devia continuar a ser 15%. Os 8% de diferença arrefeceram o meu patriotismo.

    • Rui says:

      O caso da Apple na Irlanda é que ambas fizeram um acordo que as beneficia a ambas (Apple paga lá impostos ridículos e por sua vez cria lá os postos de trabalho), mas à custa de desviar a facturação de toda a Europa para a Irlanda, fugindo assim aos impostos que deveria pagar em cada país.

      Na realidade a Irlanda é a offshore europeia da Apple. É essa a realidade!

  16. qwertyuiopus says:

    Mais um país a fazer acordos nojentos com a Apple para que haja postos de trabalho…e os respectivos trabalhadores pagarem impostos.

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