Análise: Umidigi A1 Pro, a entrada de gama está cada vez melhor
A Umidigi lançou o seu A1 Pro como uma proposta viável para quem procura um smartphone de baixo custo. Um modelo onde o design foi pensado ao pormenor, que consegue tirar boas fotos, já vem com Android 8.1 e traz 3 GB de RAM, mas a um preço abaixo dos 100€.
Este é o modelo que hoje trazemos a análise e sobre o qual lhe damos a conhecer todos os pormenores.
Características Gerais
O Umidigi A1 Pro vem equipado com hardware enquadrado com a entrada de gama. Traz um SoC MediaTek MT6739, com CPU quad-core a 1,5 GHz baseado em Cortex A53 e com uma GPU PowerVR Roger GE8100. Tem 3 GB de RAM e 16 GB de armazenamento interno, com possibilidade de expansão através de cartão microSD (até 256 GB). O ecrã é IPS de 5" com proporção 18:9, com um bom aproveitamento da parte frontal para o ecrã, e tem resolução HD+ (720 x 1440 píxeis).
Tem câmara traseira dupla de 13 MP + 5 MP, com abertura f/2.0 e feita a pensar na criação do efeito desfocado no plano de fundo das fotografias, mas não vale a pena andar aqui com rodeios: a segunda câmara nada acrescenta à qualidade das fotos mas, como poderá ver mais abaixo, os resultados das fotos em geral são bons. A câmara frontal, dedicada às selfies, é de 5 MP.
O sensor de impressões digitais está colocado na traseira, vem com USB Tipo-C e nas ligações sem-fios conta com Wi-Fi 802.11 a/b/g/n e Bluetooth 4.0. A capacidade da bateria é de 3150 mAh com tecnologia de carregamento rápido.
Especificações completas
Ecrã
- 5" de resolução 720 x 1440 píxeis
Processador
- CPU: MediaTek MT6739, quad-core a 1,5 GHz
- GPU: PowerVR Roger GE8100
Rede
- LTE/HSPA+/GSM
Sistema Operativo
- Android 8.1 (Oreo)
Memória
- Memória RAM: 3 GB
- Memória interna: 16 GB
- Memória externa: cartão microSD até 256 GB
Câmara
- Principal (traseira): Dupla 13 MP + 5 MP com flash LED de dois tons, gravação de vídeo a 1080p
- Secundária (frontal): 5 MP, gravação de vídeo a 720p
Sensores
- Impressões digitais, acelerómetro, bússola, proximidade, luminosidade
Dimensões e peso
- 145 x 69 x 8,5 mm, 173 g
Conectividade
- Wi-Fi 802.11 b/g/n/a, Wi-Fi Direct, hotspot
- GPS, A-GPS e GLONASS
- Bluetooth 4.0
- USB: USB Tipo-C
- NFC: não
Bateria
- 3150 mAh
Cores
- Preto, azul e prata
Preço
Hardware e Design
Se há um aspeto em que a Umidigi tem tido um cuidado especial, é no design e qualidade de construção dos seus equipamentos. Já com o S2 Lite o pude comprovar e agora com o A1 Pro volta-se a repetir: para um smartphone de baixo custo, apresenta-se com uma qualidade de construção irrepreensível, com atenção nos pormenores. A estrutura é em metal e a capa traseira em plástico com um acabamento espelhado muito interessante. O vidro frontal tem acabamento 2.5D e já traz película de proteção aplicada.
Acima do ecrã, que tem cantos arredondados, está posicionado o altifalante, os sensores de luminosidade e proximidade e a câmara. Em baixo, não existe nenhum botão.
As laterais incluem, em cima, o slot híbrido para cartões; em baixo, o microfone, o jack de áudio, a porta USB Tipo-C e o altifalante; à direita, encontram-se os botões de Volume e Power.
A traseira vem com um microfone de redução de ruído, o módulo das duas câmaras seguido do flash LED e do sensor de impressões digitais. Há ainda a inscrição da marca mais abaixo.
Na caixa
- Umidigi A1 Pro
- Adaptador de corrente
- Cabo USB/USB Tipo-C
- Capa protetora
- Película de ecrã
- Manual de instruções rápidas
- Clip para abrir slot de cartões
Interface e desempenho
O Umidigi A1 Pro vem equipado com Android na versão 8.1 na sua versão mais pura e com poucas aplicações instaladas. Esta é desde já uma vantagem para muitos utilizadores que não se identificam com outras interfaces de utilizador.
Referindo algumas aplicações instaladas, traz, por exemplo, a Google Play Store, Google Chrome, Maps, Calculadora, gestor de ficheiros, gravador de som, player de música próprio, rádio FM e pouco mais.
O ecrã do smartphone tem uma qualidade muito boa para a gama, com uma boa exibição de cores e boa definição de contornos dos conteúdos.
O som reproduzido pelo altifalante não é em stereo e, na verdade, não era espectável que fosse nesta gama. A qualidade de som não surpreende dentro daquilo que se conhece da concorrência e está enquadrado com a gama onde se insere, não permitindo um grande aumento do volume sem que os agudos fiquem "estridentes".
