Porto: Hackers ganham milhão de euros com esquemas fraudulentos
A Polícia Judiciária (PJ) realizou, na Área Metropolitana do Porto, uma operação policial para execução de 23 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de detenção, por indícios da prática de crimes informáticos e económico-financeiros transnacionais, que permitiram ganhos ilícitos superiores a um milhão de euros.
PJ: dinheiro obtido através desta prática ilícita tinha proveniência em bancos portugueses
A investigação da Diretoria do Centro iniciou-se no corrente ano e visava um grupo organizado transnacional que se dedica à prática dos crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, através de modus operandi conhecidos como “Phishing” e “CEO Fraud”.
Refira-se que as campanhas de “CEO Fraud” caracterizam-se, essencialmente, pelo envio de emails ou mensagens de texto em que um agente malicioso, fazendo passar-se por uma entidade relacionada de alguma forma com a organização alvo, faz pedidos de natureza financeira a colaboradores dessa mesma organização, podendo conduzir estes a realizar transferências bancárias para contas associadas ao atacante.
Foi possível concluir que o dinheiro obtido através desta prática ilícita tinha proveniência em bancos portugueses, burlando várias empresas portuguesas.
O dinheiro circulava através de contas nacionais, especificamente criadas para rececionar estes fundos, que eram imediatamente dissipados para outras contas bancárias nacionais e estrangeiras ou utilizados para aquisição de artigos de elevado valor ou de luxo.
A operação “e-Phishing” contou ainda com a colaboração da Diretoria do Norte, do Departamento de Investigação Criminal de Braga e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática.
Notícia de ontem: Presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) demite-se na sequência de uma fraude de que o organismo foi alvo e que terá lesado os cofres públicos em 2,5 milhões de euros, um caso que está a ser investigado pela Polícia Judiciária. Em causa estão três transferências bancárias para o pagamento a uma empresa tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade. Foi descrita como uma das burlas informáticas mais comuns, conhecida como fraude CEO. Foram também afastados outros dirigentes com responsabilidades neste processo.
Por certo vigoram regras que impedem a digitação nos pagamentos dos NIB/IBAN, que têm que ser extraídos de “ficheiros mestre”, sujeitos a protocolos apertados para autorizar alterações e para as efetuar e controlar. Alguém se desmazelou. A fraude CEO conta com isso.
Nem quero imaginar as terríveis consequências que os responsáveis por isto irão suportar.
Até tremo com pena deles…
o presidente demitiu-se e pronto…
Com os milhares de milhões de salgados, taps, e outros, nada de novo…
Notícia de última hora – estão a ser investigados e, alguns dos casos que citas, já têm setença dada…
Hora de te actualizares e actualizares o chip que te leva a não evoluir no pensamento…
Hackers nao será bem o termo correcto. Será mais azeiteiros a tirar partido da ignorância dos outros.
Como dizia no JN.. “fhishing” !!
Uma questão, como é possivel, conseguir um emprestimo de uma cofidis ou similar, sem qualquer tipo de assinatura?