O desempenho
Para avaliar o desempenho foram corridos alguns testes de benchmark, nomeadamente Geekbench 4 e AnTuTu na versão 7.0.7, que vêm complementar aquilo que foi a utilização intensiva, pela ótica do utilizador.
- AnTuTu Benchmark 7.0.7: 45306
- Geekbench 4
- Single core: 656
- Multi core: 1777
Traduzindo estes números, face àquilo que foi realmente testado, o Umidigi A1 Pro consegue cumprir com aquilo a que se compromete e na utilização "pura e dura" o smartphone mostra mais do que revelam os resultados dos benchmarks. A navegação na Internet, utilização de redes sociais, alguns jogos com pouca exigência gráfica, gestão do e-mail, entre outras tarefas semelhantes, são executadas sem problemas e sem grande lag. No entanto, para quem procura um smartphone essencialmente para jogar, este não será uma boa opção.
Fotografia
A câmara principal conta com um sensor de 13 MP e outro de 5 MP, que supostamente irá ajudar a captar mais detalhes par criar o efeito de fundo desfocado nas fotos. Os vídeos têm uma resolução máxima de FullHD (1080p) e tem flash LED. A câmara frontal é de 5 MP.
A câmara dupla
Dizer que um smartphone desta gama tem câmara dupla é uma mera estratégia de marketing. Já testámos modelos suficientes para perceber que o tão desejado efeito de fundo desfocado não será conseguido através destas câmaras de baixa gama, e o que temos não é nada mais que uma manipulação pobre da imagem por software.
Ainda assim, as imagens captadas pelo Umidigi A1 Pro são boas, com uma distância focal mínima de 7 a 8 cm. Há que notar, no entanto, que a captação de algumas cores não é feita da forma mais desejável, mas nada que comprometa o resultado final. O A1 ainda permite fazer zoom digital até duas vezes.
A câmara frontal não surpreende nas selfies.
Zoom 2X (digital)
Câmara frontal
Câmara traseira
Bateria
O Umidigi A1 Pro vem equipado com uma bateria de 3180 mAh que lhe garante uma autonomia de 1 dia, com uma utilização normal a intensiva. Através do teste de autonomia da app PC Mark, conseguiu 6 horas e 12 minutos num consumo intensivo dos 80 aos 20%, o que não é nada de extraordinário.
O teste de carregamento, na primeira meia hora carrega cerca de 30% e demora 1h50 a carregar na totalidade, tal como se pode ver pelo gráfico. O teste é sempre feito com o carregador e cabo originais, fornecidos pelo fabricante.
Veredicto
O Umidigi A1 Pro leva uma nota positiva na nossa análise, face ao preço a que está disponível. Não estamos perante um smartphone muito rápido e é verdade que apresenta algumas transições mais demoradas e em jogos com maior detalhe gráfico não tem o melhor desempenho, mas todas as tarefas mais básicas são cumpridas sem problemas.
A câmara dupla não funciona como esperado, no entanto, os resultados em fotografia e vídeo são bons e ajustados à gama onde se insere. Em termos de autonomia, face à capacidade da bateria, não existe nenhum aspeto negativo a apontar.
O Umidigi A1 Pro está disponível a partir de 85€, com envio gratuito sem alfândega (método de envio "linha prioritária") e garantia de 2 anos.
O Pplware agradece à Umidigi a cedência do Umidigi A1 Pro para análise.
Este artigo tem mais de um ano
Tendo este modelo 3gb de RAM, e estando equipado com o android 8.1 e com o novissimo e excelente soc de entrada da mediatek, o mtk6739, não me admiro mesmo nada que cumpra com o exigido nas tarefas diárias.
Já o anterior soc de entrada o mtk6737 a 1,3ghz era e é uma escolha válida é capaz para dispositivos de entrada.
Acho pena só mesmo não trazer os 32gb de rom é uma bateria um bocadinho melhor.
Entradas de gama sem ser com mediatek só mesmo xiaomi, certo? Pelo que tenho visto são os únicos com snapdragon
Há outras marcas menos conhecidas que usam tb. Mas regra geral nesta gama snapdragon ou mediatek não há grandes diferenças perceptíveis. Aliás como mediatek é mais barato de produzir, os preços dos tlms tendem a ser mais baratos, ou então pelo mesmo preço consegues outras cenas melhores. Mas depende muito de marca pra marca, e é muito difícil bater Xiaomi em temos de relação preço qualidade.
gostava que fizessem analise ao Umidigi Z2
Comprei um destes para a minha mulher, e é como dizem para utilização normal é um excelente telemóvel e a bateria consegue durar 1 dia e meio, as únicas notas menos positivas são o peso (198g com a capa que trás) e não ter led de notificação.
Obrigado pelo teu feedback! 😉
E como funciona a garantia no caso de haver algum problema? Quais são os procedimentos?
Compras outro telemovel….isto tambem nao é para durar…muito